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sábado, 29 de março de 2025

Número de mortos em Mianmar após terremoto salta para mais de mil, diz mídia estatal

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Os feridos chegam a 2.376. Em Bangkok, na Tailândia, 9 morreram e 101 estão desaparecidos sob os escombros de um prédio que desabou. Serviço Geológico dos EUA estima que fenômeno pode ter deixado mais de 10 mil mortos.
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Por Redação g1

Postado em 29 de Março de 2.025 às 05h30m

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O número de mortos em Mianmar após o terremoto saltou para 1.002, segundo divulgado pela mídia estatal. Os feridos somam 2.376.

O país foi atingido por um terremoto de magnitude 7,7 nesta sexta-feira (28) que também foi fortemente sentido na Tailândia e na China.

Até o início desta madrugada, a informação era de que ao menos 144 pessoas morreram e 732 ficaram feridas pelo terremoto. Mais tarde, houve uma atualização para 694 e, segundo a última divulgação da mídia estatal, os mortos somam mais de mil.


Prédios no Centro de Bangkok sentem terremoto de magnitude 7,7

Na última sexta-feira (28), o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) emitiu um alerta vermelho para o acidente, estimando que os tremores podem ter deixado mais de 10 mil pessoas mortas.

"É provável que haja muitas vítimas e danos extensos, e o desastre provavelmente será generalizado", afirmou o órgão norte-americano.

Na Tailândia, os tremores derrubaram um prédio em construção em Bangkok (veja mais abaixo), onde equipes de resgate iniciaram buscas por 101 desaparecidos nos escombros; nenhum deles havia sido encontrado até a última atualização desta reportagem. Pelo menos nove pessoas morreram na cidade, diz o governo tailandês.

O epicentro do tremor foi localizado a 16 km a noroeste da cidade de Mandalay, na região central de Mianmar. Além da magnitude considerada muito alta, um dos fatores que agravaram a força do abalo foi a pouca profundidade do epicentro, que ocorreu a 10 km do solo. Isso fez com que o terremoto fosse sentido com mais intensidade.

A junta militar que governa Mianmar decretou estado de emergência em seis regiões, incluindo Sagaing, Mandalay e a capital, informou a mídia estatal. A junta foi estabelecida após golpe de Estado em 2021 (relembre o episódio) e detém o controle sobre rádio, televisão e jornais. O acesso à internet também é limitado na região.

Em um movimento raro, a junta militar pediu doações a qualquer país ou organização que queira contribuir com as ações de resgate. Em um pronunciamento na TV estatal, o porta-voz também pediu materiais médicos para as vítimas.

O país já sofre com infraestrutura precária e um sistema de saúde debilitado por quatro anos de guerra civil.

  • A União Europeia, a França e a Índia já manifestaram disposição de enviar ajuda.
  • Uma análise do governo dos Estados Unidos estima que pode haver milhares de mortes e graves perdas econômicas. Segundo o serviço geológico americano, as regiões de Sagaing e Meiktila, em Mianmar, são as mais afetadas: "No geral, a população desta região reside em estruturas vulneráveis ​​a tremores de terra".

Desde que a junta tomou o poder, as antigas autoridades do país, depostas no golpe, formaram um governo paralelo, o Governo de Unidade Nacional. Este "governo paralelo" também diz ajudar nos resgates.

➡️FOTOS: a destruição na Tailândia e em Mianmar após terremoto de magnitude 7,7

Veja a seguir (clique para navegar na página):

O tremor aconteceu na tarde de sexta no horário local — madrugada pelo horário de Brasília. O epicentro foi localizado a 16 km a noroeste da cidade de Mandalay.

O chefe da ONU, António Guterres, disse que as Nações Unidas estão se mobilizando para ajudar os necessitados após o terremoto.

A Cruz Vermelha também relata destruições. "A infraestrutura pública foi danificada, incluindo estradas, pontes e prédios públicos. Atualmente, temos preocupações com represas de grande porte", disse Marie Manrique, coordenadora de programas da Federação Internacional da organização.

