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sábado, 22 de janeiro de 2022

Por que a Nasa está explorando as profundezas dos oceanos

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Compreender o mundo submarino poderá ajudar a desvendar os mistérios do espaço sideral? Uma missão espacial da Nasa está nos levando às profundezas inexploradas do nosso próprio planeta.
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TOPO
Por BBC

Postado em 22 de janeiro de 2022 às 10h50m

Post.- N.\ 10.181

O veículo robótico subaquático Orpheus aventura-se em regiões não mapeadas nas profundezas do oceano — Foto: MARINE IMAGING TECHNOLOGIES, LLC/WOODS HOLE OCEANO, via BBC
O veículo robótico subaquático Orpheus aventura-se em regiões não mapeadas nas profundezas do oceano — Foto: MARINE IMAGING TECHNOLOGIES, LLC/WOODS HOLE OCEANO, via BBC

Nossos oceanos cobrem mais de 70% da superfície da Terra, e mais de 80% deles permanecem inexplorados. Costuma-se afirmar que sabemos mais sobre a superfície de Marte e da Lua que sobre o leito oceânico do nosso próprio planeta.

A Nasa está em uma missão para mudar isso. A agência espacial norte-americana está explorando as profundezas oceânicas em busca de indicações de qual poderá ser a aparência dos oceanos em outros planetas, a fim de expandir os limites da ciência e da tecnologia em um dos ambientes mais extremos da Terra. É uma missão cheia de maravilhas, perigos e um risco de implosão que não pode ser menosprezado.

A esperança é que as descobertas subaquáticas da missão ajudem a desvendar alguns dos mistérios do espaço sideral, além de testar parte do equipamento e os experimentos necessários para missões em outros pontos do Sistema Solar.

As profundezas dos oceanos da Terra são surpreendentemente similares a algumas das condições que a Nasa espera encontrar em outros mundos do nosso Sistema Solar. Elas poderão até fornecer indicações sobre os lugares onde os cientistas deverão procurar vida alienígena.

As partes mais profundas dos oceanos da Terra são conhecidas como a zona hadal. Seu nome vem de Hades, o deus grego do submundo, e é um lugar hostil que faz jus à denominação. Ela consiste de fossas e canais profundos e se estende até 11 km abaixo da superfície dos oceanos do planeta. Ao todo, ela representa uma área de leito marítimo equivalente ao tamanho da Austrália — e poucos veículos conseguem sobreviver a um mergulho nesse abismo escuro.

É na zona hadal que os cientistas da Nasa, em parceria com o Instituto Oceanográfico Woods Hole (WHOI, na sigla em inglês) de Massachusetts, nos Estados Unidos, estão tentando explorar e sondar os limites da vida na Terra.

Até a linguagem empregada pelos cientistas para suas missões naquela região utiliza termos adotados pela exploração espacial. Nos últimos anos, biólogos marinhos enviaram diversos "módulos de aterrissagem" equipados com sensores e câmeras para "aterrissagens acidentadas" sobre o leito da zona hadal, onde eles fazem medições.

Mas os engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa no sul da Califórnia, nos Estados Unidos, estão construindo um novo veículo subaquático autônomo chamado Orpheus — o nome em inglês do herói da Grécia antiga que viajou para o submundo e voltou — para mapear as profundezas mais inacessíveis.

Utilizando tecnologia de navegação visual similar à da sonda Perseverance da Nasa em Marte, Orpheus possui câmeras altamente sensíveis para identificar formações rochosas, conchas e outras características do leito oceânico e elaborar mapas tridimensionais pontilhados com marcas do terreno — ou melhor, marcas do leito oceânico. Isso permite que o robô encontre seu caminho e reconheça lugares onde já esteve, mas deverá também ajudar a lançar novas luzes sobre a biodiversidade daquele ambiente hostil.

"Orpheus é um veículo que serve de portal", afirma Tim Shank, biólogo das profundezas marinhas que está liderando o programa de exploração hadal do WHOI. "Se ele funcionar, não haverá lugar no oceano aonde não possamos ir."

Não é a primeira vez que Shank tenta atingir as profundezas escuras da zona hadal. Em 2014, o veículo predecessor de Orpheus — Nereus — foi enviado para a Fossa de Kermadec, a nordeste da Nova Zelândia. Mas o veículo subaquático implodiu a cerca de 10 mil metros de profundidade, muito provavelmente devido à imensa pressão.

