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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Tarifaço de Trump provoca boicote internacional a produtos dos EUA

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Taxas de Trump têm gerado reações na Europa e Canadá. Ações incluem apelos por boicote e iniciativas para destacar negativamente produtos americanos nas prateleiras de supermercados e dissuadir compra.
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TOPO
Por Matthew Ward Agius, Arthur Sullivan

Postado em 11 de Abril de 2.025 às 05h20m

#.* Post. - Nº.\  11.587*.#

Mercado canadense comunica a interrupção da venda de bebidas americanas — 'Pergunte-nos sobre ótimas alternativas canadeses e locais', diz o folheto — Foto: Reuters
Mercado canadense comunica a interrupção da venda de bebidas americanas — 'Pergunte-nos sobre ótimas alternativas canadeses e locais', diz o folheto — Foto: Reuters

Apesar de o pacote das assim chamadas "tarifas do Dia da Libertação" de Donald Trump ter sido momentaneamente suspenso e um tanto amenizado, consumidores internacionais têm mantido o boicote a produtos dos Estados Unidos.

Os parceiros comerciais tradicionais estão entre os mais atingidos e, do Canadá à Europa, ganham cada vez mais adeptos as iniciativas de "compre local", quer organizadas nas redes sociais, quer em lojas físicas.

Em 2 de abril, Trump impôs uma sobretaxa geral sobre todas as importações para os EUA e supostas "tarifas recíprocascontra determinadas nações – embora, em 9 de abril, tenha abrandado o tom, anunciando uma pausa de 90 dias no tarifaço e baixando a maioria das sanções para a taxa básica de 10%.

A única exceção a esse esquema mais brando é a China, que agora enfrenta tarifas de 125%, pois, segundo o mandatário americano, teria demonstrado "falta de respeito" com "os mercados do mundo".

Enquanto os governos de alguns países afetados decretam suas próprias barreiras comerciais, os cidadãos reagem com campanhas próprias.

Na União Europeia – castigada com uma sobretaxa de 20% sobre suas exportações, antes do recuo de 9 de abril –, os consumidores estão tentando pôr de cabeça para baixo – em parte literalmente – a posição dos EUA no mercado.


Norueguesa Haltbakk Bunkers vai parar de fornecer combustível para navios Marinha dos EUA — Foto: Nicolas Maeterlinck/BELGA/picture alliance
Norueguesa Haltbakk Bunkers vai parar de fornecer combustível para navios Marinha dos EUA — Foto: Nicolas Maeterlinck/BELGA/picture alliance

Mobilização virtual e empresarial

Desde que a Casa Branca ameaçou com medidas tarifárias, foram criados no Facebook diversos grupos para organizar boicotes e campanhas.

O francês "Boycott USA: Achetez Français et Européen!" (Comprem francês e europeu!) já passa de 30 mil participantes. E os suecos "Bojkotta varor från USA" e "Boykot varer fra USA" (Boicote aos produtos dos EUA), já contam, juntos, mais de 180 mil membros, unidos com o fim de pressionar pelo fim das sanções.

Na Alemanha, parece haver apoio para uma postura semelhante. O grupo de pesquisa Cuvey concluiu que 64% da população preferiria evitar os artigos americanos, se possível. Uma pequena maioria afirmou que suas decisões de consumo já estão sendo afetadas pelas políticas trumpistas.

Por sua vez, um movimento online nas redes sociais e fóruns como o Reddit conclamou os consumidores europeus e canadenses a colocarem os produtos dos EUA de cabeça nas prateleiras dos supermercados, como sinal visual para dissuadir eventuais compradores.

Companhias europeias estão igualmente se articulando contra as firmas americanas: o maior varejista da Dinamarca, Salling Group, prometeu marcar os produtos da Europa com uma estrela negra para ajudar os consumidores a identificá-los.

No LinkedIn, o diretor executivo da companhia, Anders Hagh, informou que continuará vendendo produtos americanos, mas a nova etiqueta é "um serviço extra para fregueses que querem comprar artigos de marcas europeias".

