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sábado, 6 de janeiro de 2024

O raro pássaro metade-fêmea, metade-macho avistado na Colômbia

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Uma ave que tinha a típica plumagem masculina no lado direito e feminina no lado esquerdo, vista na Colômbia, tem cativado especialistas e adeptos da ornitologia.
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TOPO
Por BBC

Postado em 06 de janeiro de 2024 às 11h00m

#.*Post. - N.\ 11.068*.#

Segundo os especialistas que documentaram a descoberta, em 100 anos apenas dois casos como esse foram registrados — Foto: JOHN MURILLO via BBC
Segundo os especialistas que documentaram a descoberta, em 100 anos apenas dois casos como esse foram registrados — Foto: JOHN MURILLO via BBC

Um encontro raríssimo ocorreu na Colômbia.

O ornitólogo amador John Murillo estava na Reserva Natural Demonstrativa Don Miguel, cerca de 10 km a sudoeste da cidade de Manizales, na Colômbia, quando avistou algo que lhe chamou a atenção: um pássaro saí-tucano silvestre, também conhecido como tem-tem, ou Chlorophanes spiza.

Mas havia algo absolutamente único naquela ave: no lado esquerdo a plumagem era verde, cor característica das fêmeas daquela espécie, e no lado direito a plumagem era azul, típica dos machos.

Murillo acabara de fazer uma descoberta.

"Foi extremamente emocionante. É provável que a maioria dos observadores de pássaros passe a vida inteira sem ver um ginandromorfo, por isso tive o privilégio de me beneficiar da descoberta de John", diz à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) o geneticista evolucionista Hamish Spencer, professor do Departamento de Zoologia, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.

Spencer também viu o pássaro, porque na época ele estava de férias na Colômbia.

👉 O fenômeno, diz ele, é extremamente raro em aves. Na verdade, ele não conhece nenhum exemplo na Nova Zelândia.

Uma condição muito singular

A ginandromorfia bilateral é uma condição que faz com que um lado de um organismo tenha características masculinas e o outro lado tenha características femininas.

É o que aponta Spencer no artigo Report of bilateral ginandromorphy in a Green Honeycreeper (Chlorophanes spiza) from Colombia (Relatório de ginandromorfia bilateral em um saí-verde (Chlorophanes spiza) da Colômbia), da publicação especializada em ornitologia Journal of Field Ornithology, que foi escrito com outros autores, entre eles Murillo.

As fêmeas geralmente têm plumagem toda verde e os machos têm plumagem toda azul — Foto: JOHN MURILLO via BBC
As fêmeas geralmente têm plumagem toda verde e os machos têm plumagem toda azul — Foto: JOHN MURILLO via BBC

O fenômeno "é conhecido em um grande número de grupos de animais, mais frequentemente naqueles em que há dimorfismo sexual (nos quais é mais facilmente detectável)".

Esse achado é o segundo exemplo de ginandromorfismo registrado na espécie em mais de 100 anos.

"Os ginandromorfos (animais com características masculinas e femininas numa espécie que geralmente têm sexos separados) são importantes para a nossa compreensão da determinação do sexo e do comportamento sexual nas aves", diz Spencer num comunicado da Universidade de Otago.

🐦 Mas o que esse pássaro único nos diz sobre o mundo animal?

"A plumagem sexualmente dimórfica nas aves se deve à composição cromossômica das células próximas, e não a qualquer diferença hormonal em todo o corpo", explica à BBC.

➡️ A condição já havia sido detectada em insetos, principalmente borboletas, crustáceos, aranhas e até lagartos e roedores.

"Este exemplo particular de ginandromorfia bilateral (macho de um lado e fêmea do outro) mostra que, como em muitas outras espécies, qualquer lado da ave pode ser macho ou fêmea", afirma o professor no comunicado.

O pesquisador destaca que o fenômeno "decorre de um erro durante a divisão celular da fêmea para produzir um óvulo, seguido de dupla fecundação por dois espermatozoides".

Na Reserva Natural Demonstrativa Don Miguel, que é uma fazenda com grandes áreas de mata secundária, foi criado um posto de alimentação para aves.

🥝 No lugar, os animais são abastecidos com frutas frescas e água com açúcar - e é excelente para observação de aves.

"Nesses comedouros é frequente observar inúmeras espécies, bem como papagaios-do-mato, tordos e eufonias em bandos mistos", indicam os autores no artigo.

A ave única que os cativou "esteve presente durante pelo menos 21 meses, e o seu comportamento coincidiu em grande parte com o de outras C. spiza selvagens, embora muitas vezes esperasse que saíssem para se alimentar dos frutos que os responsáveis pelo local colocavam diariamente".

