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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Freio nos repasses à Previdência


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De olho no superávit primário, governo adia pagamentos de até R$ 10 bilhões
BRASÍLIA - Para fechar as contas neste ano, com as despesas crescendo acima das receitas, o governo está fazendo malabarismos e manobras que afetam o caixa da Previdência e outras áreas essenciais. 
Virou praxe trabalhar com projeções de despesas subestimadas, como no seguro desemprego e aposentadorias. 

Embora negue, o Tesouro Nacional continua recorrendo à chamada contabilidade criativa para obter superávit primário (economia para pagamento de juros da dívida pública) e vem segurando repasses obrigatórios e devidos à Previdência, ao programa Minha Casa Minha Vida, ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e até ao Bolsa Família. O total de adiamentos chega a R$ 10 bilhões.

No caso da Previdência, o Tesouro negociou com o Conselho Federal de Justiça para pagar os precatórios devidos aos aposentados em novembro e, assim, a despesa, tradicionalmente registrada em abril, só vai aparecer nas contas em dezembro, depois das eleições, reduzindo o déficit do INSS até lá em mais de R$ 3 bilhões.

Na proposta orçamentária enviada ao Congresso na semana passada, os ministérios da Fazenda e do Planejamento desconsideraram a projeção de custos do Ministério do Trabalho para o seguro desemprego, de R$ 35,1 bilhões, e o abono salarial (PIS), estimado em R$ 16,7 bilhões, em 2014. 

No texto, a previsão de gastos com o seguro ficou em R$ 27,7 bilhões e com o abono, em R$ 15,2 bilhões. A área econômica insistiu num déficit de R$ 40 bilhões para a Previdência, contra R$ 49,9 bilhões em 2013. A estimativa do Ministério da Previdência, também descartada, era de um resultado negativo na casa dos R$ 50 bilhões neste ano.

Levantamento da Consultoria de Orçamento da Câmara, com base em dados do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira), mostra que, em janeiro, o Tesouro rolou para o mês seguinte 5,66% dos desembolsos programados. Em fevereiro, o percentual subiu a 18,9% e, em março, ficou em 10,86%.

Segundo fontes do governo, nos últimos meses, o Tesouro também vem adiando os repasses aos bancos para cobrir pagamentos a aposentados que recebem benefícios de até um salário mínimo, deixando o mês virar para fazer os depósitos. Em fevereiro, conseguiu aliviar o déficit da Previdência em R$ 2 bilhões com esta manobra; em janeiro, em R$ 3 bilhões.

No Minha Casa Minha Vida, uma da bandeira do governo, desde dezembro, o Tesouro atrasa os pagamentos às empresas contratadas na faixa 1 (para renda de até R$ 1.600). Realizados em até dois dias após a medição da obra pela Caixa, os desembolsos passaram a acontecer com até 30 dias de atraso. 

Depois que as queixas do setor vieram a público, o Tesouro se comprometeu a quitar a dívida em até 15 dias após a medição, a partir deste mês. Mas há dúvidas se a promessa será cumprida.

Fontes do Conselho Deliberativo do FAT (Codefat) afirmam que o Fundo está virando todo os meses devendo à Caixa cerca de R$ 1 bilhão. Isto porque o banco paga o seguro desemprego aos beneficiários. Além disso, o Codefat só repassa os valores no mês seguinte, porque o Tesouro está segurando as transferências.

- Há uma queda de braço com a Fazenda. O jogo está pesado. As projeções da Fazenda são irreais, as despesas estão subestimadas e as receitas, superestimadas. Mandaram a gente arrochar - confidenciou um interlocutor, acrescentando que ouve as mesmas queixas de colegas de outras áreas, que cuidam do Bolsa Família, por exemplo.

A suspeita da Consultoria de Orçamento da Câmara é que a demora nos repasses do Tesouro aos bancos esteja sendo compensada pelo atraso das transferências que as instituições financeiras fazem aos municípios, por exemplo, no caso dos royalties. 

Caso isso esteja acontecendo, os municípios estão pagando a conta, disse o consultor de Orçamento e Fiscalização Financeira, Francisco Lúcio Pereira Filho.

O presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados (Cobap), Warley Martins, disse que vai acionar os advogados da entidade, na tentativa de reverter o adiantamento do pagamento dos precatórios aos aposentados:
- Não podemos concordar com a medida. Alguns aposentados estão esperando há dez anos para receber. Muitos já morreram . Isso não é justo.