Outras empresas estão tomando medidas ainda mais concretas: a fornecedora norueguesa de óleo e combustível para navios Haltbakk Bunkers anunciou que vai parar de suprir as embarcações da Marinha dos EUA.

Vendas da Tesla despencam

A marca americana mais exposta à ira dos consumidores globais é a Tesla, de Elon Musk – maior doador da campanha eleitoral trumpista e atual consultor especial da Casa Branca para cortar a burocracia estatal através força-tarefa do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).

A empresa perdeu 40% de sua cotação na bolsa de valores, e tem sido alvo de protestos públicos – por vezes violentos – em todo o mundo.

Suas vendas globais caíram 13% no primeiro trimestre de 2025, apesar de descontos e ofertas de financiamento nas concessionárias. A queda foi mais pronunciada na Europa, onde as vendas de janeiro de 2025 foram 45% inferiores às do ano anterior, segundo a Associação de Construtores de Automóveis Europeus.

Quem sai ganhando são os fabricantes locais: no primeiro trimestre de 2025, a Volkswagen foi a campeã de vendas de carros elétricos, à frente da BMW e de três subsidiárias do conglomerado VW, a Skoda, Audi e Seat. A Tesla, antes no topo do setor, ficou apenas em oitavo lugar.

Governador do Ontário, Doug Ford, tem criticado abertamente a política de tarifas americana — Foto: Chris Young/The Canadian Press/picture alliance
Governador do Ontário, Doug Ford, tem criticado abertamente a política de tarifas americana — Foto: Chris Young/The Canadian Press/picture alliance

Clima anti-Trump no Canadá favorece liberais

Em março, Trump impôs uma sobretaxa de 25% ao aço, alumínio e automóveis canadenses, assim como aos bens não incluídos no acordo de livre-comércio EUA-México-Canadá (USMCA).

O crescente clima anti-Trump valeu um aumento dramático de popularidade para o Partido Liberal, antes liderado pelo ex-primeiro-ministro Justin Trudeau e atualmente por seu sucessor, Mark Carney, ao ponto de a legenda apresentar uma dianteira apertada nas intenções de voto para as eleições de 24 de abril.

A rejeição popular no Canadá contra os produtos americanos também é forte. Em março, o governador de Ontário, Doug Ford, encerrou um contrato de 100 milhões de dólares canadenses (R$ 412 milhões) com a empresa de telecomunicações Starlink, de Elon Musk. E comentou na plataforma X, do multibilionário: "Ontário não faz negócios com quem está doido para destruir a nossa economia."

Várias firmas lançaram campanhas "Buy Canadian". O Conselho de Bebidas Alcoólicas de Ontário disse que pararia de estocar o uísque bourbon e vinhos dos EUA, entre outras bebidas. Províncias como Colúmbia Britânica e New Brunswick adotaram medidas semelhantes.

Criaram-se ainda diversos websites e apps, como Buy Beaver e Maple Scan, para ajudar o consumidor a identificar e evitar artigos americanos. Comentando o sucesso recente de seu site Made in CA, o fundador Dylan Lobo comentou à revista Business Insider: "Há muito patriotismo no momento, neste país. Há um forte sentimento de que os canadenses querem apoiar outros canadenses."

Mais um caso de "freedom fries"?

Para além da Europa e do Canadá, diversos líderes econômicos estão cientes das potenciais retaliações contra os produtos dos EUA e de como elas poderão afetar seus negócios. Entre eles, chefes de companhias que adquiriram marcas americanas.

Poucas semanas após Trump retomar a Casa Branca, Takeshi Niinami, diretor executivo da gigante japonesa de bebidas Suntory Holdings – proprietária de marcas como o uísque bourbon Jim Beam – antecipou que os produtos do país seriam boicotados pelos consumidores internacionais.

"Nós elaboramos o plano estratégico e orçamentário para 2025 partindo do princípio de que os produtos americanos, inclusive o uísque, serão menos aceitos fora do país, por causa, em primeiro lugar, das tarifas, e em segundo, de emoção", comentou à revista Financial Times.