E a certa altura "ele era territorial e não permitia que outros indivíduos de sua espécie se aproximassem dos responsáveis pela alimentação".

Os pesquisadores não têm explicação para esse comportamento específico.

"Ele geralmente evitava outros de sua espécie, e outros também o evitavam. Portanto, parece improvável que esse indivíduo tivesse tido qualquer oportunidade de se reproduzir."

A verdade é que, com ou sem herdeiros, essa ave já deixou uma marca no reino animal.

Qual é o real risco do lixo espacial na Terra e no espaço?

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Cientistas revelam as verdadeiras cores dos planetas Urano e Netuno

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Um estudo recente descobriu que os dois planetas gigantes e gelados têm cores diferentes do que se pensava até agora.
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TOPO
Por Pallab Ghosh

Postado em 06 de janeiro de 2024 às 08h30m

#.*Post. - N.\ 11.067*.#

Cientistas revelam as verdadeiras cores dos planetas Urano e Netuno — Foto: BBC
Cientistas revelam as verdadeiras cores dos planetas Urano e Netuno — Foto: BBC

Nossas ideias sobre as cores dos planetas Netuno e Urano estavam erradas, revela uma pesquisa liderada por astrônomos do Reino Unido.

Imagens de uma missão espacial na década de 1980, a Voyager, mostraram que a cor de Netuno era azul anil, e Urano, verde.

Mas um estudo recente mostrou que os dois planetas gigantes e gelados têm tons semelhantes de azul esverdeado.

Descobriu-se que as imagens anteriores de Netuno foram melhoradas para mostrar detalhes da atmosfera do planeta, o que alterou a sua verdadeira cor.

"Eles fizeram algo que todo mundo no Instagram já fez em algum momento: eles ajustaram as cores", disse a astrônoma Catherine Heymans, professora de astrofísica da Universidade de Edimburgo, na Escócia.

"Eles acentuaram o azul apenas para revelar as características que podemos ver na atmosfera de Netuno, e é por isso que a imagem parece muito azul, mas na realidade, Netuno é bastante semelhante a Urano."

Os astrônomos sabem há muito tempo que a maioria das imagens modernas dos dois planetas não refletem com precisão as suas cores verdadeiras, de acordo com o professor Patrick Irwin, da Universidade de Oxford, que liderou a pesquisa.

As primeiras imagens foram capturadas pela sonda Voyager da NASA na década de 1980 — Foto: SPL
As primeiras imagens foram capturadas pela sonda Voyager da NASA na década de 1980 — Foto: SPL

"Mesmo que a cor artificialmente saturada fosse conhecida na época entre os cientistas - e as imagens tenham sido divulgadas com legendas explicando isso - essa distinção foi perdida com o tempo."

Robert Massey, vice-diretor da Royal Astronomical Society (RAS), explicou que melhorar imagens era um procedimento normal na pesquisa sobre o Universo.

"Seria tolice olhar para uma imagem sobre o espaço e não pensar que ela foi melhorada. Não é que tenha havido qualquer conspiração para esconder isso do público", diz.

O professor Irwin e a sua equipe processaram os dados originais para produzir o que se afirma ser "a representação mais precisa até agora" da cor de Netuno e Urano.

O equívoco inicial surgiu porque as imagens capturadas de ambos os planetas pela missão da espaçonave Voyager 2 da Nasa registraram suas imagens em três cores distintas.

Cores verdadeiras

As imagens foram recombinadas para criar imagens coloridas compostas, que nem sempre eram balanceadas com precisão.

O contraste também foi fortemente aprimorado para realçar detalhes nas nuvens, faixas e ventos dos planetas. No caso de Netuno, ambos os processos se tornaram mais azuis do que realmente são.

No estudo recente, os pesquisadores usaram dados do Espectrógrafo de Imagens do Telescópio Espacial Hubble e do Explorador Espectroscópico Multi Unidade no Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul.

Em ambos os instrumentos, cada pixel é um espectro contínuo de cores que permite aos pesquisadores produzir as cores verdadeiras de ambos os planetas.

A análise revelou que Urano e Netuno têm um tom semelhante de azul esverdeado, embora os pesquisadores tenham encontrado uma leve diferença.

Netuno tem um leve toque de azul adicional, que o modelo revela ser devido a uma camada de neblina mais fina naquele planeta.

O estudo também mostrou que Urano parece um pouco mais verde durante o verão e o inverno, quando um de seus pólos está apontado para o Sol.

Mas durante a primavera e outono, quando o Sol está acima do equador, ele apresenta uma coloração mais azulada.