O Tribunal de Contas da União (TCU) está de olho na contabilidade criativa do governo e ameaça não aprovar as contas do governo de 2013, no próximo mês, se não forem seguidas as recomendações dadas anteriormente. O foco de preocupação dos técnicos do Tribunal é com os gastos com aposentadoria - um item de fundamental importância do ponto de vista das contas públicas. 

No ano passado, o regime geral (INSS) registrou déficit de R$ 51,2 bilhões, já considerando a inflação (INPC) e o regime próprio (funcionários públicos), outro rombo de R$ 62,7 bilhões. Este valor representa 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

O gasto com aposentadoria é o segunda rubrica de pressão no balanço das contas da União, depois da dívida pública. Oficialmente, os Ministérios envolvidos negam a existência de pressão da Fazenda, bem como atraso no repasse de verbas. A assessoria de imprensa da Fazenda foi procurada, mas não se manifestou.

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Uma em cada 11 cidades do país tem uma homônima


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Cinco estados possuem uma Bom Jesus, a campeã de registros.
País também tem as ‘famosas’ Nova Iorque, Barcelona e Buenos Aires.

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28/04/2014 06h35 - Atualizado em 28/04/2014 06h38
Postado às 08h30m
Thiago Reis Do G1, em São Paulo
Cidades homônimas (Foto: Arte/G1)
Uma em cada 11 cidades do país tem em outro estado um município com o nome idêntico ao seu. São 505 das 5.570. É o que mostra um levantamento feito pelo G1 com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A cidade com mais homônimas é Bom Jesus . Cinco estados possuem um município com esse nome: três no Nordeste (PB, PI e RN) e dois no Sul (RS e SC).

São Francisco e Santa Inês estão entre as cidades com quatro nomes iguais espalhadas pelo país. São 32 ao todo. Já Belém faz parte do grupo das com três exemplares (60 no total). Outros 408 municípios são “gêmeos”.

Não há cidades homônimas em um mesmo estado e, desde 1984, uma lei determina a consulta ao IBGE na criação ou na alteração para que um nome já existente em todo o Brasil não seja adotado.

Para a professora Patrícia Carvalhinhos, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, uma das explicações para o alto número de cidades com nome igual é o modo de povoação.

“Na época do Marques de Pombal, por exemplo, havia uma política instituída de transformar nomes de aldeias indígenas em nomes de cidades portuguesas. Muitas dessas homônimas foram criadas assim, especialmente no Nordeste.” 

Ela ressalva, no entanto, que é preciso analisar caso a caso para se chegar à origem dos nomes.
O fenômeno não está restrito ao Brasil. Nos EUA, por exemplo, pelo menos 35 estados contam com um município com o nome Springfield (cidade-tema do seriado “Os Simpsons”).

Segundo Patrícia, que ministra a disciplina “Toponímia geral e do Brasil”, como não há uma proximidade territorial, é difícil que surjam problemas devido à semelhança, o que costuma ocorrer com ruas, por exemplo.

“A própria população desenvolve na oralidade artifícios para fazer a diferenciação. Quando se fala em Rio, por exemplo, todo mundo sabe que é Rio de Janeiro e não outra cidade precedida por Rio”, diz.

Sobre a campeã Bom Jesus  e as vice-líderes São Francisco, Santa Inês, entre outras, a professora da USP diz que muitas cidades surgiram em locais focos de devoção.
“Além disso, houve no Brasil uma tentativa de enfraquecer nomes indígenas, colocando um vocábulo católico, como uma catequização”, afirma Patrícia.

De acordo com o levantamento do G1, 543 cidades (ou 10% do total) têm um nome com os prefixos ‘santa’, ‘santo’ ou ‘são’.
Presidentes da República também são alvo de inspiração. Há uma Presidente Juscelino no MA e uma em MG, uma Presidente Dutra na BA e uma no MA, uma Presidente Bernardes em MG e uma em SP e uma Presidente Médici no MA e uma em RO. Espírito Santo e Tocantins também possuem uma Presidente Kennedy.
Às vezes, apenas uma letra diferencia os nomes, como Areia e Areial, ambos na Paraíba (PB). Existem uma Presidente Castelo Branco, com um "l', no Paraná, e uma Presidente Castello Branco, com dois "l', em Santa Catarina, que não entram na conta das homônimas.
Cidades - nomes (Foto: Arte/G1)
Cidades ‘famosas’
O país conta ainda com homônimas de cidades famosas no mundo. É possível, por exemplo, conhecer Barcelona (RN), Buenos Aires (PE) e Nova Iorque (MA) sem ter que viajar para fora do Brasil. 