Mapa localiza o epicentro do terremoto de magnitude 7,7 desta sexta-feira (28). — Foto: Arte/g1
Mapa localiza o epicentro do terremoto de magnitude 7,7 desta sexta-feira (28). — Foto: Arte/g1

Cenas de destruição em Mianmar

Em Mianmar, a mídia estatal relata que duas pontes colapsaram e diversos edifícios foram destruídos em ao menos cinco cidades. Mandalay, antiga capital real e centro do budismo do país, é um dos locais mais afetados pelo terremoto.

Edifícios destruídos em Mandalay, na região central de Mianmar, após terremoto nesta sexta-feira (28). — Foto: Stringer/Reuters
Edifícios destruídos em Mandalay, na região central de Mianmar, após terremoto nesta sexta-feira (28). — Foto: Stringer/Reuters

À agência de notícias Reuters, um residente local, que preferiu não se identificar, relatou que a destruição se espalhou por toda a cidade. Ele afirmou que as estradas foram danificadas e as linhas telefônicas interrompidas; não há eletricidade, e um bairro inteiro, Sein Pan, está em chamas.

"Todos nós corremos para fora de casa enquanto tudo começou a tremer. Testemunhei um prédio de cinco andares desabando diante dos meus olhos. Todos na minha cidade estão na rua, e ninguém ousa voltar para dentro dos prédios", contou.

Imagens capturadas no Aeroporto Internacional de Mandalay mostram centenas de pessoas em pânico na pista durante os fortes tremores que atingiram o país nesta sexta-feira (28). Dentro do terminal, passageiros correm desesperados para fora de um saguão gravemente danificado."


Terremoto: vídeo mostra população em pânico em aeroporto de Mianmar

Mortos na Tailândia

Em Bangkok, capital da Tailândia, o terremoto fez diversos prédios tremerem e derrubou um arranha-céu em construção (veja vídeo abaixo). De acordo com o ministro da Defesa, Phumtham Wechayachai, nove pessoas morreram no desabamento. Equipes de resgate trabalham para retirar mais 101 pessoas nos escombros.


Arranha-céu desaba na Tailandia após terremoto

Em outro edifício da capital tailandesa, a água de uma piscina no terraço caiu com a força do tremor e formou uma cachoeira diante do prédio (veja abaixo).


Terremoto de magnitude 7,7 causa pânico em correria em Bangkok

Segundo relatos de testemunhas ouvidas pela agência de notícias Associated Press, sirenes foram acionadas em toda a cidade, o que deixou moradores assustados e levou centenas para as ruas.


População em pânico deixa hospital e um prédio em Bangkok durante terremoto

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sexta-feira, 28 de março de 2025

“Ponte” de navios da China chama atenção de especialistas em defesa

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Embora novas ferramentas possam ter usos civis, analistas dizem que elas ressaltam crescente proeza militar e tecnológica do país
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Yong XiongNectar GanEric Cheungda CNN
26/03/2025 às 17:32 | Atualizado 26/03/2025 às 17:32
Postado em 28 de Março de 2.025 às 07h30m

#.* Post. - Nº.\  11.568*.#

Imagem que circula nas redes sociais mostra barcaças chinesas à distância na província de Guangdong, no sul da China
Imagem que circula nas redes sociais mostra barcaças chinesas à distância na província de Guangdong, no sul da China • Redes Sociais

De uma cadeia de enormes barcaças que se estendem de uma praia chinesa até o mar a um novo dispositivo poderoso para cortar cabos submarinos em profundidades recordes, as últimas inovações marítimas da China capturaram a atenção de especialistas em defesa — alimentando preocupações sobre seu possível uso em uma futura invasão de Taiwan.