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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Balança comercial ultrapassa US$ 98 bilhões em 2023, maior valor da série histórica

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Saldo positivo superou o de 2022 em 60,6%. Superávit ocorre quando exportações superam importações. Setor agropecuário respondeu por 24% das exportações brasileiras em 2023.
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Por Lais Carregosa, g1 — Brasília

Postado em 05 de janeiro de 2024 às 16h00m

#.*Post. - N.\ 11.066*.#

O setor agropecuário respondeu por 24% das exportações brasileiras em 2023 — Foto: Reuters via BBC
O setor agropecuário respondeu por 24% das exportações brasileiras em 2023 — Foto: Reuters via BBC

O Brasil registrou superávit recorde de US$ 98,8 bilhões em 2023 – o maior da série histórica, que começa em 1989. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (5) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O saldo positivo superou o de 2022 em 60,6%. Naquele ano, o Brasil registrou superávit de US$ 61,5 bilhões.

O superávit ocorre quando o valor exportado pelo Brasil supera as importações. Do contrário, se as importações forem maiores, é registrado déficit na balança comercial.

BALANÇA COMERCIAL
EM US$ MILHÕES


Fonte: SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR

No total, em 2023:

  • as exportações somaram US$ 339,7 bilhões;
  • as importações somaram US$ 240,8 bilhões.

Segundo o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, o desempenho da balança comercial em 2023 está relacionado à queda no preço dos produtos importados, como fertilizantes e óleo diesel.

"Isso [o resultado de 2023] é muito importante porque ajuda a economia. Ajuda nas reservas internacionais, ajuda na economia, então esse saldo da balança comercial [é] extremamente expressivo", declarou Alckmin.

Exportação recorde

As exportações aumentaram 1,7%, em relação a 2022, alcançando US$ 339,7 bilhões , segundo os dados do governo.

O setor agropecuário respondeu por 24% das exportações brasileiras, somando US$ 81,5 bilhões em 2023. O crescimento no ano foi de 9%.

Já o setor extrativista registrou participação de 23,2% no resultado do ano, com US$ 78,8 bilhões. Em relação a 2022, houve aumento de 3,5%.

A indústria extrativa, por sua vez, registrou queda de 2,3% no ano, com exportação de US$ 177,2 bilhões. O setor tem a maior parcela das exportações nacionais, com 52,2%.

Os itens mais exportados foram:

  1. soja, com 15,6% de participação;
  2. óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (12,52%);
  3. minério de ferro e seus concentrados (8,98%);
  4. açúcares e melaços (4,64%);
  5. óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (3,9%)

O ano de 2023 também estabeleceu um novo recorde de exportação para um único parceiro comercial: o Brasil exportou mais de US$ 100 bilhões para a China.

Veja os principais destinos das exportações brasileiras em 2023:

  • China, Hong Kong e Macau, respondendo por 31,1% do valor exportado;
  • União Europeia (13,6%);
  • Estados Unidos (10,8%);
  • Sudeste Asiático (7,2%);
  • Mercosul (6,9%).
Queda na importação

As importações retraíram 11,7% em relação a 2022, somando US$ 240,8 bilhões. No ano anterior, o valor foi de US$ 272,6 bilhões.

A queda nas importações é justificada pelo recuo de, em média, 8,8% nos preços de itens importados. Já o volume trazido do exterior reduziu 2,6%.

"Isso significa que o gasto com importação foi menor principalmente por causa de queda de preços. Gosto de mencionar o exemplo de adubos e fertilizantes, que foram importados com preço 44,9% menor que no ano passado [2022] ao passo em que os volumes cresceram 7,5%", explicou a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.

Perspectivas para 2024

A projeção do governo para 2024 é de queda de 4,5% no saldo da balança comercial, que deve fechar o ano em US$ 94,4 bilhões.

Segundo Prazeres, a redução do superávit está relacionada ao aumento nas importações. A previsão é que haja aumento de 5,4% no valor importado em 2024.

"[Em 2023] nós tivemos uma redução expressiva, relevante eu diria, das importações e há uma mudança desse cenário para o ano que vem [2024]", disse.

Por outro lado, as exportações devem atingir um novo recorde, chegando a US$ 348,2 bilhões, sendo puxada pelo volume exportado.

"Devo destacar que temos uma previsão de uma safra recorde para 2024, inclusive de soja, que tem uma importância tão grande para a nossa balança comercial, então nossa expectativa é de um recorde acima de um recorde já realizado este ano", afirmou a secretária. Contudo, ela não descarta revisões futuras dessa projeção.

