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segunda-feira, 16 de abril de 2018

Cientistas desenvolvem por acaso enzima devoradora de plástico

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Mais de oito milhões de toneladas do material são descartadas nos oceanos por ano.

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France Presse
Por France Presse 
Postado em 16 de abril de 2018 às 22h35m 


Mais de 8 milhões de plásitcos são descartados todos os anos nos oceanos (Foto: H. Hach/Pixabay) 

Cientistas britânicos e americanos produziram acidentalmente uma enzima devoradora de plástico que poderia, eventualmente, ajudar a resolver o problema crescente da poluição gerada por este material, revelou um estudo publicado na segunda-feira (16), do qual participaram pesquisadores da Unicamp.

Mais de oito milhões de toneladas de plásticos são descartadas nos oceanos do mundo todos os anos e há uma preocupação crescente com as consequências contaminantes deste produto derivado do petróleo para a saúde humana e o meio ambiente.

Apesar dos esforços de reciclagem, a maior parte dos plásticos permanece por centenas de anos no meio ambiente, e por isso cientistas buscam melhores formas de eliminá-lo.

Pesquisadores da Universidade de Portsmouth e do Laboratório de Energias Renováveis do Departamento de Energia dos Estados Unidos decidiram se concentrar em uma bactéria encontrada na natureza, descoberta no Japão há alguns anos.

Cientistas japoneses acreditam que a bactéria tenha evoluído recentemente em um centro de reciclagem de rejeitos, uma vez que o plástico não existia até os anos 1940.

Conhecida como Ideonella sakaiensis, ela parece se alimentar exclusivamente de um tipo de plástico conhecido como polietileno tereftalato (PET), usado amplamente em garrafas plásticas. 

Uma mutação útil
O objetivo dos cientistas era compreender o funcionamento de uma destas enzimas - denominada PETase ao compreender sua estrutura.

"Mas eles acabaram dando um passo à frente e desenvolveram acidentalmente uma enzima ainda mais eficiente em decompor plásticos PET", destacou o estudo, publicado no periódico científico americano Proceedings of the National Academy of Sciences.

Usando um raio-X superpotente, eles conseguiram produzir um modelo tridimensional em altíssima resolução da enzima.

Empregando a modelagem de computador, cientistas da Unicamp e da Universidade da Flórida descobriram que a PETase era similar a outra enzima, a cutinase, encontrada em fungos e bactérias.

Uma parte da PETase, no entanto, era um pouco diferente e cientistas supuseram que esta era a parte que permitia a degradação do plástico.

Eles, então, submeteram à mutação o local ativo da PETase para fazê-la se parecer mais com a cutinase e descobriram de forma inesperada que a enzima mutante era mais eficiente do que a PETase natural em decompor o PET.
Plásticos ficam por centenas de anos no ambiente sem desintegrar (Foto: Andrew Martin/Pixabay) 
Os pesquisadores afirmam estar trabalhando agora em melhorias desta enzima, na esperança de eventualmente permitir seu uso industrial na decomposição de plásticos.

"A sorte frequentemente desempenha um papel significativo na pesquisa científica de base, e nossa descoberta não é uma exceção", afirmou um dos autores do estudo, John McGeehan, professor da escola de Ciências Biológicas de Portsmouth.

"Embora o aperfeiçoamento seja modesto, esta descoberta inesperada sugere que há espaço para mais melhorias destas enzimas, aproximando-nos de uma solução de reciclagem para a crescente montanha de plásticos descartados", acrescentou. 
     Post.N.\8.254 
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As previsões certeiras sobre a ciência feitas pelo escritor Arthur C. Clarke há 50 anos

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Britânico Arthur C. Clarke morreu em 2008, mas continua sendo um dos mais vendidos escritores de ficção científica.

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BBC
Por BBC 


Arthur C. Clarke morreu em 2008, mas continua sendo um dos mais vendidos escritores de ficção científica.

Seu conto "The Sentinel", publicado em 1951, inspirou o filme de Stanley Kubrick "2001: Uma Odisséia no Espaço", de 1968.

Escritor e inventor, o britânico era famoso também por suas previsões sobre a tecnologia do futuro.
Suas previsões para o futuro eram ridicularizadas, mas ele sempre riu por último (Foto: BBC)
Chegou a ser ridicularizado por elas, mas hoje muita gente admite que ele estava certo.

Sobre as telecomunicações, por exemplo, Clarke disse: "Essas coisas vão tornar possível um mundo onde poderemos estar em contato instantâneo um com outro, onde quer que estejamos". 
"A tecnologia por satélite deu ao mundo TV, telefones e internet", acrescenta.
Em relação às cirurgias remotas, falou: "Estou falando sério quando sugiro que um dia teremos neurocirurgiões em Edimburgo (Escócia) operando pacientes na Nova Zelândia."

Suas previsões sobre o futuro eram ridicularizadas, mas ele sempre riu por último (Foto: BBC) 

A primeira cirurgia remota bem-sucedida foi realizada em 2001 por cirurgiões em Nova York.
O paciente estava a 6 mil km de distância, na cidade francesa de Estrasburgo.


Sobre a inteligência artificial, Clarke fez uma previsão mais catastrofista. 

"Os habitantes mais inteligentes do mundo no futuro não serão homens ou macacos. Serão máquinas. E, por fim, vão acabar superando seus criadores."
Clarke morreu em 2008, em sua casa no Sri Lanka (Foto: BBC) 

De carros sem motoristas a assistentes de voz, a inteligência artificial (IA) mudou a sociedade moderna.