"Depois de 12 horas, nós o vimos emergir em pequenos pedaços", relembra Shank, acrescentando que a perda de Nereus fez com que eles repensassem a forma de explorar as profundezas dos mares. Com o tamanho aproximado de um quadriciclo e pesando cerca de 250 kg, Orpheus foi projetado para ser muito mais leve, menor e mais barato que os veículos subaquáticos anteriores. E ele também deve ser mais ágil e capaz de entrar em fossas e respiradouros no leito oceânico que nunca haviam sido explorados antes.

Europa na Terra

Por muito tempo, os biólogos marinhos acreditaram que a vida na zona hadal era impossível — até que, quando os veículos submergíveis começaram a aventurar-se na região, na primeira metade do século 20, ficou evidente que a vida poderia suportar aquelas condições.

Mas ainda se acreditava na época que todos os organismos vivos fossem sustentados por uma cadeia alimentar abastecida, em última análise, pela fotossíntese. Plantas, algas e algumas bactérias marinhas nas águas da superfície convertem a energia do Sol em açúcares que são armazenados na sua matéria orgânica. Essa matéria é comida pelos herbívoros que, por sua vez, são comidos por animais carnívoros.

Os cientistas estavam convencidos de que os organismos do leito oceânico sobreviviam com matéria orgânica morta — carcaças de animais, fezes e a queda constante de outros detritos orgânicos, ou "neve marinha", flutuando de cima para baixo. Mas se acreditava que não haveria alimento suficiente para sustentar muitas criaturas marinhas e que as áreas mais profundas fossem ainda escuras e frias demais para a vida.

Essa percepção das profundezas oceânicas se alteraria em 1977, quando uma equipe de pesquisa norte-americana lançou um veículo de operação remota a 2.440 metros de profundidade no Oceano Pacífico. O veículo foi enviado para fotografar os respiradouros hidrotérmicos, onde o calor da atividade vulcânica emerge do leito oceânico.

Para sua surpresa, os cientistas descobriram ecossistemas vibrantes em volta dos respiradouros, repletos de organismos marinhos, como o peixe-caracol transparente e anfípodes — crustáceos que se parecem com pulgas — que nunca haviam sido vistos antes.

"Com essa descoberta, nós [encontramos] uma forma inteiramente nova de vida na Terra", afirma Shank. "Esses animais não precisam da luz solar direta... eles vivem das substâncias que saem do leito oceânico."

Os cientistas estavam perplexos: como essas espécies conseguem sobreviver à pressão esmagadora da zona hadal? "A pressão [ali] é de cerca de 1 mil atmosferas", explica Shank. "Ela é tão forte que as células individuais de um animal seriam arrancadas."

Desde aquela primeira observação em 1977, os cientistas descobriram que os organismos que vivem nas profundezas adaptaram-se em nível celular para sobreviver naquela região, segundo Shank. As criaturas da zona hadal, como os crustáceos anfípodes e o peixe-caracol, possuem enzimas chamadas piezólitos (palavra derivada de "piezin", ou pressão em grego), que impedem suas proteínas e membranas celulares de serem esmagadas sob pressão extremamente alta.

Os piezólitos combatem a pressão aumentando o espaço ocupado pelas proteínas no interior das células do organismo para compensar o peso da água à sua volta. "É como colocar estacas em uma tenda", compara Shank.

Descobrir organismos que podem não apenas sobreviver, mas proliferar-se nesse ambiente repressivo levanta questões importantes para os biólogos que examinam além dos domínios do nosso planeta - como se eles poderão também ser encontrados nos oceanos de outros mundos.

Abaixo da superfície de gelo de uma das maiores luas de Júpiter — Europa — encontra-se um oceano de água salgada. Acredita-se que ele tenha 60 a 150 mil metros de profundidade e contenha duas vezes mais água que todos os oceanos da Terra juntos. A luz do Sol não penetra na espessa camada de gelo de Europa, repleta de fraturas e rachaduras. Abaixo da crosta de gelo, a pressão é comparável à da zona hadal da Terra.

"Aqui temos Europa na Terra", afirma Shank. "Não vejo como podemos explorar Europa sem antes fazer o mesmo na Terra."

