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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Especialista explica o que são as 'evidências de vida' encontradas por robô da Nasa em Marte

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Robô da agência espacial detectou recentemente uma rocha no Planeta Vermelho que possui qualidades que "se enquadram na definição de um possível indicador de vida antiga".
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TOPO
Por The Conversation Brasil, Sean McMahon

Postado em 02 de agosto de 2024 às 17h10m

#.* Post. - Nº.\  11.287 *.#

Close up da rocha apelidada de Cheyava Falls em Marte: sinais relacionados à vida, como veios e pontos esbranquiçados, também podem ter sido formados por processos não biológicos. — Foto: NASA/JPL-Caltech
Close up da rocha apelidada de Cheyava Falls em Marte: sinais relacionados à vida, como veios e pontos esbranquiçados, também podem ter sido formados por processos não biológicos. — Foto: NASA/JPL-Caltech

A Nasa anunciou recentemente a primeira detecção de possíveis bioassinaturas em uma rocha na superfície de Marte. A rocha contém a primeira matéria orgânica marciana detectada pelo veículo-robô Perseverance, bem como curiosos pontos descorados que podem indicar a atividade passada de microorganismos.

Ken Farley, cientista do projeto da missão, chamou essa rocha de a mais intrigante, complexa e potencialmente importante já investigada pelo Perseverance.

O Perseverance faz parte da Mars 2020, a primeira missão desde a Viking explicitamente projetada para buscar vida em Marte (oficialmente, para buscar possíveis evidências de vida passada usando observações sobre habitabilidade e preservação como guia). Sem dúvida, esse objetivo já foi alcançado: foram encontradas possíveis evidências de vida no passado de Marte. Mas é necessário muito mais trabalho pôr essa interpretação dos dados sob teste. O que sabemos é o seguinte:

Desde que aterrissou na cratera Jezero há alguns anos, o Perseverance atravessou uma região com uma série de rochas formadas quase quatro bilhões de anos atrás. Naquela época, Marte era muito mais habitável do que o planeta vermelho frio, seco e inóspito de hoje.

Havia milhares de rios e lagos, uma atmosfera espessa e temperaturas e condições químicas confortáveis para a vida. Muitas das rochas em Jezero são sedimentares: lama, lodo e areia despejados por um rio que desaguava em um lago.

A nova descoberta diz respeito a uma dessas rochas. Informalmente chamada de Cheyava Falls (uma cachoeira no Arizona), ela é um pequeno bloco avermelhado do que parece ser uma pedra de lama, enriquecida com moléculas orgânicas. A rocha também é entrelaçada com veios brancos paralelos. Entre os veios há manchas esbranquiçadas em escala milimétrica com bordas escuras. Para um astrobiólogo, todas essas características são intrigantes. Vamos examiná-las uma a uma.

Primeiro, moléculas orgânicassão feitas de carbono e hidrogênio (geralmente com enxofre, oxigênio ou nitrogênio também). Os exemplos incluem proteínas, gorduras, açúcares e ácidos nucleicos, a partir dos quais toda a vida como a conhecemos é construída.

A matéria orgânica é comum nas rochas da Terra, a maior parte dela derivada de restos de organismos antigos. Mas o termo orgânico é um pouco enganador: essas moléculas também podem ser produzidas por reações não biológicas (na verdade, nós sabemos que isso estava acontecendo há quatro bilhões de anos em Marte).

Manchas de redução podem ser produzidas por atividade microbiana na Terra, mas há outras explicações. — Foto: NASA/JPL-Caltech
Manchas de redução podem ser produzidas por atividade microbiana na Terra, mas há outras explicações. — Foto: NASA/JPL-Caltech

Moléculas orgânicas simples não biológicas são comuns no Universo, e o veículo-robô Curiosity, também da Nasa já as encontrou em pedras de lama na cratera Gale. Elas também foram detectadas pelo Perseverance na cratera Jezero no ano passado.

No entanto, Ken Farley considera a nova observação a primeira detecção realmente convincente de orgânicos feita pelo Perseverance. A Nasa não nos informou quais tipos de moléculas orgânicas estão de fato presentes em Cheyava Falls, portanto é difícil avaliar suas origens. Elas poderiam ser biológicas, mas seria necessária uma análise completa usando laboratórios na Terra para resolver essa questão.