Embora essas novas ferramentas possam aparentemente ter usos civis, especialistas dizem que elas destacam a crescente proeza militar e tecnológica da China — em um momento em que o Partido Comunista no poder está aumentando a pressão sobre Taiwan, a democracia autônoma que ele reivindica como sua e prometeu tomar à força se necessário.

A China já envia caças e navios de guerra perto da ilha quase diariamente e realiza exercícios militares cada vez mais frequentes para intimidar o que chama de forças separatistas de Taiwan.

Enquanto isso, Taiwan observa nervosamente enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, transforma as relações globais de Washington com sua política externa mercantilista América Primeiro, descartando garantias de décadas para a Europa e pressionando aliados e parceiros asiáticos de longa data a pagar mais pela proteção americana.

Imagens das barcaças de desembarque apareceram pela primeira vez — e depois desapareceram rapidamente — nas redes sociais chinesas este mês, mostrando três enormes embarcações estacionadas em uma praia arenosa coberta de algas marinhas, barcos de pesca e um punhado de turistas espalhados.

As três embarcações estavam acima da água em pernasresistentes e eram ligadas por pontes para formar uma calçada gigante que se estendia da praia a mais de 800 metros da costa.

A CNN geolocalizou o vídeo para uma praia pública perto de Zhanjiang, uma cidade portuária na província de Guangdong, no sul da China, e lar da sede da Frota do Mar do Sul da Marinha Chinesa. Imagens de satélite confirmaram a localização.

Veja:

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Os analistas de defesa J. Michael Dahm e Thomas Shugart explicaram que as barcaças constituem uma atualização significativa para a capacidade de assalto anfíbio do Exército de Libertação Popular da China (PLA).

No caso de uma invasão de Taiwan, elas poderiam formar um píer realocável, entregando grandes quantidades de tanques, veículos blindados e outros equipamentos pesados — uma vez que a superioridade de fogo tenha sido estabelecida.

A inovação é realmente o volume que eles poderiam potencialmente colocar em uma praia remota ou um porto danificado, ou uma área de desembarque austera, provavelmente mais de centenas de veículos por hora, se eles escolhessem fazer isso, disse Dahm, oficial de inteligência aposentado da Marinha dos EUA e membro sênior residente do Instituto Mitchell de Estudos Aeroespaciais.

Shugart, ex-submarinista dos Estados Unidos e membro sênior adjunto do Center for a New American Security, observou que as barcaças se somam a uma lista crescente de plataformas, munições e sistemas de armas inovadores que os militares chineses testaram nos últimos anos.

“Não há nada parecido com eles no Ocidente. Nunca vi nada parecido com o que estamos vendo aquiexclamou.

A CNN entrou em contato com o Ministério da Defesa da China para comentar.

O Ministério da Defesa de Taiwan declarou que avaliou que as novas barcaças foram projetadas com uma rampa extensível para servir como uma doca improvisada, permitindo o rápido descarregamento dos principais tanques de batalha e vários veículos em apoio a operações anfíbias.

A pasta comunicou que continuaria monitorando as barcaças e avaliando suas capacidades e limitações operacionais.

Cortes de comunicação e energia

Enquanto isso, pesquisadores chineses de instituições afiliadas ao Estado alegaram ter desenvolvido um poderoso dispositivo de águas profundas: um cortador de cabos capaz de cortar linhas de comunicação e energia fortemente fortificadas em profundidades de até quatro mil metros — quase o dobro da profundidade do cabo submarino mais profundo do mundo.

O novo design, publicado no mês passado no periódico chinês Mechanical Engineer, revisado por pares, e relatado pela primeira vez pelo South China Morning Post, surge em meio a preocupações crescentes sobre a vulnerabilidade da infraestrutura crítica de Taiwan.

Recentemente, danos suspeitos aos cabos submarinos da ilha alimentaram temores de esforços chineses para minar as comunicações de Taipei com o mundo exterior.