EUA libera importação de tubos de aço

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, anunciou nesta sexta-feira (5) que os Estados Unidos suspenderam a proteção comercial que impedia ou sobretaxava as importações de tubos de aço produzidos no Brasil.

De acordo com a secretária de Comércio Exterior, a decisão foi tomada na quinta-feira (4) e já está em vigor. "É uma medida muito positiva para as nossas exportações", afirmou.

Como uma medida de proteção do mercado interno, os Estados Unidos taxam importações de tubos desde 1992, cobrando 103,4% sobre o valor do produto.

Segundo o governo, só o Brasil foi excluído da lista de exportadores taxados.

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'Dolorosamente quente': conheça Carolina Reaper, a pimenta mais ardida do mundo

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Recordista chega a ser 4 vezes mais caras que outras, e é fruto de dez anos de trabalho do agricultor Ed Currie. Sabia que as pimentas têm uma escala de ardência? Confira na reportagem.
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Por g1

Postado em 05 de janeiro de 2024 às 06h30m

#.*Post. - N.\ 11.065*.#

Carolina Reaper, a pimenta mais ardida do mundo. — Foto: Wikimedia Commons/ Magnolia677
Carolina Reaper, a pimenta mais ardida do mundo. — Foto: Wikimedia Commons/ Magnolia677

"Dolorosamente quente, com tons doces e frutados e notas de canela e chocolate. Pode ser usado para apimentar molhos, salsas ou em combate". Sentiu o drama?

A descrição é do próprio agricultor que criou a Carolina Reaper, a pimenta mais ardida do mundo. Ele se chama Ed Currie e vive nos Estados Unidos.

Mas quem garante esse posto é o próprio Guinness World Record. A pimenta entrou para o livro dos recordes em 2013, após testes feitos pela Winthrop University, que fica na Carolina do Sul, Estados Unidos.

Nesses estudos, a Carolina Reaper atingiu 1,64 milhão na escala de Scoville, uma tabela que mede o grau de ardência das pimentas (veja abaixo).

Para se ter ideia da potência da recordista, a pimenta malagueta, que é muito ardida, pode alcançar até 175 mil unidades nessa escala de medida, bem menos que a Reaper.

Escala de ardência: Carolina Reaper e outras pimentas famosas no Brasil. — Foto: g1
Escala de ardência: Carolina Reaper e outras pimentas famosas no Brasil. — Foto: g1

Conheça a Carolina Reaper 🌶️

De onde vem esse nome?

Carolina é uma referência ao estado em que ela foi desenvolvida, a Carolina do Sul, nos Estados Unidos. "Reaper" quer dizer "ceifador". Lembra da figura da morte com uma foice? É isso aí.

Como ela surgiu?

A pimenta mais ardida do mundo é resultado do cruzamento de duas variedades, a Sweet Habanero e a Naga Viper. Foram dez anos de trabalho até alcançar esse resultado.

O especialista em pimentas Nelo Linguanotto explica que existe uma demanda por pimentas cada vez mais picantes.

"Já até criaram uma pimenta mais forte que a Carolina Reaper, mas em laboratório. Não conseguiram replicar em plantações", revela. 
A Carolina Reaper é vendida no Brasil?

Pimentas Carolina Reaper colhidas em West Valley City, Utah, nos Estados Unidos. — Foto: Dale Thurber/Wikimedia Commons
Pimentas Carolina Reaper colhidas em West Valley City, Utah, nos Estados Unidos. — Foto: Dale Thurber/Wikimedia Commons

Sim. O produtor de pimentas Rildo Cazé, de Maringá (PR), importou sementes de Carolina Reaper dos Estados Unidos há dez anos.

Ele vende a pimenta in natura, mas também em molhos, conservas e pastas.

O produtor contou que o quilo de Carolina Reaper custa R$ 150,00 - é quatro vezes mais que outras pimentas, como a malagueta e a dedo-de-moça.

O produtor conta que a Carolina Reaper é a pimenta mais vendida. Mas, na comparação com outras variedades, o cultivo é mais difícil:

"Precisa ter cuidado, ela é muito perigosa. É melhor usar luva e máscara, porque essa pimenta exala um gás que queima a pele", explica Cazé.

Ele explica que a pimenta é produzida em todo o país.

Qual o maior recorde com essa pimenta?

Em dezembro de 2021, o americano Gregory Foster bateu o recorde ao comer três pimentas Carolina Reaper em 8,7 segundos em San Diego, Estados Unidos.

Em novembro de 2022, o canadense Mike Jack comeu 50 pimentas dessa variedade em 6 minutos e 49 segundos. O desafio foi cumprido em Ontario, no Canadá.

Esperamos que eles estejam bem!