O professor de história Garritt van Dyk percebe nesse repúdio às mercadorias americanas ecos de uma famigerada campanha de 2003, quando a oposição da França à invasão do Iraque resultou em que as batatas fritas fossem rebatizadas de french fries para "freedom fries" (da liberdade).

"Em outros momentos no passado houve essa reação esquisita de 'a gente não quer mais pertencer a essa cultura'", observa o docente da Universidade de Waikato, na Nova Zelândia. Em sua opinião, o sentimento de dano à reputação pelas firmas e fabricantes americanos pode acabar sendo relevante, já que, "num mercado superlotado, as pessoas podem fazer suas próprias escolhas".

Trump diz que tarifaçoé algo que já deveria ter sido feito


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quinta-feira, 10 de abril de 2025

Bolsas de NY operam em queda após dispararem no dia anterior com redução do 'tarifaço' de Trump

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Principais índices de Wall Street tiveram suas maiores altas em anos nesta quarta (9), depois do 'recuo' dos EUA em relação às tarifas; os mercados da Ásia e da Europa reagiram hoje à decisão.
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Por Júlia Nunes, g1 — São Paulo

Postado em 10 de Abril de 2.025 às 12h15m

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Operadores trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 10 de abril de 2025 — Foto: REUTERS/Jeenah Moon
Operadores trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 10 de abril de 2025 — Foto: REUTERS/Jeenah Moon

As bolsas de Nova York abriram em queda nesta quinta-feira (10), depois de registrarem suas maiores altas em anos no dia anterior.

Nesta quarta (9), os mercados reagiram à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reduzir para 10% as "tarifas recíprocas" sobre importações de todos os países, com exceção da China, por um período de 90 dias. (leia mais abaixo)

O recuo do tarifaço mudou completamente o humor dos investidores. Os principais índices de Wall Street, que vinham operando no campo negativo com a perspectiva de desaceleração da economia global, dispararam. O Nasdaq avançou 12%, seu melhor dia desde 2001.

Nesta quinta, porém, após o salto recorde, os investidores agem cautelosos por causa das inúmeras tarifas adicionais que permanecem em vigor.

Também em reação à "pausa" nas tarifas, as bolsas europeias operam em alta nesta quinta. Elas haviam fechado em queda na véspera porque o pregão terminou antes que os investidores pudessem repercutir o anúncio de Trump.

A mesma dinâmica foi vista no mercado asiático. Depois de despencarem no dia anterior, nesta quinta, as bolsas fecharam em alta.

📉 Veja o desempenho das principais bolsas americanas por volta das 11h40:

  • Dow Jones caía 1,99%, aos 39.798,98;
  • S&P 500 caía 2,40%, aos 5.325,64;
  • Nasdaq caía 2,91%, aos 16.626,29.

📉 Veja o desempenho das principais bolsas da Europa por volta das 11h40:

  • 🇩🇪 o DAX, da Alemanha, subia 5,53%;
  • 🇫🇷 o CAC 40, da França, subia 4,89%;
  • 🇬🇧 o FTSE 100, do Reino Unido, subia 3,87%;
  • 🇮🇹 o Itália 40, da Itália, subia 5,78%;
  • 🇪🇸 o IBEX 35, da Espanha, subia 5,02%;
  • 🇳🇱 o AEX, da Holanda, subia 4,16%;
  • 🇨🇭 o SMI, da Suíça, subia 4,01%.

📉 Veja o desempenho das principais bolsas asiáticas no fechamento:

  • 🇨🇳 CSI 1000, da China, subiu 2,34%;
  • 🇭🇰 Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,06%;
  • 🇯🇵 Nikkei 225, do Japão, subiu 8,99%;
  • 🇬🇸 Kospi, da Coreia do Sul, subiu 6,60%.