Um robô capaz de explorar a zona hadal da Terra poderá fazer o mesmo em uma lua congelada a 628 milhões de quilômetros de distância.

"O leito oceânico é uma grande plataforma de teste para podermos desenvolver a tecnologia necessária para uma missão bem sucedida até o oceano desses mundos", afirma Russell Smith, engenheiro do Laboratório de Propulsão de Jatos da Nasa, que é parte da equipe responsável pela construção de Orpheus.

Mas um robô em operação no espaço sideral ou nas profundezas do oceano precisa ser totalmente autônomo. "O robô precisa ser capaz de tomar decisões", afirma Smith, acrescentando que o objetivo é que Orpheus possa detectar e classificar DNA ambiental e substâncias da água, além de trazer amostras do leito oceânico.

Construir um robô para a zona hadal é um desafio incrível, segundo ele. Orpheus precisa suportar pressões intensas e temperaturas extremas. A água na zona hadal está pouco acima do ponto de congelamento, mas, nos respiradouros hidrotérmicos, as temperaturas podem atingir 370°C.

"Desenvolver um veículo que possa sobreviver é muito difícil", afirma Smith. "Você precisa de paredes muito espessas para evitar que o circuito eletrônico seja molhado ou esmagado."

Orpheus é parcialmente construído com espuma sintática, um material flutuante composto de esferas de vidro microscópicas embutidas em resina epóxi. A espuma usada em Orpheus vem de resíduos do material produzido para o veículo subaquático Deepsea Challenger, do diretor cinematográfico James Cameron, que desceu até o fundo da Fossa das Marianas, no oeste do Oceano Pacífico, em 2012.

Como é totalmente escuro nas profundezas do oceano, Orpheus é equipado com uma enorme lanterna. Se a luz ficar ligada todo o tempo, ela esgotará rapidamente a bateria do robô, que ficaria encalhado nas esmagadoras profundezas. Para economizar energia, Orpheus entrará em modo de baixo consumo quando não estiver recolhendo amostras ou imagens, segundo explica Smith.

Missão para a Lua

Em 2017, a Nasa lançou o projeto chamado Exploração Analógica Subaquática Sistemática de Ciências Biogeoquímicas (Subsea, na sigla em inglês), para reunir os campos da exploração espacial e oceânica. Até o momento, foram conduzidas duas missões com veículos operados com controle remoto para respiradouros hidrotérmicos no Oceano Pacífico.

Acredita-se que a atividade vulcânica em volta do monte submarino Lō'ihi, a cerca de 30 km do litoral do Havaí, e do Dorsal de Gorda, a 120 km da divisa entre os Estados da Califórnia e de Oregon no litoral norte-americano, seja similar à encontrada nos mundos oceânicos de Europa e da lua de Saturno Encélado.

"Todo o projeto foi baseado em descobrir áreas nas profundezas dos nossos oceanos que realmente tivessem natureza análoga ao que prevemos encontrar em lugares como Encélado", afirma Darlene Lim, geobióloga da Nasa que lidera o programa Subsea e prepara os astronautas para a exploração da Lua e do espaço sideral.

Os cientistas usaram as missões Subsea para conseguir compreender melhor a química e a geologia desses respiradouros, bem como a vida em torno deles.

"Esses respiradouros são muito inócuos", afirma Lim. "Você precisa examinar com muita atenção para perceber alterações da temperatura da água que sai da terra e interage com a água do mar, muito fria. Até mesmo essa ação isolada é muito importante para podermos prever como explorar alguns desses mundos oceânicos do nosso sistema solar."

Poderão ainda passar décadas até podermos enviar robôs para Europa e Encélado, mas os cientistas da Nasa já estão aplicando nas missões espaciais o que aprenderam com a exploração das profundezas do oceano.

Em 2023, a Nasa enviará uma sonda robótica para procurar água congelada no polo sul da nossa Lua. Conhecida como Sonda de Exploração Polar para Investigar Substâncias Voláteis (Viper, na sigla em inglês), a missão estudará o gelo perto da cratera lunar Nobile, na esperança de que ele possa ser minerado para uso como combustível para foguetes ou água potável. Embora não opere embaixo d'água, uma sonda caminhando na Lua enfrentará muitos desafios técnicos idênticos.

"Estamos reunindo todo o aprendizado do Subsea e aplicando no Viper", afirma Lim, que também é a cientista vice-líder do projeto Viper.