Mas os seres humanos permanecem firmemente no comando, pelo menos por agora.
Clarke morreu em 2008, em sua casa no Sri Lanka. 
     Post.N.\8.253 
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domingo, 15 de abril de 2018

Em ‘fábrica do futuro’, robôs, exoesqueletos e simulação virtual ajudam na montagem de carros

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Fábrica da Fiat em Betim (MG) usa na linha de produção tecnologia da 4ª Revolução Industrial, algo que menos de 2% das empresas fazem.

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Por Pedro Gonçalves e Helton Simões Gomes, G1, Belo Horizonte e São Paulo 


Enquanto a Quarta Revolução Industrial, a nova onda tecnológica que derruba barreiras entre produção física e mundo digital, ainda é ficção científica para a maioria das empresas brasileiras, há indústrias em que máquinas "conversando" entre si e sistemas virtuais para desenhar novos produtos já fazem parte do dia a dia. O G1 visitou uma dessas "fábricas do futuro", o polo automotivo da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG) (veja vídeo abaixo).

O futuro já chegou, diz Mateus Silveira, responsável pela área de inovação da FCA, citando frase do escritor William Gibson, de romances de ficção cientifica como "Neuromancer".
Vídeo: Como seria uma 'Fábrica do Futuro'?
Vídeo: Como seria uma 'Fábrica do Futuro'?

Inaugurada em 1976, a planta mineira é a segunda maior fábrica da FCA no mundo e é capaz de produzir quase 1 milhão de veículos por ano. Por lá, funcionários já usam exoesqueletos, robôs trabalham lado a lado com humanos e há carros que existem só no mundo virtual antes de ganharem vida na linha de montagem.

Todos esses processos são identificados por empresários e economistas como fenômenos de um novo modelo de produção, que ganhou a denominação de Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0.
A nova onda industrial é dominada por equipamentos inteligentes. Eles podem se adaptar automaticamente a uma alteração na linha de montagem e interagem em um ambiente em que a produção começa no ciberespaço, onde produtos inteiros são construídos digitalmente.

No Brasil, apenas 1,6% das indústrias integra todas suas áreas com tecnologia e já está na onda da Quarta Revolução Industrial, segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Robô colaborativo
Marcello Marucci, responsável pelos robôs da FCA para América Latina, diz que, com a Indústria 4.0, surge um novo conceito de automação, que elimina a distância entre robôs e humanos.São robôs colaborativos, não substitutivos [do trabalhador]. Ou seja: é o terceiro braço do operador, não vai substituir uma pessoa, destacou.

Os robôs colaborativos da planta de Betim trabalham ombro a ombro com funcionários na montagem dos carros. Fazem desde atividades que exigem inteligência artificial, como calcular o tamanho das peças por meio da análise de imagens, até o serviço braçal, como apertar parafusos e servir peças. Segundo Marucci, são cerca de 1,1 mil dessas máquinas, uma para cada 18 humanos trabalhando na fábrica.

Fábrica virtual
Perto dali, em vez de colocar a mão na massa, funcionários vestem óculos de realidade virtual para navegar por uma réplica virtual da fábrica. Na sala de simulação virtual, eles identificam riscos de erros.

A gente consegue replicar toda a parte de montagem do carro e toda a condição do operador montando", diz Eric Baier, especialista na área.

"Dá pra ganhar em qualidade para os nossos carros e conforto para os nossos colaboradores, identificando se está difícil de enxergar a peça, se está fácil para você montar, se tem acesso à máquina, se tem risco de segurança para o operador. A gente consegue prever tudo isso virtualmente."
Foi em uma dessas simulações que a Fiat percebeu que a montagem dos modelos Mobi e Argo iria exigir que os funcionários se posicionassem de forma torturante. Decidiram adotar o exoesqueleto, um acessório que fica acoplado ao corpo do trabalhador para dar maior conforto a ombros, coluna e pernas.

"Nós começamos a buscar solução e encontramos no Exército norte-americano uma primeira aplicação do equipamento", diz Izoniel Fajardo, fisioterapeuta da empresa.

O pessoal do chão de fábrica aprovou. O operador Diovane de Souza Vieira conta que já usa o exoesqueleto há quatro meses. "Eu sentia um certo desconforto por ter de curvar a coluna. Hoje eu consigo fazer a metade da minha atividade sentado e fico na altura exata onde eu tenho que fazer a fixação, relatou o trabalhador.

Segundo Fajardo, dar maior ergonomia aos funcionários aumenta a produtividade. Por isso, a FCA, que já conta com oito exoesqueleto em Betim, quer comprar outros 19, ainda que o equipamento não seja dos mais baratos. Cada um custa US$ 5 mil.
A simulação virtual não é usada apenas para desenvolver novos veículos ou esmiuçar os processos envolvidos na linha de produção. A FCA mantém um laboratório para desenhar soluções para a infraestrutura do trânsito nas cidades sem que qualquer carro tenha que sair às ruas.

Primeiro a ser desenvolvido no Hemisfério Sul, o sistema é uma plataforma que realiza todos os movimentos de um veículo real mas pode ser posicionado em qualquer estrada do mundo. A reportagem do G1 testou a plataforma.

O cockpit é equipado com sistemas de áudio, que reproduz sons do motor, e de frenagem, que replica as reações dos pneus com o solo. Na dianteira, há uma tela curva, com ângulo de visão de 230°, que mostra a visão da pista.

Os movimentos do cockpit são integrados às imagens da tela e alinhados com os comandos realizados pelo motorista, guiados em tempo real pelos instrumentos da sala de controle.

Em vez de fazer uma obra e só depois testar com o próprio trânsito, eu posso ver isso aqui no simulador. Economizo e tenho mais assertividade na execução, afirma Toshizaemom Noce, supervisor de inovação do Centro de Simulação de Dinâmica Veicular (SIMCenter), que funciona em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
     Post.N.\8.252 
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