Bolsas da Ásia abrem em forte alta nesta quinta-feira após Trump recuar das tarifas

Veja a íntegra do que disse Donald Trump

Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato. Em algum momento, esperançosamente em um futuro próximo, a China perceberá que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis. Por outro lado, e com base no fato de que mais de 75 países convocaram representantes dos Estados Unidos, incluindo os Departamentos de Comércio, Tesouro e USTR, para negociar uma solução para os assuntos em discussão relativos a Comércio, Barreiras Comerciais, Tarifas, Manipulação Cambial e Tarifas Não Monetárias, e que esses países não retaliaram de forma alguma contra os Estados Unidos, por minha forte sugestão, autorizei uma PAUSA de 90 dias e uma Tarifa Recíproca substancialmente reduzida durante esse período, de 10%, também com efeito imediato. Obrigado pela sua atenção a este assunto!

Trump eleva tarifas contra a China para 125% — Foto: Truth Social/Reprodução
Trump eleva tarifas contra a China para 125% — Foto: Truth Social/Reprodução

Retaliação à China

Trump também afirmou na tarde desta quarta-feira (9) que aumentará para 125% a tarifa sobre a importação de produtos da China. A medida tem efeito imediato.

A decisão é mais um episódio da nova disputa comercial entre EUA e China, iniciada pelo tarifaço de Trump. No último dia 2 de abril, o norte-americano anunciou taxas de importação sobre 180 países de todo o mundo. De lá para cá, houve retaliações de parte a parte, subindo tarifas de importação.

"Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato", escreveu Trump em sua rede social.

O republicano disse esperar que, "em um futuro próximo, a China perceba que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis".

"Autorizei uma pausa de 90 dias e uma tarifa recíproca substancialmente reduzida durante esse período, de 10%, também com efeito imediato", escreveu Trump.

O republicano afirmou que a decisão teve como base o fato de que mais de 75 países convocaram representantes dos EUA, incluindo os Departamentos de Comércio, Tesouro e USTR (agência do governo para o comércio exterior), para negociar uma solução ao tarifaço.

"Esses países não retaliaram de forma alguma contra os EUA", acrescentou. 
Entenda como a tarifa sobre a China chegou a 125%:

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quarta-feira, 9 de abril de 2025

Novo jato futurista da China causa discussões sobre aviação militar

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Imagens do J-36 apareceram pela primeira vez nas redes sociais chinesas no final do ano passado, capturando rapidamente a atenção de entusiastas de aeronaves e analistas militares
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Brad Lendonda CNN
09/04/2025 às 10:25 | Atualizado 09/04/2025 às 11:48
Postado em 09 de Abril de 2.025 às 11h50m

#.* Post. - Nº.\  11.585*.#


    • Novas imagens surgiram de um dos caças futuristas da China, uma aeronave impulsionada por três motores e asas voadoras sem cauda que analistas ocidentais apelidaram de J-36.

      Não está claro quando as imagens do vídeo foram filmadas, mas elas apareceram em redes sociais chinesas na segunda-feira (7) e mostram a aeronave sobrevoando uma rodovia perto da pista do Chengdu Aircraft Industry Group, a fábrica na província de Sichuan onde se acredita que o novo jato tenha sido fabricado.

      Imagens do J-36 apareceram pela primeira vez nas redes sociais chinesas no final do ano passado, capturando rapidamente a atenção de entusiastas de aeronaves e analistas militares.

      Acredita-se que o jato seja uma aeronave de sexta geração, incorporando a mais recente tecnologia stealth, aviônica e engenharia de motores e fuselagem.

      O especialista em aviação militar David Cenciotti, ex-oficial da Força Aérea Italiana, disse em seu site, The Aviationist, que o vídeo de seis segundos oferece uma visão detalhada do design do J-36.

      O arranjo de três motores a jato, com duas entradas de ar sob as asas e uma montada dorsalmente atrás da cabine, é diferente das configurações bimotoras convencionais vistas em muitos caças contemporâneos. Essa configuração pode oferecer vantagens em termos de empuxo e redundância, escreveu Cenciotti.