Também não é necessário tirar passaporte para visitar “países” como Equador (RN), Colômbia (SP), Costa Rica (MS), Macedônia (SP) e Tailândia (PA).

Patrícia diz que, nesses casos, a nomeação obedece a “diferentes critérios”. “Já vi uma reportagem com o prefeito de Nova Iorque dizendo que esperava que o nome impactasse no crescimento da cidade, como se houvesse uma relação mágica. 

Então pode existir uma vontade de vir a ser. Em outros casos, pode ser uma homenagem. No caso de Osasco (SP), o fundador, Antonio Agu, era da cidade de Osasco, na Itália, e quis fazer uma deferência à terra natal.”
Foi na capela de Santo Antônio, na entrada de Buenos Aires, que padre comparou clima das cidades (Foto: Katherine Coutinho / G1)
Foi na capela de Santo Antônio, na entrada de
Buenos Aires (PE), que padre comparou clima da
cidade com a da capital argentina (Foto: Katherine
Coutinho/G1)

Em Buenos Aires (PE), as referências estão por toda a parte. A cidade tem até dois times de futebol chamados River Plate e Boca Juniors.
Já em Barcelona (RN), o nome não tem nada a ver com a gêmea da Catalunha. 

Ele foi dado em razão de um seringal na Amazônia que havia recebido a denominação. Mas a prefeitura diz que professores de uma universidade espanhola já estiveram na cidade para estudar a homônima.

Entre os nomes de cidades no Brasil, a natureza também ganha destaque. Arco-Íris, Céu Azul, Flores, Lagoa, Mata e Cachoeira são alguns exemplos. Nomes excêntricos também não faltam, como Venha-Ver (RN) e Não-Me-Toque (RS).

Banco de nomes
Há três anos, o IBGE criou o Banco de Nomes Geográficos do Brasil. Além das cidades, há vilas, povoados e outros nomes geográficos do país com a história e um mapa cartográfico de cada um. Em processo de construção, ele já conta com 55 mil registros.


“O estudo dos processos de denominação e das origens e motivações dos nomes geográficos, bem como a valorização, preservação e divulgação do conhecimento sobre o conjunto de nomes geográficos de um país é uma grande contribuição para a soberania deste e para o conhecimento de sua cultura e história, contribuindo para uma maior autoestima de seus cidadãos”, afirma a pesquisadora Vania Nagem, do Centro de Referência em Nomes Geográficos do órgão.

Segundo ela, “é possível identificar padrões de produção econômica e até o tipo de vegetação existente em determinada época em determinado local”. “Como ilustração, dá para citar a grande variedade de nomes relativos ao tropeirismo ao longo das rotas dos tropeiros no Sul do Brasil, em São Paulo e em Minas Gerais.”


Patrícia, da USP, concorda que a importância do nome vai além. “É muito mais que um dado identificador, que é sua função primeira. Eu luto para firmar no Brasil o conceito de considerar o nome do lugar como uma herança cultural imaterial. 

Nele existe não apenas o modo como o povo enxergava aquele local há séculos, mas marcas de morfologia, de oralidade. É um patrimônio, como o folclore, a música”, diz.

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domingo, 27 de abril de 2014

‘A TV não faz mal para as crianças’, diz pesquisador


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Ganhador da medalha John Bates Clark, o professor da Universidade de Chicago Matthew Gentzkow diz que a televisão traz benefícios ao desenvolvimento infantil

Matthew Gentzkow: “Em famílias que não têm o inglês como língua nativa, por exemplo, a TV expõe a criança ao idioma de modo único”.
Foto: Divulgação / / Foto Divulgação
Matthew Gentzkow: “Em famílias que não têm o inglês como língua nativa, por exemplo, a TV expõe a criança ao idioma de modo único”. Divulgação / / Foto Divulgação
RIO - As contribuições para o entendimento da mídia sob a ótica econômica deram a Matthew Gentzkow, professor da Universidade de Chicago (EUA), lugar de destaque no rol de grandes pensadores americanos. 