O objetivo do programa Subsea foi garantir que os cientistas atinjam seus objetivos de pesquisa em condições extremamente desafiadoras, do ponto de vista da tecnologia e de comunicações.

Do ponto de vista operacional, a exploração oceânica e a espacial também têm muitos pontos em comum. Nesses dois campos, robôs são enviados para explorar ambientes traiçoeiros que os seres humanos não conseguem alcançar, apoiados por equipes remotas de cientistas. Mas poderá também ser conveniente preparar astronautas para controlar equipamento robótico de uma base lunar no futuro.

Menos de 10 cientistas foram para o mar com a missão Subsea. Eles trabalharam com um grupo maior de colegas em terra. Para a missão Viper, uma equipe irá operar a sonda na Terra quase em tempo real e precisará analisar dados e tomar decisões com muita rapidez.

A comunicação eficiente é fundamental durante essas missões, afirma Zara Mirmalek, cientista social da Nasa que ajuda os cientistas a se prepararem para exploração em ambientes extremos. Ela trabalhou nos programas Subsea e Viper.

Para explorar as profundezas oceânicas, os cientistas precisam tomar decisões todo o tempo, dependendo das condições marítimas, do tempo e da salinidade. "Você sabe que terá menos tempo que o planejado", explica Mirmalek. "É muito mais difícil trabalhar nas profundezas oceânicas porque as condições são um grande desafio para a tecnologia."

Ela ressalta que, nas missões espaciais, as comunicações são extremamente limitadas. Como preparação para as condições do espaço sideral, Mirmalek restringiu os cientistas da missão Subsea para que se comunicassem entre si apenas uma vez por dia. "Não houve falhas — eles atingiram todos os seus objetivos de pesquisa", segundo ela.

Já Darlene Lim afirma que "tudo aquilo que aprendemos trabalhando em conjunto com a comunidade oceanográfica foi muito valioso, realmente inestimável, para ajudar-nos a confiar nos processos que estamos adotando para projetar nossas operações científicas para o Viper".

Mas, da mesma forma que nas missões para fora do planeta, a exploração do fundo dos oceanos também está permitindo à humanidade olhar para a Terra de outra maneira.

A Nasa afirma que suas explorações oceanográficas geraram "milhares" de descobertas científicas, mas elas também estão fornecendo outras informações que poderão ser vitais se quisermos continuar vivendo em um mundo com oceanos saudáveis. Precisamos compreender nossos ambientes oceânicos se quisermos salvá-los, segundo Laura Lorenzoni, cientista do programa de biogeoquímica e biologia dos oceanos da direção de missões científicas da Nasa.

"Isso é fundamental para a vida na Terra e as medições constantes que a Nasa realizou — e continua a realizar — são fundamentais para garantir o uso sustentável dos nossos recursos oceânicos", afirma ela.

Ou seja, a cada passo que damos rumo à exploração de outros mundos, aprendemos também um pouco mais sobre algumas das partes mais inexploradas do nosso próprio planeta azul.

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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Fortes, ágeis e venenosos: conheça os cinco maiores predadores da floresta amazônica

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Espécies são consideradas predadoras porque caçam, matam e consomem suas presas.
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Por Patrick Marques, g1 AM

Postado en 21 de janeiro de 2021 às 08h10m

Post.- N.\ 10.180

Animais são consideradas cinco maiores predadores da floresta Amazônica. — Foto: Reprodução
Animais são consideradas cinco maiores predadores da floresta Amazônica. — Foto: Reprodução

A Amazônia possui uma imensa diversidade de animais. Alguns deles são considerados predadores, por possuírem três características em comum: eles caçam, matam e consomem suas presas.

Eles provocam medo não só nas espécies mais vulneráveis, mas também nas pessoas que se arriscam a entrar na floresta. O g1 ouviu um biólogo para descobrir quais são, entre todos, os maiores predadores da floresta amazônica (veja lista e fotos abaixo).

O biólogo Obed Barros explicou ao g1 que para um animal ser considerado um predador, ele precisa praticar três ações diferentes na natureza: capturar, matar e consumir suas presas. Este ato, segundo ele, é chamado de "predação".

O biólogo contou que os predadores costumam ter armas biológicas e bioquímicas que facilitam a caça de suas presas, além de habilidades específicas de cada espécie e força.