Em seguida, os veios. Eles são compostos de sulfato de cálcio, que se precipitou como calcário quando a água líquida correu ao longo de fraturas na subsuperfície. Veios como esses são comuns em rochas sedimentares marcianas (o Curiosity viu muitos deles) e, é claro, não são bioassinaturas, embora normalmente representem condições habitáveis.

Meu próprio trabalho demonstrou que os microrganismos que habitam fraturas subterrâneas podem produzir fósseis químicos que ficam presos em veios de sulfato de cálcio. Estranhamente, porém, os veios em Cheyava Falls também contêm olivina, um mineral ígneo. Isso pode sugerir que a água foi injetada em temperaturas muito altas para a vida. Precisamos de mais dados para saber de uma forma ou de outra.

Por fim, e quanto a esses pontos esbranquiçados e descorados? Elas se parecem com as manchas de redução, também chamadas de manchas de leopardo, comumente vistas em rochas sedimentares vermelhas na Terra. Essas rochas são vermelho-ferrugem porque contêm uma forma oxidada de ferro. Quando as reações químicas modificam o ferro para um estado menos oxidado, ele se torna solúvel. A água leva o pigmento embora, deixando para trás uma mancha branqueada.

Na Terra, essas reações geralmente são conduzidas por bactérias que vivem na subsuperfície. Elas usam o ferro oxidado como fonte de energia, assim como você e eu usamos o oxigênio do ar. Em Marte, organismos semelhantes a bactérias poderiam ter usado a matéria orgânica da rocha para completar a reação (assim como usamos a glicose dos alimentos que ingerimos).

As manchas de redução não foram vistas antes em Marte, embora os halos lineares branqueados observados pelo Curiosity na cratera Gale sejam um pouco semelhantes. Como um dos poucos astrobiólogos que estudou manchas de redução na Terra - e encontrou evidências de processos biológicos nelas - estou pessoalmente encantado. Mas, como sempre, é preciso ter cuidado.

As possíveis causas não biológicas precisam ser exploradas e descartadas. As reações de dissolução de ferro podem acontecer e de fato acontecem em rochas sedimentares sem vida. As margens escuras das manchas de Cheyava Falls são enriquecidas tanto em ferro quanto em fosfato, uma associação sugerida anteriormente para ocorrer em torno de alguns veios de sulfato de cálcio em Marte. Essa observação é consistente com a vida, mas também com reações químicas impulsionadas por fluidos ácidos.

As novas descobertas, no entanto, encorajarão aqueles que pedem que a Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA) prossigam com o problemático programa multibilionário de recuperação de amostras que o Perseverance deveria ter iniciado. O rover já extraiu um pedaço da rocha de Cheyava Falls. Se os planos atuais forem concretizados - um grande se-, futuras espaçonaves coletarão esse pedaço e outros e os trarão para a Terra.

Em seguida, a rocha será analisada em laboratórios de última geração, com muito mais capacidade do que os instrumentos a bordo do Perseverance. Até que isso aconteça, não podemos ter certeza se o Perseverance realmente encontrou fósseis de vida antiga em Marte. As evidências até o momento não são definitivas, mas certamente são promissoras.

Sean McMahon lidera o Grupo de Paleobiologia Planetária na Escola de Física e Astronomia e na Escola de Geociências da Universidade de Edimburgo

** Esta reportagem foi originalmente publicada no site "The Conversation Brasil"

VÍDEO: Compare as fotos do supertelescópio James Webb com seu antecessor





Compare as fotos do supertelescópio James Webb com seu antecessor

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Período de testes do PIX por aproximação começa em novembro, informa Banco Central

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Previsão é que modalidade de pagamentos seja implementada a partir de fevereiro de 2025 para toda a população. Cronograma do projeto piloto ainda será definido.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 02 de agosto de 2024 às 15h00m

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 — Foto: Núbia Pacheco/g1
— Foto: Núbia Pacheco/g1

O Banco Central informou nesta sexta-feira (2) que o período de testes do PIX por aproximação começa em novembro deste ano. A nova modalidade de pagamentos deverá ser implementada a partir de fevereiro de 2025 para toda a população.

"O Banco Central publicará ato normativo específico para dispor sobre as condições e limites para a realização da etapa de testes em produção prevista para novembro deste ano, com lançamento amplo da funcionalidade em fevereiro de 2025", informou a instituição.

O PIX por aproximação funcionará por meio das carteiras virtuais, semelhante ao que ocorre atualmente com o cartões de débitos e crédito — sem que o cliente tenha de abrir o aplicativo da instituição financeira.

