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sábado, 18 de março de 2023

Argentina, Chile, Equador, México e Peru registram terremotos

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Os tremores mais fortes foram observados nas regiões costeiras de Peru (magnitude 7,0) e Equador (magnitude 6,7). De acordo com a imprensa equatoriana, pelo menos 12 pessoas morreram.
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Por g1

Postado em 18 de março de 2023 às 19h30

 #.*Post. - N.\ 10.721*.#

Carro destruído pelos destroços do terremoto que atingiu Cuenca, cidade localizada a mais de 200 km do epicentro, na costa do Equador — Foto: Xavier Caivinagua/AP
Carro destruído pelos destroços do terremoto que atingiu Cuenca, cidade localizada a mais de 200 km do epicentro, na costa do Equador — Foto: Xavier Caivinagua/AP

Pelo menos cinco países da América Latina foram atingidos por terremotos neste sábado (18): Argentina, Chile, Equador, México e Peru.

Todos esses países integram o Círculo de Fogo do Pacífico, uma grande área de 40 mil quilômetros em forma de ferradura que circunda o oceano Pacífico (passa também por EUA, Canadá, Rússia, Japão, Sudeste Asiático e Oceania). Ao longo dele, são pelo menos 450 vulcões ativos e alta incidência de terremotos - cerca de 90% de todos tremores registrados no mundo ocorrem dentro dele.

Mapa identifica a região do Círculo de Fogo do Pacífico — Foto: Ciência/G1
Mapa identifica a região do Círculo de Fogo do Pacífico — Foto: Ciência/G1

Até o momento, o tremor mais forte do dia foi registrado no Peru. O Centro Sismológico Nacional peruano registrou um sismo de magnitude 7,0 às 12h12 (horário local; 14h12 horário de Brasília), com epicentro em Tumbes, norte do país. De acordo com o Instituto Nacional de Defesa Civil, não há notícias de mortos ou feridos e nem de perdas materiais.

Na sexta-feira, o Peru já havia registrado mais dois tremores: um de magnitude 4,2 em Huarmey, na costa peruana; e outro de 3,5, em Caylloma, sul do país.

No Equador, um terremoto de magnitude de 6,7 atingiu a costa do país às 12h12 (horário local; 14h12 horário de Brasília). Seu epicentro foi a cerca de 30 quilômetros do município de Balao, província de Guayas, informa o Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional do Equador. Segundo a agência Reuters, não há ameaça de tsunami no litoral do país.

Na sequência foram registrados dois novos abalos na mesma região, de magnitudes 4,6 e 3,7, e moradores de Guayaquil e mais seis cidades relataram notar os tremores. O presidente Guillermo Lasso confirmou a morte de 12 pessoas.

Nas últimas 24 horas, o Instituto Nacional de Prevenção Sísmica identificou dois tremores na Argentina: em Mendoza (magnitude 5,0) e em Catamarca (magnitude 3,0), com menos de meia hora de diferença um do outro - o primeiro ocorreu às 12h41. Cerca de 40 minutos depois, um novo tremor foi observado em San Juan (magnitude 2,6).

No mesmo período, pelo menos seis ocorrências de tremores foram registradas no Chile. O mais forte deles foi observado em Arica (magnitude 4,0), no extremo norte do país, às 5h01. As cidades de Antofagasta, Araucania, Bio-Bio, Calam e Cobquecura também foram afetadas

Já no México, há o registro de pelo menos 18 tremores, informa o Serviço Sismológico Nacional mexicano. O epicentro do mais forte deles (magnitude 4,3) foi identificado a cerca de 150 quilômetros de San Jose Del Cabo, na costa oeste do país, às 10h33 (horário local; 13h33).

Outros tremores, que variaram entre magnitudes 3,3 a 4,2, ocorreram nas regiões de Michoacan, Chiapas, Guerrero, Jalisco, Oaxaca e Baja California.

