Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Impostômetro atingiu marco de R$ 500 bilhões nesta terça (Foto: Reprodução)
O valor pago pelos brasileiros em impostos federais, estaduais e municipais no ano soma R$ 500 bilhões. A marca foi registrada nesta terça-feira (15), por volta das 7h, segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
No ano passado, o mesmo valor foi registrado um dia depois, no dia 16 de abril, o que aponta para uma estabilidade na arrecadação em 2014. “O nosso desempenho atual mostra que arrecadamos mais e crescemos menos. Grande parte dos impostos recolhidos vão para cobrir gastos e custeios da máquina pública. E sobra pouco para investir em infraestrutura, em segurança, em saúde”, disse, em nota, Rogério Amato, que preside a ACSP e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). O painel eletrônico que calcula a arrecadação em tempo real está instalado na sede da associação, na Rua Boa Vista, região central da capital paulista. O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro. Na ferramenta, criada em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando em impostos. Também se pode fazer comparações do que os governos poderiam fazer com o dinheiro arrecadado, como quantas cestas básicas se poderia fornecer e quantos postos de saúde poderiam ser construídos. O Impostômetro encerrou o ano de 2013 com a marca recorde de R$ 1,7 trilhão.
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou, na noite de segunda-feira (14), a nota de crédito de mais nove bancos brasileiros. No mês passado, a agência já havia reduzido a classificação de outras 13 instituições financeiras, incluindo grandes bancos estatais e privados, seguradoras e o BNDES.
A lista dos bancos com notas rebaixadas nesta segunda é de instituições de porte médio: Banco ABC Brasil; BTG Pactual; Banco Fibra, Banco Indusval, Banco Intermedium, Banco Mercantil do Brasil, Banco Pan, Banco de Brasília (BRB) e Paraná Banco. Oito dos bancos rebaixados nesta segunda haviam sido colocados sob observação com implicações negativas e foram removidos da lista. Outros cinco bancos tiveram seus ratings reafirmados. O rebaixamento das notas das instituições segue o corte no rating do Brasil, ocorrido em março No último dia 24, a agência americana baixou a classificação do país de "BBB" para "BBB-", a faixa mais baixa da categoria "grau de investimento". Segundo a Standard & Poor's, a forte expansão do crédito em meio ao crescimento econômico menos favorável, o maior apetite por risco principalmente dos bancos públicos, e as distorções de mercado conforme visto na deterioração da rentabilidade têm enfraquecido a qualidade de crédito em geral do sistema financeiro brasileiro. "Consideramos que esses bancos enfrentam agora condições operacionais mais apertadas, as quais acreditamos enfraqueceram seus perfis financeiros, sobretudo em termos de qualidade dos ativos e capital e rentabilidade. Esses efeitos combinados nos levaram a rebaixar os ratings de nove bancos", diz a agência em nota. |||---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||
Publicitário por formação, o paulista Henry Gosuen percebeu um dia que, como tantas outras pessoas, estava na profissão errada. Apaixonado por games, estudou por conta própria o ofício e no último ano se dedicou sozinho – programação, arte e trilha sonora – à produção de "North Wind: Trilo da Consciência", lançado em março para iPad (clique aqui). O resultado é um jogo que alia uma mecânica criativa de reorganização de cenários com uma particular sensação de estranheza. Assista ao vídeo acima. "North Wind" mistura elementos de plataforma e RPG, mas com a adição de um recurso que se assemelha a um quebra-cabeça de cenários. Ao invés de avançar lateralmente por fases, digamos, "prontas", você precisa combinar partes de oito mundos diferentes na mesma tela para criar um caminho pelo mapa. O game divide a tela do iPad horizontalmente em três. Com uma "arrastada" em uma dessas áreas, a floresta que levava a uma sala sem saída é substituída por um mundo de gelo com um botão para apertar, por exemplo.