Mudanças no PIX são anunciadas

Ao acionar a carteira virtual e aproximar o celular do aparelho de cobrança, o valor será abatido automaticamente dos valores depositados em conta corrente.

Para possibilitar essa cobrança, entretanto, os clientes bancários também deverão se cadastrar no chamado "open finance"ferramenta que permite aos correntistas o compartilhamento de dados bancários e históricos de transação com bancos e fintechs (pequenas empresas de tecnologia em serviços financeiros).

Segundo a autoridade monetária, haverá obrigatoriedade para 99% das instituições de transações de "iniciação de pagamentos", inseridas no "open finance", de participação nos testes a partir de novembro. O cronograma desse projeto piloto de testes, a partir de novembro, ainda será definido.

Além do PIX por aproximação, as novas regras também visam permitir que os clientes não precisem mais sair do ambiente de compras online, em e-commerces, para realizar o pagamento pelo sistema.

Como habilitar

A chefe de subunidade do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor), Janaína Pimenta Attie, explicou ao g1, em julho, que o cliente terá ambos os recursos à disposição depois de fazer um cadastro em uma instituição que esteja no Open Finance e liberar as funções nas carteiras digitais.

O primeiro passo do processo, em julho, trará mais elementos em relação às responsabilidades de cada instituição participante nesse novo processo de pagamento, além de informações sobre obrigação de participação e detalhes sobre o fluxo de segurança dessa nova jornada.

"O que precisa ser testado é esse novo modelo, justamente para garantir uma experiência fluída para os clientes quando for lançado em fevereiro", afirmou a servidora, no mês passado.

Ela explicou que um dos pilares dessa nova funcionalidade foi criar novos protocolos de comunicação entre as instituições para garantir mais segurança nos processos, sobretudo na identificação dos clientes.

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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Dólar sobe forte e bate R$ 5,74, com investidores repercutindo Copom e Fed; Ibovespa oscila

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No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,66%, cotada em R$ 5,6546. Com o resultado, fechou o mês com valorização de 1,18%. O principal índice de ações da bolsa, por sua vez, encerrou com um avanço de 1,20%, aos 127.652 pontos.
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Por g1

Postado em 01 de agosto de 2024 às 16h25m

#.* Post. - Nº.\  11.285 *.#

Dólar — Foto: Karolina Kaboompics/Pexels
Dólar — Foto: Karolina Kaboompics/Pexels

O dólar opera em forte alta nesta quinta-feira (1°), com investidores repercutindo as decisões de política monetária do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) e do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Ontem, as duas instituições decidiram manter suas taxas de juros inalteradas. No Brasil, a taxa Selic permaneceu em 10,50% ao ano, mas com sinalizações de que o Copom está cauteloso com o cenário econômico.

Já nos Estados Unidos, o Fed manteve os juros em uma faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. Em entrevista a jornalistas, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que um corte na taxa poderá ser discutido na próxima reunião, caso os dados econômicos caminhem conforme o esperado.

"Hoje é um dia de dólar forte no mundo como um todo, por aversão a risco e uma apreensão pela inação do Fed ontem e o payroll [relatório de emprego dos EUA] de amanhã", diz Filippe Santa Fé, head de multimercados do ASA.

"Mas, localmente, a postura bem menos 'hawk' [menos rígida] que o esperado do Copom faz o real ter resultado bem pior que os pares nesse ambiente adverso", explica.

Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em baixa.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Às 16h10, o dólar subia 1,49%, cotado a R$ 5,7385. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,7434Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,66%, cotada em R$ 5,6541.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 0,07% na semana;
  • ganho de 1,18% no mês;
  • alta de 16,52% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,35%, aos 127.206 pontos.

Na véspera, o índice fechou em alta de 1,20%, aos 127.652 pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou:

  • alta de 0,12% na semana;
  • ganhos de 3,02% no mês;
  • perdas de 4,87% no ano.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

O que está mexendo com os mercados?

Os agentes do mercado financeiro analisam com cuidado os resultados das reuniões de política monetária do BC do Brasil e dos EUA.

No Brasil, o Copom optou por manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, numa decisão que já era amplamente esperada. O tom do comunicado foi mais duro, o que reforçou a perspectiva de que o colegiado pode voltar a subir os juros se julgar necessário.

"A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, ampliação da desancoragem das expectativas de inflação e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária", diz trecho do documento.