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O que são os arcos de galáxias, estruturas gigantescas que desafiam o que sabemos sobre o Universo

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A descoberta de imensas estruturas no espaço - como o "Arco Gigante" e a "Grande Muralha" - estão forçando os cientistas a redefinir suas teorias sobre a evolução do Universo.
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TOPO
Por Jasmin Fox-Skelly, BBC

Postado em 18 de março de 2023 às 18h40m

 #.*Post. - N.\ 10.720*.#

A descoberta de imensos subconjuntos de galáxias está desafiando nossa própria compreensão do Universo — Foto: Hanglouwawa/Guetty Images via BBC
A descoberta de imensos subconjuntos de galáxias está desafiando nossa própria compreensão do Universo — Foto: Hanglouwawa/Guetty Images via BBC

Em 2021, a estudante de PhD Alexia Lopez estava analisando a luz proveniente de quasares distantes quando fez uma descoberta surpreendente.

Ela encontrou um arco de galáxias gigante, quase simétrico, a 9,3 bilhões de anos-luz da Terra, na constelação do Boieiro.

Com imensos 3,3 bilhões de anos-luz de extensão, a estrutura cobre 1/15 do raio do Universo observável. Se pudéssemos vê-la da Terra, teria o tamanho de 35 luas cheias enfileiradas no céu.

Conhecida como o Arco Gigante, a estrutura questiona algumas das nossas concepções básicas do Universo.

Segundo o modelo padrão de cosmologia – a teoria na qual se baseia a nossa compreensão do Universo –, a matéria deveria ser distribuída de forma mais ou menos homogênea pelo espaço. Quando os cientistas observam o Universo em escalas muito grandes, eles não deveriam observar grandes irregularidades; tudo deveria ter a mesma aparência em todas as direções.

Mas o Arco Gigante não é o único exemplo da sua espécie. Essas imensas estruturas agora estão forçando os cientistas a redefinir sua teoria sobre a evolução do Universo.

Lopez estudava para o seu mestrado na Universidade do Centro de Lancashire, no Reino Unido, quando seu orientador sugeriu que ela usasse um novo método para analisar estruturas em grande escala no Universo.

Ela usou quasares – galáxias distantes que emitem uma extraordinária quantidade de luz – para procurar sinais de magnésio ionizado, que são claros indícios da existência de nuvens de gás em volta de uma galáxia.

Quando a luz passa através desse magnésio ionizado, certas frequências são absorvidas, deixando "assinaturas" de luz exclusivas que podem ser detectadas pelos astrônomos.

"Observei aglomerados de galáxias conhecidos e documentados e comecei a traçar a aparência dessas regiões pelo método Magnésio II", diz a britânica.

"Um conjunto que observei era muito pequeno, mas quando o analisei no Magnésio II, havia essa interessante faixa densa de absorção de magnésio através do campo de visão, ela conta.

"Foi assim que acabei descobrindo. Foi um feliz acidente e simplesmente tive a sorte de ter sido quem o encontrou."

O "feliz acidente" de Lopez trouxe uma descoberta espetacular. Observado através da constelação do Boieiro, um conjunto de cerca de 45 a 50 nuvens de gás, cada qual associada a pelo menos uma galáxia, parecia dispor-se em um arco com 3,3 bilhões de anos-luz de extensão. O tamanho é considerável, já que a amplitude do Universo observável é de 94 bilhões de anos-luz.

As enormes estruturas sendo descobertas no espaço estão forçando os cientistas a reavaliar sua teoria sobre a evolução do Universo — Foto: Standret/Getty Images via BBC
As enormes estruturas sendo descobertas no espaço estão forçando os cientistas a reavaliar sua teoria sobre a evolução do Universo — Foto: Standret/Getty Images via BBC

O artigo de Lopez afirma que é extremamente improvável (apenas 0,0003% de probabilidade) que essa grande estrutura tenha surgido ao acaso.

A pesquisadora sugere que ela pode ter sido formada por alguma razão na física natural do Universo que atualmente não conhecemos.

Suas descobertas desafiam diretamente uma faceta central do modelo cosmológico padrão, que é a melhor explicação que temos para explicar o início e a evolução do Universo.

Esta faceta é conhecida como o princípio cosmológico. Ela afirma que, em grande escala, o Universo deve ter aproximadamente a mesma aparência em toda parte, independentemente da sua posição ou da direção na qual você estiver olhando. Não deve haver estruturas gigantes e o espaço deve ser suave e uniforme.

Isso é conveniente, pois permite aos pesquisadores tirar conclusões sobre todo o Universo com base apenas no que vemos do nosso canto particular. Mas também faz sentido que, após o Big Bang, o Universo tenha se expandido para fora, lançando matéria simultaneamente em todas as direções.