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quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Fiat Strada é o veículo novo mais vendido do Brasil em 2023; veja a lista

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Picape permanece na liderança dos emplacamentos da Fenabrave desde 2021. País teve alta de 9,7% nos emplacamentos, chegando a 2,3 milhões de unidades no ano.
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Por Raphael Martins, g1

Postado em 04 de janeiro de 2023 às 13h40m

#.*Post. - N.\ 11.064*.#

Veja lista dos veículos novos mais vendidos do Brasil em 2023

A Fiat Strada foi o veículo novo mais vendido do Brasil em 2023, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram comercializadas 120.600 unidades da picape no país.

A Strada encabeça a lista desde 2021, quando foi o veículo mais vendido do ano pela primeira vez e derrubou do topo da lista o Chevrolet Onix, que havia sido o líder por seis anos seguidos. Em 2022, a picape também fechou o ano na liderança, com 112.456 unidades emplacadas.

A novidade é a vice-liderança do Volkswagen Polo. O novo modelo de entrada da marca, desde a aposentadoria do Gol, teve 111.242 unidades emplacadas em 2023. O Chevrolet Onix ficou em terceiro lugar, com 102.043 unidades.

Os dados foram publicados nesta quinta-feira (4) pela Fenabrave. Os emplacamentos totais no país tiveram alta de 9,7% em 2023, apoiados no programa de desconto no carro zero do governo federal em meados do ano. (veja mais abaixo)

10 veículos mais vendidos de 2023

  1. Fiat Strada: 120.600 unidades
  2. Volkswagen Polo: 111.242 unidades
  3. Chevrolet Onix: 102.043 unidades
  4. Hyundai HB 20: 88.905 unidades
  5. Chevrolet Onix Plus: 74.887 unidades
  6. Fiat Mobi: 73.428 unidades
  7. Volkswagen T-Cross: 72.441 unidades
  8. Fiat Argo: 66.717 unidades
  9. Chevrolet Tracker: 66.643 unidades
  10. Hyundai Creta: 65.817 unidades
Fiat Strada 2021 — Foto: Divulgação
Fiat Strada 2021 — Foto: Divulgação

Fiat é a líder de mercado

Entre as montadoras, a líder de emplacamentos foi a Fiat, com uma fatia de 21,82% do mercado de automóveis e comerciais leves. A Volkswagen vem logo na sequência, com 15,83%.

Veja o top 10 abaixo.

  1. Fiat: 21,82% ou 475.519 unidades;
  2. Volkswagen: 15,83% ou 344.996 unidades;
  3. Chevrolet: 15,05% ou 328.020 unidades;
  4. Toyota: 8,82% ou 192.277 unidades;
  5. Hyundai: 8,55% ou 186.235 unidades;
  6. Jeep: 5,83% ou 126.957 unidades;
  7. Renault: 5,79% ou 126.270 unidades;
  8. Nissan: 3,33% ou 72.548 unidades;
  9. Honda: 3,31% ou 72.041 unidades;
  10. Peugeot: 1,6% ou 34.910 unidades.
Emplacamentos em 2023

O país registrou 2.308.140 de emplacamentos de veículos novos em 2023, segundo dados da Fenabrave. Em 2022, foram 2.104.050 unidades emplacadas. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários.

Em dezembro, a entidade registrou aumento de 16,9% nos emplacamentos em relação ao mês anterior, totalizando 248.544 unidades. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a alta foi de 14,6% (216.889).

O mercado automotivo teve um grande incentivo no ano, com o programa de descontos para carros populares. A estimativa do governo é que 125 mil veículos tenham sido vendidos entre junho e julho.

No total, o programa liberou R$ 1,8 bilhão para baratear o preço dos veículos novos. Na modalidade de carros populares foram destinados R$ 800 milhões. O desconto serviu para abater os preços de veículos com valor total de até R$ 120 mil.

Os descontos foram de R$ 2 mil a R$ 8 mil para carros de pequeno porte. De acordo com o governo, a última semana de junho havia sido o período com maior venda de veículos leves dos últimos 10 anos.

Dados por montadora

Segundo o governo, a maior parte dos descontos foi concedido pela montadora Fiat, seguida pela Volkswagen e Renault. Veja a lista abaixo:

  • FCA Fiat Chrysler: R$ 230 milhões
  • Volkswagen: R$ 100 milhões
  • Renault: R$ 90 milhões
  • Hyundai: R$ 80 milhões
  • GM: R$ 50 milhões
  • Peugeot Citroen: R$ 50 milhões
  • Nissan: R$ 20 milhões
  • Toyota: R$ 20 milhões
  • Honda: R$ 20 milhões

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