"Os predadores têm normalmente a camuflagem para aproximação. São velozes. Para matar, podem usar garras, dentes, saltos específicos, força. Existem também os que matam com armas bioquímicas, como as cobras, que matam pelo veneno e também para o consumo, como uma digestão mais rápida, um aproveitamento maior do que se come", explicou. 
Onça pintada (Panthera Onca)

Onça pintada é considerada um dos maiores predadores da Amazônia. — Foto: Edir Alves/Divulgação
Onça pintada é considerada um dos maiores predadores da Amazônia. — Foto: Edir Alves/Divulgação

Segundo o biólogo, a onça pintada é o terceiro maior felino do mundo. Ele pode chegar a pesar entre 60 e 95 quilos. Da ponta do focinho até a cauda, mede cerca de 1,5 metros e tem cerca de 75 centímetros de altura.

"É um animal que habita desde lá do sul do México até a Argentina. Vários ambientes, mas na Amazônia, ele é encontrado principalmente em florestas de terra firme, mas pode estar em várzeas e igapó. Você pode encontrar o bicho o dia inteiro, mas ele tem hábitos crepusculares para predação. É a hora que está mais ativa para predação", informou.

Onça-pintada. — Foto: Brandi Jo/Instituto Mamirauá
Onça-pintada. — Foto: Brandi Jo/Instituto Mamirauá

Barros informou que a onça pintada tem a força de mordida com as mandíbulas mais forte entre todos os felinos do mundo. A predação desse animal costuma acontecer através de uma aproximação até a presa e, em seguida, atacam.

"Elas detectam a presa por faro, visão, audição e tentam se aproximar o máximo possível para dar um bote certeiro. Um bote é uma corrida curta, muito rápida, para tentar capturar o animal. Ela tenta pegar na região do pescoço. As garras são mais para abraçar e os dentes enormes são usados para quebrar a coluna e o animal acabar morrendo", explicou.

Em seguida, as onças pintadas costumam comer animais grandes, como antas, por até três dias. Já as presas menores, elas comem grande parte dos animais e deixam os restos no local onde o ataque aconteceu.

Mudanças climáticas ameaçam Pantanal e habitat da onça pintada
Mudanças climáticas ameaçam Pantanal e habitat da onça pintada

Surucucu-pico-de-jaca (Lachesis Muta)

Surucucu-pico-de-jaca é vista com menos frequência na natureza. — Foto: Willianilson Pessoa/Arquivo
Surucucu-pico-de-jaca é vista com menos frequência na natureza. — Foto: Willianilson Pessoa/Arquivo

A surucucu-pico-de-jaca é a maior serpente peçonhenta da região amazônica, segundo Barros. O nome, segundo ele, vem das características da cobra de ter uma cor amarela, triângulos pretos e escamas grandes e ásperas, que remetem a fruta jaca.

Ela pode chegar a medir até 3,5 metros. É um animal que vive sozinho e é um predador que possui dentes articulados e específicos para aplicar veneno em suas presas.

"A técnica de captura delas é o 'senta e espera'. Elas normalmente percebem trilhas por onde animais passam pelo faro. Se aproximam dessa trilha e utilizam suas armas. O olfato delas é realizado com a língua, que capta as partículas do ar. Outro sensor que utilizam é a vibração, quando animais andam. Ela percebe também mudanças de calor no ambiente através de um canal que fica entre a narina e os olhos. O animal, quando está muito perto, ela consegue perceber e dá o famoso bote", disse.

Surucucu-pico-de-jaca tem hábito noturno. — Foto: Arquivo / Terra da Gente
Surucucu-pico-de-jaca tem hábito noturno. — Foto: Arquivo / Terra da Gente

Para o ataque, a cobra joga parte do corpo para frente, morde a presa, e volta para onde estava, rapidamente. Na mordida, ela solta a maior quantidade possível de veneno no animal que atacou, para comê-lo em seguida.

"No veneno dela, tem substâncias que atacam o sistema nervoso, que destrói o tecido, causa necrose e hemorrágico que evita a coagulação do sangue. Quando o animal é picado, a tendência é correr. O neurológico faz com que o animal pare logo a frente. Junto co

A junção do efeito dessas substâncias faz com que as presas não consigam fugir, soltem sangue após a mordida e até fazer com que o animal urine de dor. Com isso, a surucucu-pico-de-jaca consegue farejar, sentir o calor do sangue e urina da presa e comê-la.