O mercado se dividiu sobre quanto esse endurecimento atendeu às expectativas, em meio a um cenário de aumento das expectativas de inflação. Em reportagem nesta segunda-feira, g1 mostrou a reação de alguns analistas ao comunicado.

Para Adriana Dupita, economista de mercados emergentes da Bloomberg Economics, o tom geral do comunicado do Copom foi realmente mais duro do que o da reunião de junho – e em linha com a piora na perspectiva para a inflação.

Mas ainda não foi dessa vez que o BC sinalizou que contempla dar a alta de juros que o mercado precifica, diz.

A especialista afirma que, até a próxima reunião do Copom, em setembro, novas informações relevantes vão ser divulgadas e consideradas pelo Comitê. Entre elas, o Orçamento de 2025, a possível indicação de novos membros para a autoridade monetária e o possível início dos cortes de juros pelo Federal Reserve.

Nesse sentido, o comunicado desta quarta deixa ainda alguma flexibilidade para o BC reagir aos novos dados.

O economista Danilo Passos, da WHG, ressalta que o comunicado desta quarta mostra um Copom ainda um pouco indeciso sobre se realmente precisa ser mais hawkish (no sentido de elevação dos juros).

O comunicado tem vários marcadores hawkish [tom mais duro]. Em diversos trechos, o BC fala em um acompanhamento diligente, em uma cautela na política monetária. Por outro lado, há sinalizações que o mercado esperava, mas não vieram, diz.

Passos destaca, por exemplo, que o texto não mencionou uma assimetria no balanço de riscos pela inflação"Esse poderia ser um marcador mais claro de que o cenário estaria, na visão do próprio BC, se deteriorando muito – e que o próximo passo poderia ser uma alta nos juros.

Já no exterior, a decisão do Fed já era esperada pelo mercado e veio após o comitê ter mantido o mesmo referencial na última decisão, em junho — chegando, agora, à oitava reunião consecutiva de juros inalterados.

Em entrevista a jornalistas, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que um corte na taxa poderá ser discutido na próxima reunião, caso os dados econômicos caminhem conforme o esperado.

Uma redução em nossa taxa básica de juros pode estar na mesa já na próxima reunião, em setembro, disse Powell. As leituras de inflação do segundo trimestre aumentaram nossa confiança, e novos dados positivos fortaleceriam ainda mais essa confiança."

Em comunicado, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglêsafirmou que, nos últimos meses, houve algum progresso adicional em direção à sua meta de inflação, que é de 2%.

Apesar disso, voltou a afirmar que não considera apropriado reduzir o intervalo de juros até que tenha "maior confiança de que a inflação está evoluindo de forma sustentável" para a meta. Segundo o colegiado, a inflação diminuiu no ano passado, "mas continua um pouco elevada".

O Fomc também destacou que está "preparado para ajustar a orientação da política monetária conforme apropriado caso surjam riscos que possam impedir o alcance de seus objetivos".

Sobre o mercado de trabalho, o comitê afirmou que "os ganhos no emprego permaneceram moderados e a taxa de desemprego subiu, mas continua baixa". Disse ainda que "os riscos para atingir suas metas de emprego e inflação continuam a se mover para um melhor equilíbrio".

O colegiado ponderou, no entanto, que a perspectiva econômica é incerta, e que segue "atento aos riscos para ambos os lados de seu mandato duplo".

Participantes do mercado acreditam que o corte deve acontecer já em setembro, tendo em vista o ambiente inflacionário mais controlado na maior economia do mundo.

O PCE — que é o índice de inflação preferido do Fed, pois considera, em seu cálculo, apenas uma cesta dos bens e serviços mais utilizados pela população em determinado período — desacelerou no último mês a 2,5% na taxa anual, em linha com as projeções.

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Fortuna de Mark Zuckerberg sobe quase US$ 10 bilhões após resultados fortes da Meta

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Empresário possui fortuna estimada de US$ 176 bilhões, um 4º lugar na lista de pessoas mais ricas do mundo da revista Forbes.
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Por g1

Postado em 01 de agosto de 2024 às 15h10m

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Zuckerberg testa Apple Vision Pro, critica rival e prefere óculos da Meta: 'melhor produto e ponto final' — Foto: Kay Nietfeld/pool photo via AP
Zuckerberg testa Apple Vision Pro, critica rival e prefere óculos da Meta: 'melhor produto e ponto final' — Foto: Kay Nietfeld/pool photo via AP

O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, viu sua fortuna aumentar em US$ 9,4 bilhões em um dia nesta quinta-feira (1º).