É aqui que surge o problema. Segundo o modelo padrão, estruturas como o Arco Gigante simplesmente não teriam tido tempo de se formar.

"A ideia atual sobre como se formaram as estruturas no Universo é por meio de um processo conhecido como instabilidade gravitacional", segundo Subir Sarkar, professor de física teórica da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Cerca de um milhão de anos depois do Big Bang, quando o Universo estava se expandindo, minúsculas flutuações de densidade fizeram com que pedaços de matéria se acumulassem. Ao longo de bilhões de anos, a força da gravidade conseguiu fazer com que esses aglomerados formassem estrelas e galáxias.

Mas existe uma limitação de tamanho para este processo. Qualquer objeto com mais de cerca de 1,2 bilhão de anos-luz simplesmente não teria tido tempo suficiente para se formar.

"Para formar estruturas, você precisa que as partículas se reúnam entre si, para que ocorra o colapso gravitacional", explica Sarkar. "Estas partículas precisariam mover-se de fora para dentro da estrutura para chegar lá."

"Então, se a sua estrutura tiver 500 milhões de anos-luz de extensão, a luz levaria 500 milhões de anos para mover-se de uma extremidade para a outra", prossegue o professor.

"Mas estamos falando de partículas que estão se movendo muito mais lentamente que a luz, de forma que levaria bilhões de anos para criar uma estrutura desse tamanho – e o Universo existe apenas há cerca de 14 bilhões de anos."

O Arco não está sozinho

Descobriu-se que a constelação do Boieiro, visível apenas no hemisfério norte, contém um arco gigante de galáxias com cerca de 3,3 bilhões de anos-luz de extensão — Foto: Allexxandra/Getty Images via BBC
Descobriu-se que a constelação do Boieiro, visível apenas no hemisfério norte, contém um arco gigante de galáxias com cerca de 3,3 bilhões de anos-luz de extensão — Foto: Allexxandra/Getty Images via BBC

O Arco Gigante descoberto por Lopez não é a única estrutura em larga escala descoberta pelos astrônomos.

Existe também a "Grande Muralha" de galáxias (também chamada de Grande Muralha CfA2), descoberta em 1989 por Margaret Geller e John Huchra. A muralha tem cerca de 500 milhões de anos-luz de comprimento, 300 milhões de anos-luz de largura e 15 milhões de anos-luz de profundidade.

A Grande Muralha Sloan é ainda maior – uma estrutura cósmica formada por uma parede gigante de galáxias, descoberta em 2003 por J. Richard Gott 3°, Mario Juric e seus colegas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Esta muralha tem cerca de 1,5 bilhão de anos-luz de extensão.

E a descoberta desses colossos astronômicos se acelerou ainda mais na última década.

Em 2014, os cientistas descobriram o superaglomerado Laniakea, uma coleção de galáxias onde fica a nossa Via Láctea. Laniakea tem 520 milhões de anos-luz de extensão e sua massa equivale a cerca de 100 quatrilhões de sóis.

Em 2016, foi descoberta a Grande Muralha BOSS – um complexo de galáxias com mais de um bilhão de anos-luz de extensão. BOSS é composta de 830 galáxias separadas, que foram atraídas pela gravidade para formar quatro superaglomerados. As galáxias são conectadas por longos filamentos de gás quente.

E, em 2020, a Muralha do Polo Sul, com 1,4 bilhão de anos-luz de extensão, foi acrescentada à lista.

Mas o recorde atual entre essas estruturas é da Grande Muralha Hércules-Coroa Boreal. Descoberta em 2013, ela cobre 10 bilhões de anos-luz – mais de 10% do tamanho do Universo observável.

As galáxias começaram a se formar cerca de um milhão de anos depois do Big Bang, quando a matéria começou a reunir-se — Foto: Pixel Particle/Getty Images via BBC
As galáxias começaram a se formar cerca de um milhão de anos depois do Big Bang, quando a matéria começou a reunir-se — Foto: Pixel Particle/Getty Images via BBC

"Fizemos os cálculos e percebemos, 'uau, esta é a maior coisa do Universo'", relata Jon Hakkila, professor de física e astronomia da Universidade do Alabama em Huntsville, nos Estados Unidos.