Sucuris gigantes são flagradas durante expedições de fotógrafos subaquáticos em rios do MS
Sucuris gigantes são flagradas durante expedições de fotógrafos subaquáticos em rios do MS

Gavião Real (Harpia Harpyja)

Gavião-real (Harpia harpyja) fotografado em Manaus (AM). — Foto: Priscilla Diniz/VC no TG
Gavião-real (Harpia harpyja) fotografado em Manaus (AM). — Foto: Priscilla Diniz/VC no TG

O Gavião Real é a maior águia do mundo, segundo Barros. O animal pode chegar até um metro de altura, quando adulto e faz parte do grupo de aves de rapina, que usam garras para matar durante a predação.

"As garras de um gavião real pode chegar a sete centímetros de comprimento. O animal tem muita força na pata. Quando ele prende com os três dedos da frente e crava com os de trás, entra sete centímetros no corpo da presa e é um animal que mata dessa forma", disse.

Gavião-real.  — Foto: Carlos Tuyama/Arquivo pessoal
Gavião-real. — Foto: Carlos Tuyama/Arquivo pessoal

Os animais da espécie costumam andar sozinhos. As principais presas dos gaviões reais são macacos, roedores e preguiças. O bico afiado é usado para cortar as carnes das presas.

"Ele procura árvores bem grandes. Ficam por lá observando, mudando. Encontrando a presa, ele vai se lançar em cima dela. Presas de chão, eles procuram áreas com mata um pouco mais abertas, que possam ver o chão. Como são muito grandes, quando precisam ir ao chão, eles têm que dar preferência para essas áreas mais abertas. Não é um bicho tão comum de ver", informou Barros.

Gavião-real
Gavião-real

Ariranha (Pteronura Brasilienses)

Ariranhas podem ser encontradas na região norte da Amazônia, em Roraima  — Foto: Thiago Orsi Laranjeiras/Divulgação
Ariranhas podem ser encontradas na região norte da Amazônia, em Roraima — Foto: Thiago Orsi Laranjeiras/Divulgação

A ariranha é considerada a maior lontra do mundo. Ela vive em grupos familiares que pode ir de três até 20 animais, dependendo da quantidade de filhotes que nascem por geração reprodutiva. Quando está em grandes grupos, Barros afirmou que nem onças conseguem atacar as ariranhas.

"São animais bastante ferozes. Não tem predador natural depois que são adultos, porque os grupos se defendem. Elas conseguem se defender de todo e qualquer tipo de predação", afirmou.

Viveiro de ariranhas é uma das atrações do Bosque da Ciência, em Manaus. — Foto: Jamile Alves/G1 AM
Viveiro de ariranhas é uma das atrações do Bosque da Ciência, em Manaus. — Foto: Jamile Alves/G1 AM

A espécie tem 16 formas de comunicação específicas, para sinalizar diferentes situações. As ariranhas vivem nas margens dos rios, mas também dentro da água. A prática de predação das ariranhas só acontece dentro do ambiente aquático, segundo o biólogo.

"Elas podem comer até 56 espécies de peixes, aqui na Amazônia. Elas têm uma certa preferência por sardinhas, piranhas, pescadas, pacú, jaraqui, aracu. Depende muito de onde elas estão, se ambientes de água preta ou branca", disse.

Quando captam suas presas, elas costumam levar as presas até a margem, com as mãos e come o peixe pela cabeça, com seus dentes grandes e afiados.

Filhote de ariranha usada como atração turística é resgatado em ManausFilhote de ariranha usada como atração turística é resgatado em Manaus

Jacaré-Açu (Melanosuchus Niger)
Jacaré-açu.  — Foto: Divulgação/Ibama
Jacaré-açu. — Foto: Divulgação/Ibama

O jacaré-açu é considerado o maior jacaré de água doce do mundo. Ele pode chegar até seis metros e é extremamente feroz, de acordo com Barros. Costumam viver em lagos e comem, de preferência, peixes, mas também outras espécies.

"Eles são oportunistas. Se encontram uma carcaça, ou alguma presa mais fácil, como um pato, ou uma garça, eles podem sim se aproveitar da oportunidade, por isso chamamos de oportunistas", informou o biólogo.