      Ele falou que o espaço na parte inferior da aeronave permite compartimentos internos para armas que permitem o transporte de mísseis de ataque de longo alcance.

      Leia Mais

      O J-36 pode fazer com que a China se iguale, ou possivelmente supere, os Estados Unidos na corrida para lançar um caça de sexta geração.

      Os jatos de quinta geração das Forças Armadas dos EUA – o bimotor F-22 e o monomotor F-35 – são geralmente considerados os melhores do mundo no momento, embora a China também tenha dois modelos de quinta geração, o J-20 e o J-35.

      No entanto, nenhuma dessas aeronaves chinesas possui experiência e eficácia de combate comprovadas como os dois caças americanos.

      O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no mês passado que um contrato para o caça de sexta geração da Força Aérea dos EUA – apelidado de F-47 – havia sido concedido à Boeing.

      Trump afirmou que um protótipo do jato estava em operação há cinco anos.

      Mas o anúncio da Força Aérea americana sobre o contrato da Boeing para o F-47 não especificou quando os jatos estariam prontos para uso, afirmando que apenas o contrato concedido em 21 de março cobria a fase de desenvolvimento de engenharia e fabricação, bem como fundos paraum pequeno número de aeronaves de teste para avaliação.

      Embora o J-36 da China tenha dominado as discussões sobre aviação militar esta semana, ele não é o único jato de sexta geração que Pequim parece estar desenvolvendo.

      No mesmo dia em que surgiram fotos da aeronave em dezembro, também foram publicadas fotos de um novo jato de dois motores sem cauda, ​​conhecido por analistas como J-XX e, às vezes, J-50.

      O Exército de Libertação Popular (ELP) não reconheceu publicamente a existência do J-36 ou do J-50.

      Mas o tabloide estatal Global Times publicou no mês passado uma matéria citando vários especialistas militares chineses afirmando que as imagens das duas novas aeronaves, se autênticas, mostram que a China está progredindo rapidamente nos caças de sexta geração.

      Do ponto de vista do desenvolvimento, a China parece determinada a explorar equipamentos de aviação de última geração, falou Wang Ya’nan, editor-chefe da revista Aerospace Knowledge.

      Pode levar anos para que um caça passe do conceito à apresentação pública, sem falar na implantação.

      O J-35 chinês foi mostrado pela primeira vez ao público no Airshow China em novembro passado, em Zuhai, mas estava em desenvolvimento há 10 anos ou mais, segundo analistas.

      Este conteúdo foi criado originalmente em

      Tópicos

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      China retalia mais uma vez e anuncia tarifas de 84% sobre produtos dos EUA

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      Taxa representa um aumento de 50 pontos percentuais sobre a tarifa que já havia sido anunciada, acompanhando os percentuais impostos pelo governo de Donald Trump.
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      Por Bruna Miato

      Postado em 09 de Abril de 2.025 às 08h30m

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      Bandeiras dos EUA e da China tremulam em Pequim — Foto: Tingshu Wang/Reuters
      Bandeiras dos EUA e da China tremulam em Pequim — Foto: Tingshu Wang/Reuters

      O Ministério das Finanças da China anunciou nesta quarta-feira (9) que vai impor tarifas de 84% sobre os produtos importados dos Estados Unidos. A cobrança dessas tarifas começa já nesta quinta-feira (10).

      A nova tarifa representa uma alta de 50 pontos percentuais sobre os 34% que já haviam sido anunciados pelo governo chinês na semana passada. Os percentuais acompanham as taxas impostas pelos EUA.

      O anúncio acontece no mesmo dia em que entra em vigor uma tarifa extra de 50% sobre as importações chinesas que chegam aos EUA — o que elevou a alíquota total do país asiático a 104%.

      A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou na semana passada, após o anúncio das tarifas recíprocas prometidas pelo presidente americano, Donald Trump.

      A China foi um dos países que foi tarifado — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.

      Como resposta ao "tarifaço", o governo chinês impôs, na sexta passada (4) tarifas extras de também 34% sobre todas as importações americanas.