Sua preocupação era justificada. Hakkila e Lopez fizeram uma série de testes estatísticos para tentar comprovar que os resultados não poderiam ter surgido ao acaso. Para o Arco Gigante, os resultados apresentaram nível de confiabilidade de 99,9997%.

Na pesquisa científica, o padrão-ouro para significância estatística é conhecido como 5-sigma, que é igual à probabilidade de cerca de 1 em 3,5 milhões de que os resultados se devem ao acaso. O Arco Gigante atingiu significância de 4,5 sigma, de forma que ainda existe a possibilidade de que a estrutura seja uma disposição de estrelas ao acaso.

"Nossos olhos são muito bons para observar padrões", explica Sarkar. "Você pode ver letras nas nuvens, mas não é uma estrutura real. Sua mente está formando uma estrutura com base no que, na verdade, é aleatório."

"Mas não acho que seja o caso nesta situação. Acho que é uma cadeia física real de superaglomerados", afirma o professor.

Mudança de padrão

Se for comprovada a existência de outras estruturas como o Arco Gigante e a Grande Muralha Hércules-Coroa Boreal, os astrônomos serão obrigados a reescrever (ou, pelo menos, revisar) o modelo padrão de cosmologia.

Não é a primeira vez que o modelo precisará ser adaptado. Em 1933, o cientista Fritz Zwicky, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, mediu a massa de um aglomerado de galáxias e concluiu que o número era menor que o esperado.

Na verdade, a massa era tão pequena que as galáxias deveriam ter se separado e escapado da força gravitacional do aglomerado. Por isso, alguma outra coisa deveria manter os aglomerados de galáxias juntos.

Esta "outra coisa" é a matéria escura, uma substância misteriosa que se acredita que forme 27% do Universo.

Em 1998, o modelo recebeu novas adaptações para incluir a energia escura, depois que duas equipes independentes de astrônomos mediram a expansão do Universo e descobriram que ela está se acelerando.

De qualquer forma, deveremos saber ao certo nos próximos anos o que precisará ser feito. A Pesquisa do Legado do Espaço e Tempo (LSST, na sigla em inglês) é um estudo planejado de 10 anos do céu do hemisfério sul que pode fornecer aos astrônomos uma visão do Universo sem precedentes.

"É preciso muito esforço para fazer uma mudança de paradigma, especialmente se as pessoas investiram suas vidas e carreiras nele", afirma Sarkar. "Mas, na ciência, precisamos ver, em última instância, quem tem razão."

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

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sexta-feira, 17 de março de 2023

Relação entre guaxinins e Covid é investigada; OMS diz que pista não é explicação definitiva para doença

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Vírus pode ter saltado desses animais para os humanos, mas ainda é preciso comparar as amostras coletadas do vírus para definir qual veio primeiro.
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Por g1

Postado em 17 de março de 2023 às 17h10m

 #.*Post. - N.\ 10.719*.#

Cães-guaxinim em uma jaula no zoológico de Ueno, em Tóquio, 24 de maio de 2003. — Foto: Reprodução/AP
Cães-guaxinim em uma jaula no zoológico de Ueno, em Tóquio, 24 de maio de 2003. — Foto: Reprodução/AP

Material genético coletado no mercado chinês próximo ao local onde os primeiros casos de Covid-19 foram identificados mostraram o DNA de uma espécie de guaxinim (um canídeo originário do Japão, chamado 'cão-guaxinim') misturado com o vírus.

Cientistas agora investigam a possibilidade de haver relação entre o achado e a origem da pandemia. O centro chinês de controle de doenças colocou recentemente os dados genéticos que ligam o coronavírus ao cão-guaxinim no maior banco de dados público de vírus do mundo, mas removeu logo em seguida.

No entanto, um biólogo francês descobriu as informações por acaso e as compartilhou com um grupo que está investigando as origens do coronavírus.

O cão-guaxinim é criado por causa de seu pelo e a carne é vendida em mercados por toda a China. A amostra ainda será analisada por outros especialistas, que precisam comparar as sequências genéticas para ver qual veio primeiro.

Esses dados não fornecem uma resposta definitiva sobre como a pandemia começou, mas todos os são importantes para nos aproximar dessa resposta, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta sexta-feira (17).