Conforme Barros, os jacarés-açu têm uma mordida extremamente forte que causa grandes danos em suas presas. Por isso, costuma matar rápido os animais maiores, para que não fujam.

Jacaré-açu possui olhos bem salientes e narinas no topo — Foto: Paulo Gil/Zoo-SP/Divulgação
Jacaré-açu possui olhos bem salientes e narinas no topo — Foto: Paulo Gil/Zoo-SP/Divulgação

"Quando vê uma presa, normalmente dentro d'água, ele afunda, nada até ela e ataca ela por baixo. Se for na margem, ele vai se aproximar por baixo d'água o máximo que ele conseguir e dar o que a gente chama de bote. Uma corrida rápida até capturar o animal. Com presas grandes, eles mordem e sacodem com muita violência e arrancam um pedaço e engolem, até se saciar", explicou o biólogo.

Ainda segundo o biólogo, quando os jacarés-açu engolem suas presas, eles conseguem digerir 98% dos animais. Com isso, eles podem comer um peixe grande como tucunaré e ficarem até um mês sem precisar se alimentar novamente.

Parte 01: Em Presidente Figueiredo, projeto piloto maneja jacaré-açu em cativeiroParte 01: Em Presidente Figueiredo, projeto piloto maneja jacaré-açu em cativeiro
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Inflação foi menor para classes de renda mais altas em 2021, aponta Ipea

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Diferença entre as taxas das faixas de maior e menor renda, no entanto, ficou mais estreita em 2021 do que em 2020.
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Por g1

Postado em 19 de janeiro de 2022 às 09h35m

Post.- N.\ 10.179

As classes de renda mais alta foram as que menos sentiram os efeitos da inflação no ano passado. Segundo dados divulgados nesta nesta terça-feira (18) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as faixas de renda média-alta e alta foram as únicas a registrarem inflação abaixo de 10% no ano passado.

A diferença entre as taxas da faixas de maior e menor renda, no entanto, ficou mais estreita em 2021 do que em 2020. No último ano, a distância entre uma e outra foi de 0,54 ponto percentual. Um ano antes, havia ficado em 3,48 pontos.

Veja no gráfico abaixo:

Inflação por faixa de renda — Foto: Economia g1
Inflação por faixa de renda — Foto: Economia g1

As diferentes taxas de inflação se explicam porque para cada faixa de renda os grupos de consumo têm pesos diferentes: para as classes de renda mais baixas, por exemplo, habitação e alimentação usualmente representam uma fatia maior dos gastos do que entre as que têm renda mais alta, onde lazer e viagens exercem maior peso.

Faixas de renda — Foto: Economia g1
Faixas de renda — Foto: Economia g1

Assim, a inflação para a classe de renda mais baixa sofreu principalmente o impacto dos reajustes de 21,2% nas tarifas de energia elétrica e de 37% do gás de botijão. Já para o segmento de renda mais alta, o foco residiu no grupo transportes, com o aumento de 47,5% da gasolina e de 62,2% do etanol.

Inflação em dezembro

Na passagem de novembro para dezembro, a inflação perdeu força em quase todas as faixas de renda. A exceção ficou por conta da classe de menor renda: na faixa de renda muito baixa, o indicador acelerou no último mês do ano.

Nas classes de renda mais baixas, além da alta do grupo alimentos e bebidas, os grupos habitação e saúde e cuidados pessoais também exerceram pressões adicionais. No caso dos alimentos, pesaram os reajustes das carnes (1,4%), das frutas (8,6%) e dos óleos e gorduras (2,2%). Já nos gastos com habitação, houve pressão dos aumentos de energia (0,50%), da tarifa de água e esgoto (0,65%), do gás encanado (6,6%) e dos aluguéis (0,65%).

Já as famílias de renda mais alta foram impactadas pelo aumento no preço das passagens aéreas (10,3%), do transporte por aplicativo (11,8%) e do aluguel de veículos (9,3%). Além disso, a alta dos serviços pessoais, principalmente os relacionados à recreação, como hospedagem (2,3%) e pacote turístico (2,3%) também contribuíram para a inflação desta classe no último mês de 2021.