Agora, ele possui fortuna estimada de US$ 176 bilhões, um 4º lugar na lista de pessoas mais ricas do mundo da revista Forbes. O empresário Elon Musk lidera, com US$ 236,2 bilhões.

A Meta anunciou nesta quarta-feira (31) um lucro de US$ 13,5 bilhões (algo como R$ 76,4 bilhões, na cotação atual) no segundo trimestre de 2024, superando as expectativas do mercado. As ações da empresa subiam 7% por volta das 13h.

A empresa controladora do Facebook e do Instagram informou que sua receita aumentou 22%, para US$ 39,1 bilhões no período de abril a junho. Analistas esperavam uma receita de US$ 38,3 bilhões, segundo dados da LSEG.

A Meta também disse que prevê uma receita para o terceiro trimestre na faixa de US$ 38,5 bilhões a US$ 41 bilhões, sendo o ponto médio ligeiramente superior às estimativas dos analistas de US$ 39,1 bilhões.

Ações de tecnologia

O balanço da Meta vem após resultados decepcionantes divulgados por outras grandes empresas do setor de tecnologia, que sugeriram que o retorno dos investimentos em IA pode demorar mais do que o esperado por Wall Street.

A Microsoft anunciou na terça-feira que gastará mais neste ano fiscal para expandir sua infraestrutura de IA, enquanto a Alphabet, controladora do Google, alertou na semana passada que suas despesas de capital permaneceriam elevadas pelo resto do ano.

Assim como essas empresas, a Meta tem investido bilhões de dólares em seus data centers na tentativa de aproveitar o boom da IA generativa. Suas ações caíram em abril após a divulgação de uma projeção de despesas acima do esperado, reduzindo em US$ 200 bilhões seu valor de mercado.

Isso pôs fim a uma série de trimestres fortes para a Meta, que se recuperou de uma queda no preço de suas ações em 2022 ao reduzir seu quadro de funcionários e aproveitar o entusiasmo dos investidores pelas tecnologias de IA generativa.

A empresa afirmou que vai continuar investindo pesado em infraestrutura de IA, antecipando que as despesas de capital em 2024 devem ficar entre US$ 37 bilhões e US$ 40 bilhões, contra projeção anterior de US$ 35 bilhões a US$ 40 bilhões.

A previsão de despesas totais para o ano permaneceu em US$ 96 bilhões a US$ 99 bilhões.

* Com informações da agência Reuters

G20: economista sugere cobrança mínima de 2% sobre riqueza de bilionários

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segunda-feira, 29 de julho de 2024

'Boletim Focus': mercado financeiro eleva estimativa de inflação deste ano para 4,1%

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Pesquisa reúne impressões de mais de 100 instituições financeiras. Inflação de 4,1%, se confirmada, continua dentro da meta, mas acima do valor central definido pelo governo.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 29 de julho de 2024 às 09h45m

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Os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para este ano, que passou de 4,05% para 4,10%.

As projeções, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, constam do relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central (BC).

Com isso, a expectativa dos analistas para a inflação de 2024 continua se distanciando da meta central de inflação, mas segue abaixo do teto definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A meta central de inflação é de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.

Para 2025, a estimativa de inflação avançou de 3,90% para 3,96% na última semana.

No próximo ano, a meta de inflação também é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses até meados de 2025.

Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.

Inflação do setor de serviços desacelera em 2024

Produto Interno Bruto

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do mercado subiu de 2,15% para 2,19%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.

Já para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro avançou de 1,93% para 1,94%.

Taxa de juros

Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano.

Atualmente, a taxa Selic está em 10,50% ao ano, após sete reduções seguidas promovidas pelo Banco Central.

Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia continuou em 10,50% ao ano.

Com isso, o mercado segue prevendo que não haverá mais reduções da taxa Selic no restante deste ano.

Para o fim de 2025, o mercado financeiro manteve sua expectativa de 9,50%. Isso quer dizer que os economistas continuam estimando corte dos juros ano que vem.

Outras estimativas

Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:

  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 ficou estável em R$ 5,30. Para o fim de 2025, a estimativa continuou em R$ 5,25.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção permaneceu em US$ 82 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo cresceu de US$ 78 bilhões para US$ 78,5 bilhões.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 69,6 bilhões de ingresso. Para 2025, a estimativa de ingresso recuou de US$ 72,1 bilhões para US$ 71,6 bilhões.
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