Tedros também criticou a China por não compartilhar as informações genéticas mais cedo, afirmando que "esse dado poderia e deveria ter sido compartilhado três anos atrás".

Tedros disse que as sequências genéticas foram recentemente colocadas no maior banco de dados público de vírus do mundo por cientistas do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças. No entanto, logo foram removidas, mas não antes de um biólogo francês descobrir as informações por acaso e compartilhá-las com um grupo de cientistas fora da China que está investigando as origens do coronavírus.

Há uma boa chance de que os animais que depositaram o DNA também tenham depositado o vírus, disse Stephen Goldstein, virologista da Universidade de Utah que participou da análise dos dados.

Descobertas não são definitivas

O Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan na província de Hubei, no centro da China, em janeiro de 2020. Ele foi fechado devido ao tráfico ilegal de animais. — Foto: Reprodução/AP
O Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan na província de Hubei, no centro da China, em janeiro de 2020. Ele foi fechado devido ao tráfico ilegal de animais. — Foto: Reprodução/AP

Também é possível que os humanos tenham levado o vírus ao mercado e infectado os cães-guaxinim, ou que os humanos infectados simplesmente tenham deixado vestígios do vírus perto dos animais.

As amostras foram coletadas de superfícies de uma barraca que comerciava animais selvagens no mercado de Huanan no início de 2020, onde os primeiros casos humanos de Covid-19 foram encontrados no final de 2019.

Ray Yip, epidemiologista e membro fundador do escritório dos Centros de Controle de Doenças dos EUA na China, disse que as descobertas são significativas, embora não sejam definitivas.

Os dados de amostragem ambiental do mercado publicados pelo CDC da China são de longe a evidência mais forte para apoiar a origem animal, disse Yip à agência Associated Press em um e-mail. Ele não estava conectado à nova análise.

A líder técnica de Covid-19 da OMS, Maria Van Kerkhove, alertou que a análise não encontrou o vírus em nenhum animal nem encontrou evidência concreta de que animais infectaram humanos.

O que isso fornece são pistas para nos ajudar a entender o que pode ter acontecido, disse Van Kerkhove.

O código genético do coronavírus é bastante semelhante ao do coronavírus advindo do morcego, e muitos cientistas suspeitam que ele saltou para os humanos diretamente de um morcego ou por meio de um animal intermediário como pangolins, furões ou cães-guaxinim.

Para se ter uma ideia da dimensão deste trabalho, especialistas em vírus levaram mais de doze anos para identificar a origem animal do SARS, um vírus relacionado.

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Conheça o limão-caviar, que custa quase R$ 800 por quilo

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Variedade, que nem é limão de verdade, mas é lima, chegou ao Brasil há pouco tempo, vinda da Austrália. Virou queridinha da alta gastronomia por 'explodir' na boca.
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Por Gabriel Croquer e Gustavo Wanderley, g1

Postado em 17 de março de 2023 às 07h35m

 #.*Post. - N.\ 10.718*.#

Conheça o limão exótico que custa quase R$ 800 o quilo
Conheça o limão exótico que custa quase R$ 800 o quilo

Um monte de bolinha junta, explodindo na boca ao mesmo tempo, por um preço bem caro. Parece uma descrição de uma ova de peixe chique, mas também serve para uma fruta exótica chamada de limão-caviar. VEJA EM DETALHES NO VÍDEO ACIMA.

Ela já pode ser encontrada no Brasil, mas é um luxo: custa quase R$ 800 o quilo. O valor alto, segundo especialistas, é explicado pela dificuldade de encontrar essa variedade que chegou ao país faz pouco tempo, trazida da Austrália.

Apesar de rara, a fruta virou queridinha da alta gastronomia por aqui, que aproveita essa textura diferenciada como complemento nos pratos.

No vídeo acima, você vai ver que a cara dela não parece de limão. Aliás, nem é limão de verdade. É uma lima, como quase tudo o que é chamado de limão aqui no Brasil: limão-taiti, limão-galego e limão-cravo. Limão de verdade é só o siciliano, aquele amarelo, com gominhos nas pontas.

Série especial

Para comparar essas variedades populares com o limão-caviar e outros limões exóticos, o g1 foi até uma fazenda de Conchal, no interior de São Paulo.