Collin Koh, pesquisador da S. Rajaratnam School of International Studies (RSIS) em Cingapura, falou que ferramentas de corte de cabos são comumente usadas para manutenção, e um avanço na capacidade de cortar cabos em profundidades recordes com grande eficiência não é alarmante por si só.

Mas o que é alarmante aqui é o contexto político que atribuímos a isso, ele observou, apontando para incidentes recentes de danos a cabos submarinos envolvendo embarcações chinesas ao redor de Taiwan e no Mar Báltico.

A preocupação é que, no caso de uma invasão, a China poderia cortar os cabos submarinos ao redor de Taiwan, semeando pânico entre seu público e interrompendo potencialmente a comunicação militar da ilha com os EUA e outros parceiros.

Mas Koh destacou que o novo design de corte de cabos pode ter existido até agora somente no estágio experimental. Se ele se traduziu em uma ferramenta operacionalizada para uso é uma grande incógnita, disse ele.

Barcaças de invasão

O vídeo das barcaças de desembarque ofereceu a primeira visão de perto do que o Naval News relatou em janeiro como barcaças especiais e incomunsavistadas no Estaleiro Guangzhou.

O veículo as descreveu como uma reminiscência dos Portos Mulberry da Grã-Bretanha, que foram construídos para a invasão aliada da Normandia durante a Segunda Guerra Mundial.

Embora alguns analistas sugiram que as barcaças podem servir a propósitos civis, como ajuda humanitária, muitos especialistas — dentro e fora de Taiwan — acreditam que elas foram construídas principalmente para fins militares.

Su Tzu-yun, diretor do Instituto de Pesquisa de Segurança de Defesa Nacional em Taiwan, disse que as barcaças podem oferecer ao Exército chinês (PLA) uma vantagem estratégica ao criar pontos de desembarque costeiros improvisados ​​— principalmente se Taiwan destruir seus próprios portos em autodefesa no caso de uma invasão.

Imagem que circula nas redes sociais e foi geolocalizada pela CNN mostra barcaças chinesas à distância na província de Guangdong, no sul da China
Imagem que circula nas redes sociais e foi geolocalizada pela CNN mostra barcaças chinesas à distância na província de Guangdong, no sul da China • Weibo

Essas barcaças têm seis ou oito pés hidráulicos que podem levantá-las da água para criar uma plataforma estável, e então podem criar uma ponte de águas rasas para uma área mais profunda, explicou Su.

Shugart, o ex-submarinista, afirmou que as barcaças poderiam até mesmo lançar uma rampa sobre paredões ou outros obstáculos em uma estrada costeira, permitindo que o PLA envie tropas e equipamentos para a costa.

Ele acrescentou que as barcaças também aumentam a velocidade operacional. Nós as vimos sendo montadas, desmontadas e montadas novamente várias vezes em questão de dias, informou o especialista, citando imagens de satélite.

No entanto, devido ao tamanho e baixa velocidade, essas embarcações são altamente vulneráveis ​​ao fogo inimigo e provavelmente só seriam mobilizadas como parte de uma segunda onda.

Possivelmente atuando após as forças de desembarque iniciais através do Estreito, que tem cerca de aproximadamente 129 km de largura em seu ponto mais estreito, dizem os especialistas.

Antes mesmo de pensarem em embarcar uma força de desembarque e enviar tropas por meio do Estreito (de Taiwan), eles já teriam certeza de que tomaram o ar, as informações e o domínio naval em todo o caminho por esse meio, ressaltou Shugart.

As barcaças não seriam trazidas para a frente até que o ambiente fosse tornado seguro para elas, assim como no Dia D da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos tinham controle aéreo e marítimo completos antes que as forças desembarcassem, acrescentou.

Dias antes do vídeo das barcaças aparecer nas redes sociais chinesas, a Administração de Segurança Marítima da província de Guangdong emitiu um aviso proibindo navios de entrar em um longo e estreito corpo de água devido a testes marítimos.

A CNN entrou em contato com a agência do governo de Guangdong para comentar.