      Os EUA decidiram retaliar a retaliação e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até às 13h (horário de Brasília) desta quarta-feira (8) ou seria taxado em mais 50%, levando o total das tarifas a 104%.

      A China não recuou e ainda afirmou, na quarta, que estava preparada para "revidar até o fim".

      Cumprindo a promessa de Trump, a Casa Branca confirmou a elevação em mais 50% das tarifas sobre os produtos chineses na tarde de quarta. O presidente americano disse, porém, que acreditava que a China chegaria a um acordo com os EUA para evitar mais tarifas.

      A resposta chinesa veio em partes desde o início da madrugada desta quinta.

      Primeiro, o país asiático divulgou um documento sobre as suas relações comerciais e econômicas com os EUA, reiterando que vai seguir com as retaliações.

      Um porta-voz do Ministério das Relações Internacionais da China disse que o país está disposto a negociar para evitar a intensificação da guerra tarifária, mas afirmou que "se os EUA realmente quiserem resolver o problema por meio do diálogo e da negociação, devem adotar uma postura de igualdade, respeito e benefício mútuo".

      "Os Estados Unidos continuam abusando das tarifas para pressionar a China. A China se opõe firmemente a isso e jamais aceitará esse tipo de intimidação", afirmou.

      Mais tarde, a China expressou à Organização Mundial do Comércio (OMC) que tem "profunda preocupação" com a situação com os EUA e que a decisão americana de impor tarifas recíprocas a Pequim ameaça desestabilizar ainda mais o comércio global.

      "A situação se agravou perigosamente. ...Como um dos membros afetados, a China expressa profunda preocupação e firme oposição a essa medida imprudente", afirmou a China em um comunicado à OMC, que a agência de notícia Reuters teve acesso.

      Logo depois, o governo chinês anunciou o aumento das tarifas cobradas sobre os EUA.

      Entenda como tarifa imposta à China pode impactar a economia brasileira

      Mercado reage negativamente

      Os mercados financeiros globais, que já vinham em queda desde o começo da manhã, intensificaram as baixas após o anúncio da China, com o crescente temor de que as duas maiores economias do mundo entrem em uma guerra comercial mais profunda.

      No Brasil, o dólar opera em alta e, por volta das 10h20, era negociado a R$ 6,05. No entanto, mais cedo, encostou no patamar dos R$ 6,10. Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em baixa.

      Na Europa, as principais bolsas de valores operam em queda. No mesmo horário, o índice Euro Stoxx 50, que reúne as ações das principais empresas europeias, tinha alta de 3%.

      Na Ásia, as bolsas de valores fecharam majoritariamente em baixa, com exceção da China e Hong Kong, que subiram.

      📉 Veja o desempenho das principais bolsas da Europa por volta das 10h20:

      • 🇩🇪 o DAX, da Alemanha, caía 2,86%;
      • 🇫🇷 o CAC 40, da França, caía 3,14%;
      • 🇬🇧 o FTSE 100, do Reino Unido, caía 2,80%;
      • 🇮🇹 o Itália 40, da Itália, caía 2,91%;
      • 🇪🇸 o IBEX 35, da Espanha, caía 2,28%;
      • 🇳🇱 o AEX, da Holanda, caía 3,13%;
      • 🇨🇭 o SMI, da Suíça, caía 4,90%.
      📉 Veja o desempenho das principais bolsas asiáticas no fechamento:

      • 🇨🇳 CSI 1000, da China, subiu 2,21%
      • 🇭🇰 Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,68%
      • 🇯🇵 Nikkei 225, do Japão, caiu 3,78%
      • 🇬🇸 Kospi, da Coreia do Sul, caiu 1,74%
      As tarifas recíprocas de Trump

      Além das tarifas sobre a China, nesta terça também entraram em vigor as tarifas recíprocas sobre os mais de 180 países anunciados por Trump na última semana.

      Veja a lista de todas as taxas aplicadas pelos EUA:

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