Em 'North Wind', jogador precisa combinar partes de cenários para avançar no game (Foto: Divulgação/Henry Gosuen)
Essa mecânica dispensa a linearidade excessiva de muitos games 2D e dá uma sensação de liberdade revigorante ao jogador, permitindo que ele descubra sozinho o trajeto certo para continuar a aventura. É claro que, no fim das contas, nem todos os caminhos levam a algum lugar e existe uma ordem correta para completar o jogo. Mas isso só é constatado após rearranjar e percorrer os vários cenários em uma busca constante pela luz no fim do túnel, fato que se encaixa bem à narrativa fragmentada e surreal do jogo. É um princípio simples, mas que traz sofisticação. Surreal, aliás, é o nome do meio de "North Wind". Tudo no jogo tem uma nuance de bizarro. Das texturas que parecem ter sido emprestadas de um "Alex Kidd" obscuro ao fato de o protagonista, em alguns momentos, se assemelhar a um homem nu de salto alto, o game é uma verborragia de estranhezas que, em conjunto, tornam a experiência instigante e ainda mais única. Pegue o enredo, por exemplo. Você assume o papel de Dir, um guerreiro em busca de sua mentora, a amazona Makayla. Logo no início do jogo, no entanto, ela é destruída por uma mandrágora e sua comparsa, mas Dir não se recorda disso. Óbvio, pois ele perdeu a memória durante o combate enquanto virava um homem-raposa. O jogo tem seus problemas técnicos. A movimentação de pulo de Dir não é o que podemos chamar de "precisa" e o uso de "encostadas", e não golpes de verdade, para derrotar os adversários pode soar aleatório ou improvisado demais. Mas isso não atrapalha a excitante sensação de ponto de interrogação causada por "North Wind", que tem também uma trilha sonora "chiptune" sombria e empolgante. Com pouca lógica e explicações, o game se torna uma experiência bem particular e diferente do que geralmente vemos em jogos de smartphones e tablets. Por que não temos mais coisas assim?
'North Wind: Trilo da Consciência' (Foto: Divulgação/ Henry Gosuen)
"North Wind: Trilo da Consciência" Plataformas:iOS (versão testada) Produção:Henry Gosuen Gênero:plataforma, RPG e quebra-cabeça Lançamento:26 de março de 2014 nos Estados Unidos Jogadores:1 Classificação indicativa:9 anos Preço:US$ 1 (R$ 2,20) Prós: mecânica de combinação de cenários é criativa e dá liberdade ao jogador; jogo tem clima de estranheza único e instigante; Contras:movimentação de pulo é imprecisa; sistema de microtransações para reviver com mais energia é um pouco injusto.
MOUNTAIN VIEW – O Google anunciou nesta segunda-feira a compra da Titan Aerospace, start-up que desenvolve projeto de drones para voar em altitudes elevadas. Os valores da negociação não foram divulgados. Em comunicado, a gigante de buscas informou que a equipe da Titan vai atuar junto ao projeto Loon, que pretende levar internet a recantos do mundo com o uso de balões e, a partir de agora, aviões não tripulados. A Titan continua sob o comando de Vern Raburn, ex-diretor executivo da Symantec. Os cerca de 20 funcionários da empresa serão mantidos na sede atual, no Novo México. Além do projeto Loon, a equipe da Titan vai participar do Makani, projeto do Google para o desenvolvimento de turbinas de ar para a geração de energia.
“Ainda é cedo, mas satélites atmosféricos podem levar a internet a milhões de pessoas e ajudar a resolver outros problemas, como auxílio em desastres e controle de danos ambientais”, afirmou o Google, em comunicado. A Titan está desenvolvendo dois modelos de drone, ambos alimentados por painéis solares colocados nas asas. O modelo menor, chamado Solara 50, tem envergadura de 50 metros, um pouco maior que o Boeing 767. Segundo a empresa, os aviões poderão coletar imagens do planeta em alta resolução e em tempo real, carregar sensores atmosféricos e dar suporte a serviços de voz e dados. A tecnologia pode ser usada em serviços do Google como o Maps. No seu site na internet, a Titan afirma que seus drones podem oferecer acesso à internet com velocidade de até 1 Gbps, significativamente mais rápida que as velocidades disponíveis nos países desenvolvidos. A companhia espera iniciar as operações comerciais em 2015. O Facebook também esteve na disputa pela compra da Titan, mas resolveu investir US$ 20 milhões na aquisição da Ascenta, start-up britânica que também desenvolve projetos de drones alimentados por energia solar. Tanto o Facebook como o Google desenvolvem projetos paralelos com o intuito de conectar a parte da população mundial sem acesso à internet, principalmente nos países em desenvolvimento. O Google aposta no projeto Loon, que distribui sinal de internet por veículos não tripulados em altitudes elevadas. Já a rede social aposta em dois projetos: o “Facebook for Every Phone”, versão do aplicativo da rede social para telefones simples; e Facebook Zero, que oferece acesso gratuito à rede social via parceria com operadoras locais.