Movimento das embarcações

Em 21 de março, imagens de satélite da Maxar Technologies mostraram que as barcaças haviam se movido cerca de 15 km ao sul ao longo da costa.

As imagens também capturaram uma balsa roll-on/roll-off (RO-RO) atracada ao lado da terceira e maior barcaça, posicionada mais distante da costa.

Dias depois, uma imagem de satélite do Planet Labs mostrou outro navio de carga RO-RO se aproximando da mesma barcaça do lado oposto.

Uma balsa é vista atracada ao lado de uma barcaça perto da costa da cidade de Zhanjiang, no sul da China, em 21 de março de 2025
Uma balsa é vista atracada ao lado de uma barcaça perto da costa da cidade de Zhanjiang, no sul da China, em 21 de março de 2025 • Satellite image ©2025 Maxar Technologies

Segundo Shugart, as autoridades chinesas podem estar testando a capacidade das barcaças de interagir com embarcações civis RO-RO, o que poderia aumentar significativamente as capacidades de transporte marítimo do PLA, permitindo a transferência rápida de inúmeros veículos com rodas e esteiras.

Projetados para transportar um grande número de veículos para mercados estrangeiros, os navios RO-RO proliferaram globalmente, mas especialmente na China nos últimos anos para atender à crescente demanda global por veículos elétricos chineses.

Mas os planejadores militares chineses e a mídia estatal também tomaram nota de suas capacidades de uso duplo para dar suporte às operações do Exército.

Em um exercício militar de 2021, a emissora estatal chinesa CCTV elogiou as balsas RO-RO por permitirem implantação terrestre e marítima em larga escala e de unidades completas com descarregamento e carregamento imediatos.

Imagens exibidas pela emissora mostraram fileiras de tanques perfeitamente alinhados dentro de tal balsa.

Essas barcaças podem melhorar significativamente a capacidade do PLA de entregar logística após uma invasão, pontuou Dahm, ex-oficial de inteligência da Marinha dos EUA.

Mas ele observou que elas são somente parte da ambição do líder chinês Xi Jinping de modernizar o PLA e transformá-lo em um exército de classe mundial.

Autoridades americanas acreditam que Xi instruiu o Exército chinês a estar pronto para invadir Taiwan até 2027, embora tenham enfatizado que isso não significa que uma invasão ocorrerá em 2027.

No contexto de todas as outras melhorias que estamos vendo nas capacidades do PLA e especialmente na infraestrutura do PLA, as barcaças são apenas o objeto brilhante que chama a atenção para o fato de que o PLA está fazendo esses preparativos para estar preparado para agir sob as ordens de Xi Jinping nos próximos anos, se for chamado a fazê-lo, explicou Dahm.

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quinta-feira, 27 de março de 2025

Planos dos EUA para anexação da Groenlândia são sérios, diz Putin

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Presidente da Rússia afirmou que caso tem motivação histórica e abordou aumento de rivalidades no Ártico
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Da Reuters
27/03/2025 às 15:03 | Atualizado 27/03/2025 às 15:03
Postado em 27 de Março de 2.025 às 15h30m

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Presidente russo Vladimir Putin em Moscou 17/2/2025 Sputnik/Mikhail Metzel/Pool
Presidente russo Vladimir Putin em Moscou 17/2/2025 Sputnik/Mikhail Metzel/Pool • Reprodução/Reuters

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (27) que os planos dos Estados Unidos de anexarem a Groenlândia são sérios e têm motivações históricas.

Todo mundo sabe muito bem sobre os planos dos EUA de assumirem a Groenlândia. Embora isso possa ser surpreendente apenas à primeira vista. É um grande erro pensar que é apenas uma conversa extravagante da nova administração dos EUA. Nem perto, comentou.

Na verdade, os EUA tinham tais planos já na década de 1860. Mesmo naquela época, o governo dos EUA pensou na possibilidade de anexação da Groenlândia e da Islândia. Mas essa ideia não foi apoiada pelo Congresso dos EUA, complementou.