Entre suas obras está um estudo que comprova estatisticamente os benefícios da televisão para o desenvolvimento infantil, o que contradiz grande parte das pesquisas na área. 

Na semana passada, ele foi agraciado com a medalha John Bates Clark, concedida pela Associação Americana de Economia, que o coloca, aos 38 anos, entre vencedores do Prêmio Nobel como Paul Samuelson e Milton Friedman.

Você relaciona o início das transmissões televisivas, na década de 1940, com o aumento das notas escolares. É possível afirmar que a TV faz bem para as crianças?
A forma mais correta seria dizer que, ao contrário do que dizem pesquisas realizadas nas últimas décadas, a TV não faz mal às crianças. E mais, o estudo aponta indícios de que a televisão pode ter efeitos benéficos no desenvolvimento infantil, especialmente para os que vivem em ambientes desfavoráveis. 

Se você olhar para filhos de mães com baixo nível de escolaridade, de minorias étnicas ou de famílias que não têm o inglês como língua nativa, os benefícios são bastante significativos.

Estaria a televisão substituindo ou reforçando a educação de casa?
Exatamente. A mensagem que tiramos do estudo é que você não pode refletir sobre a televisão sem se preocupar com o que ela está substituindo. Em famílias que não têm o inglês como língua nativa, por exemplo, a TV expõe a criança ao idioma de modo único.

Mas é comum vermos estudos dizendo que a TV é ruim para as crianças.
Muitos dos críticos à exposição das crianças aos programas são altamente educados. Para eles, a escolha talvez seja entre ver TV ou ir ao museu, ler livros, resolver problemas matemáticos. Pais com alto grau de instrução têm meios para fornecer atividades culturalmente ricas.

Como a pesquisa foi elaborada? E quais os principais resultados?
Para medir a exposição das crianças à TV, adotamos o início das transmissões no país. Por exemplo, uma criança nascida em 1947 em Denver teve acesso à televisão aos cinco anos, mas em Seattle as transmissões começaram em 1948. 

Depois cruzamos esses dados com resultados escolares de 300 mil alunos para verificar o impacto da televisão no desenvolvimento. O que percebemos é que os que tiveram mais tempo de vivência com a TV tiveram notas significativamente melhores.

Mas os resultados ainda são válidos?
Eu acredito que os efeitos não mudaram tanto. Temos que ter cuidado ao trazer os resultados para os dias atuais, porque o conteúdo mudou, as alternativas à TV se multiplicaram. 

Mas eu suspeito que eles ainda sejam válidos, principalmente para as crianças que vivem em condições desfavoráveis. E, com o aumento da qualidade dos programas educativos, os benefícios podem ser ainda mais contundentes.

Em outro estudo, você descobriu que, ao contrário do que se acredita, os donos dos jornais americanos têm pouca influência na inclinação ideológica dos veículos. Quem manda são os leitores.
A pesquisa tem duas partes. A primeira foi para medir as inclinações ideológicas de centenas de jornais americanos pela análise dos textos publicados. A segunda era para entender por que alguns jornais são mais conservadores do que outros. 

Pensamos em duas hipóteses: uma é que o jornal é um produto qualquer, como um sorvete; já a outra é que o mercado de mídia é muito diferente, não guiado por motivações econômicas, mas por preferências políticas. 

O que encontramos é que os jornais escolhem o conteúdo da mesma forma que os fabricantes de sorvetes decidem os sabores. O modelo econômico tradicional explica muito do que lemos diariamente, e não vemos evidências de que os controladores tenham influência direta no conteúdo.

Pela sua obra, é possível perceber seu gosto por temas controversos. Existe essa preferência?
Não diria que são controversos. Eu apenas uso os dados para analisar o que acontece no mundo real. Eu tenho interesse particular em estudar assuntos sobre os quais, eu suspeito, as pessoas dizem coisas incorretas. No caso do impacto da TV nas crianças, não imaginava os resultados. Fiquei surpreso.

O que representa para você ser incluído entre os maiores economistas americanos?
É uma grande honra, sobretudo por vir de colegas de profissão. Agora tenho de trabalhar ainda mais.

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