Essa foi a segunda parada do episódio do limão na série especial "De onde vem o que eu como". A primeira mostrou o processo de produção do limão-taiti, o mais famoso do Brasil, que só é chamado de limão por aqui (veja abaixo).

De onde vem o que eu como: limão
De onde vem o que eu como: limão

  • Coordenação editorial: Luciana de Oliveira 
  • Edição e finalização: Marih Oliveira
  • Narração: Marih Oliveira
  • Produção: Gabriel Croquer
  • Reportagem: Gabriel Croquer e Gustavo Wanderley
  • Roteiro: Gabriel Croquer, Luciana de Oliveira e Tatiana Caldas
  • Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli
  • Coordenação de arte: Guilherme Gomes
  • Direção de arte e ilustrações: Luisa Rivas, Vitoria Coelho, Wagner Magalhães e Veronica Medeiros
  • Fotografia: Gustavo Wanderley
  • Motion: Vitória Coelho
  • Motorista: Ricardo Barbosa
Limão-caviar é chamado de "finger lime" no exterior, o equivalente a "lima-dedo", em português — Foto: Gustavo Wanderley/g1
Limão-caviar é chamado de "finger lime" no exterior, o equivalente a "lima-dedo", em português — Foto: Gustavo Wanderley/g1


Quando espremido, a fruta libera as ovas de peixe — Foto: Gustavo Wanderley/g1
Quando espremido, a fruta libera as ovas de peixe — Foto: Gustavo Wanderley/g1


Limão-caviar pode ter cor verde ou roxa — Foto: Gustavo Wanderley/g1
Limão-caviar pode ter cor verde ou roxa — Foto: Gustavo Wanderley/g1


Limão-caviar parece um pepino por fora, mas por dentro o fruto tem a textura de ovas de peixe — Foto: Gustavo Wanderley/g1
Limão-caviar parece um pepino por fora, mas por dentro o fruto tem a textura de ovas de peixe — Foto: Gustavo Wanderley/g1


Limão-caviar junto de limões do tipo taiti, siciliano e yuzu — Foto: Gustavo Wanderley/g1
Limão-caviar junto de limões do tipo taiti, siciliano e yuzu — Foto: Gustavo Wanderley/g1

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quinta-feira, 16 de março de 2023

Imagem de estrela 30 vezes maior que o Sol prestes a explodir é capturada pelo supertelescópio James Webb

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O fenômeno de morte de uma estrela é chamado de supernova e a poeira cósmica expelida pode ajudar os astrônomos a entender mais sobre o Universo.
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Por g1

Postado em 16 de março de 2023 às 10h00m

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A estrela Wolf-Rayet 124 iniciou seu processo de morte e em breve será uma supernova. — Foto: Reprodução/Nasa
A estrela Wolf-Rayet 124 iniciou seu processo de morte e em breve será uma supernova. — Foto: Reprodução/Nasa

O supertelescópio James Webb capturou uma rara imagem de uma estrela que está prestes a explodir. A estrela Wolf-Rayet 124 está em um avançado estado de evolução, o que significa que em breve irá "morrer". Este fenômeno da morte de uma estrela é chamado de supernova.

A imagem, que foi um dos primeiros registros do telescópio da Nasa, mas só divulgado nesta terça-feira (14), representa uma oportunidade importante para a astronomia. Isso porque nem todas as estrelas passam por esse estágio antes de explodir e se torna uma oportunidade de investigar as etapas percorridas pelo astro até o momento final.

Esse período turbulento da estrela também pode ajudar a desvendar os astrônomos a entender um período crucial no início da história do Universo.

No início de sua formação, as explosões das estrelas espalharam os elementos de seus núcleos por toda a parte, compondo diversos outros corpos celestes, inclusive o planeta Terra.

À medida que o gás ejetado pelo corpo celeste se afasta e esfria, a poeira cósmica brilha na luz infravermelha e se torna detectável pelo Webb.

A WR 124 é 30 vezes maior do que o Sol, sendo uma das estrelas mais luminosas, mais massivas e mais rapidamente detectáveis ​​conhecidas. Ela está a 15.000 anos-luz de distância, na constelação de Sagitário.

A estrela tem 10 anos-luz de tamanho. — Foto: Reprodução/Nasa
A estrela tem 10 anos-luz de tamanho. — Foto: Reprodução/Nasa

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