Então, os EUA têm planos realmente sérios sobre a Groenlândia. Esses planos, como eu já disse, têm origens históricas antigas. E é óbvio que os EUA irão promover sistematicamente seus interesses geoestratégicos, político-militares e econômicos no Ártico, concluiu o presidente russo.

Leia Mais:

O presidente da Rússia destacou que rivalidades geopolíticas estão se intensificando no Ártico, mas ponderou que a cooperação na região é possível, inclusive entre Moscou e países ocidentais.

Ele pontuou que a Rússia está preocupada de queos países da Otan [a aliança militar ocidental] em geral estão cada vez mais designando o Extremo Norte como um trampolim para possíveis conflitos.

Assim, observou que a Rússia está monitorando a situação e preparando uma resposta apropriada.

É óbvio que o papel e a importância do Ártico tanto para a Rússia quanto para o mundo inteiro estão crescendo. Mas, infelizmente, a competição geopolítica, a luta por posições nesta região, também está se intensificando, afirmou.

Expansão do comércio na região

Putin, que está interessado em aumentar o comércio pela Rota do Mar do Norte (NSR) através das águas do Ártico, enquanto a Rússia transfere o comércio para a Ásia e para longe da Europa por causa das sanções ocidentais, disse que a Rússia nunca ameaçou ninguém no Ártico, mas estava preparada para defender seus interesses.

Parceiros estrangeiros preparados para cooperar com a Rússia na região teriam garantido um bom retorno de investimento, disse ele em um importante discurso na cidade de Murmansk, no norte.

Putin pediu uma expansão dos portos do norte da Rússia e a construção de uma frota mercante no Ártico, apoiada por quebra-gelos de nova geração, incluindo os movidos a energia nuclear.

Mas ele disse que as capacidades domésticas da Rússia eram insuficientes para isso no momento, e que também exigiria a compra de embarcações e a interação com construtores navais estrangeiros.

O Ártico contém combustíveis fósseis e minerais sob a terra e o fundo do mar que podem se tornar mais acessíveis com o aquecimento global. É também uma área de competição militar, onde analistas de defesa dizem que a Rússia construiu sua presença muito mais rápido do que o Ocidente ao reabrir bases da era soviética e modernizar sua marinha.

Tópicos

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BC reduz estimativa e passa a prever alta do PIB abaixo de 2% neste ano; meta de inflação deverá ter novo estouro

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Para o BC, preços ao consumidor devem seguir com variações mensais elevadas nos próximos, e preço da comida doméstica deve seguir 'pressionado'. Instituição indicou nova alta dos juros para maio.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 27 deMarço de 2.025 às 09h05m

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O Banco Central reduziu de 2,1% para 1,9% sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

A informação consta no relatório de política monetária do primeiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira (27).

Em 2024, segundo dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira registrou uma expansão de 3,4%.

Uma alta menor, neste ano, conforme projetado pelo BC e por analistas do setor privado, representará uma desaceleração no ritmo de crescimento.

"A desaceleração esperada continua associada à política monetária mais contracionista [alta dos juros], ao menor impulso fiscal [gastos públicos menores], ao reduzido grau de ociosidade dos fatores de produção e à moderação do crescimento global", informou o Banco Central.


Prévia do PIB do BC indica que economia cresceu 0,9% em janeiro

Nesta semana, a instituição já tinha avaliado que a atividade econômica e o mercado de trabalho têm apresentando dinamismo, mas que há dados sugerindo uma "incipiente" moderação do ritmo de crescimento da economia — o que, em sua visão, é um "elemento necessário" para redução das pressões inflacionárias.

"Temos que desacelerar um pouco a economia. O PIB veio um pouco mais fraco do que o esperado. Há sinais que estamos vendo sinais de moderação [da atividade econômica]", disse o diretor do BC, Diogo Guillen, no começo deste mês.

No relatório de política monetária, o BC informou que o chamado "hiato do produto" segue positivo. Isso quer dizer que a economia continua operando acima do seu potencial de crescimento sem pressionar a inflação.

Alta dos juros

A projeção de uma expansão menor do PIB, neste ano, acontece em meio a um processo de alta dos juros para conter pressões inflacionárias.

O Comitê de Política Monetária do BC subiu a taxa básica da economia por cinco vezes seguidas.

O juro atingiu 14,25% ao ano na semana passada, patamar semelhante ao de 2015 em 2016, durante o governo da presidente Dilma Rousseff.

E o Banco Central indicou que a taxa deverá ter novo aumento em maio deste ano, mas em ritmo menor do que 1 ponto percentual.

"A política monetária [de juros] tem impacto sobre a economia com defasagens longas, variáveis e incertas (...) Na condução da política monetária, o horizonte que o BC vê como apropriado para o retorno da inflação à meta depende da natureza e persistência dos choques e dos mecanismos de transmissão em curso na economia", informou o BC.

  • No regime de meta contínua, se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.
  • Caso a meta de inflação não seja atingida, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos.
  • Essa carta devem trazer uma "descrição detalhada das causas do descumprimento, as medidas necessárias para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos e o prazo esperado para que as medidas produzam efeito".
  • Segundo o BC, uma nova comunicação será feita "somente no caso de a inflação não retornar ao intervalo da meta dentro prazo estipulado ou se o BC julgar necessário atualizar as providências ou o prazo esperado para a volta da inflação ao intervalo de tolerância".
Inflação

O Banco Central também elevou sua estimativa para a inflação oficial em 2025, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,5%, em dezembro do ano passado, para 5,1%.

A meta de inflação deste ano é de 3%, e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Com isso, o BC estima um novo estouro da meta de inflação neste ano, assim aconteceu em 2024.

Para o ano de 2026, a projeção do Banco Central subiu de 3,6% para 3,7%.

"A probabilidade estimada, construída a partir dos intervalos de probabilidade, passou de 50% para 70% no caso de 2025 e de 26% para 28% no caso de 2026", informou o Banco Central.

Em seus documentos, a autoridade monetária tem dito, ainda, que a meta de inflação deve ser ultrapassada já em junho deste ano. Isso porque, desde o início de 2025, começou a ser adotado um sistema de meta contínua.

Alimentação seguirá pressionada

Segundo o BC, os preços ao consumidor devem seguir com variações mensais elevadas nos próximos meses e a inflação, acumulada em doze meses, deve permanecer ao redor de 5,5%, acima do intervalo de tolerância da meta - que é de 4,5%.

"Os preços da alimentação no domicílio devem seguir pressionados, mesmo com alguma moderação em alimentos industrializados em comparação aos últimos meses. Alimentos in natura, que tiveram variações relativamente baixas no período recente, devem apresentar evolução mais próxima ou acima da sazonalidade", informou o Banco Central.

No caso das proteínas, acrescentou a instituição, permanece o cenário de oferta restrita de boi gordo em 2025 e de demanda externa aquecida.

"Apesar da queda sazonal esperada para o preço do etanol, os preços de bens industriais também devem seguir pressionados, em linha com a alta recente nos preços ao produtor e com os efeitos da depreciação do real acumulada ao longo do último ano", avaliou o BC.

Em relação à energia elétrica residencial, após um início de ano favorável, houve piora do cenário hídrico em fevereiro e março, segundo a instituição. "Nesse contexto volátil, a projeção ainda considera bandeira tarifária verde até junho", informou.

Para a instituição, a estimativa para o segmento de serviços é de variações em "patamar elevado", mesmo com o arrefecimento da alimentação fora do domicílio.

"A inflação alta de serviços mostra-se disseminada, consistente com o cenário de mercado de trabalho ainda apertado e de inércia mais elevada", concluiu.

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