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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Brasil encerrou 2021 com número recorde de famílias endividadas, diz CNC

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Pesquisa aponta que percentual de lares com dívidas subiu para 76,3% em dezembro. Já a inadimplência teve leve recuo na comparação com 2020.
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Por g1

Postado em 18 de janeiro de 2022 às 11h25m

Post.- N.\ 10.178

Sete em cada dez famílias contraíram dívidas em 2021, diz pesquisa
Sete em cada dez famílias contraíram dívidas em 2021, diz pesquisa

nível de endividamento médio das famílias brasileiras em 2021 foi o maior em 11 anos. É o que aponta a pesquisa divulgada nesta terça-feira (18) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Segundo o levantamento, o último ano apresentou recorde do total de endividados, registrando uma média de 70,9% das famílias brasileiras, enquanto dezembro alcançou 76,3% do total de famílias – patamar máximo histórico já registrado pela CNC.

Ou seja, 7 em cada 10 famílias contraíram algum tipo de dívida com o sistema financeiro em 2021.

Em 2020, o nível médio de endividamento foi de 66,5%.

Percentual de endividamento das famílias — Foto: Economia g1
Percentual de endividamento das famílias — Foto: Economia g1

"Em 2021, observou-se aumento de 4,4 pontos percentuais no número médio de famílias com dívidas em pelo menos uma das principais modalidades - cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnês, financiamento de carro e financiamento de casa, entre outras", destacou a CNC. 
Inadimplência tem leve recuo

Apesar do aumento do número de endividados no país, o percentual médio de famílias inadimplentes – com contas ou dívidas em atraso – diminuiu de 25,5% em 2020 para 25,2% em 2021.

"No último trimestre do ano, entretanto, o indicador de contas em atraso acirrou, indicando tendência de alta para o início de 2022", destacou a CNC.

Em dezembro alcançou 26,2% ante 26,1% em novembro. O nível recorde no percentual do indicador ocorreu em agosto de 2020, quando alcançou 26,7%.

Já percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas e que, portanto, devem permanecer inadimplentes recuo de 11% em 2020 para 10,5% dos lares no país, na média do ano passado.

O comprometimento médio da renda com o pagamento mensal das dívidas teve apenas uma leve alta e alcançou a média de 30,2% no ano, contra 30% em 2020.


Cartão de crédito segue como principal dívida

Assim como nos anos anteriores, o cartão de crédito foi o tipo de dívida mais citado pelas famílias, alcançando o patamar de 82,6% na média anual.

Em segundo lugar, focara, os carnês de lojas, apontado por 18,1% das famílias, e, em terceiro, o financiamento de carro, por 11,6%. Na sequência, aparece o financiamento de casa (9,1%e o crédito pessoal (9%).

O aumento do endividamento, porém, foi impulsionado por fatores diferentes em cada tipo de faixa de renda.

"A inflação ao consumidor mais elevada provocou o maior endividamento entre as famílias de menor renda, pela necessidade de recomposição dos rendimentos. Entre as famílias consideradas mais ricas, a demanda represada, em especial pelo consumo de serviços, fez o endividamento aumentar ainda mais expressivamente, em especial no cartão de crédito", destacou o relatório. 
Expectativas para 2022

Apesar da piora do cenário macroeconômico e das condições financeiras mais acirradas (orçamento doméstico comprimido, inflação alta, fragilidade no mercado de trabalho sem ganhos reais nos rendimentos), a CNC destacou que uma "parcela menor de consumidores relatou estar muito endividada" e que também diminuiu a proporção de consumidores na faixa de menor renda com mais de 50% da renda comprometida com dívidas.

"O início de 2022 é marcado pelo alto endividamento, em que os consumidores seguirão enfrentando os desafios financeiros da segunda metade de 2021, principalmente inflação e juros elevados, assim como o mercado de trabalho formal ainda frágil. Soma-se a isso o vencimento de despesas típicas do primeiro trimestre, as quais apertarão ainda mais os orçamentos domésticos neste período", avaliou a CNC.

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Imagens de satélite mostram destruição causada por vulcão em Tonga; veja antes e depois

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Erupção do Hunga Tonga-Hunga Haa'pai no sábado (15) cobriu o pequeno país de cinzas, provocou um tsunami em todo o Oceano Pacífico e causou mortes até no Peru.
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Por g1

Postado em 18 de janeiro de 2022 às 09h40m

Post.- N.\ 10.177

Tonga é um país na Oceania que tem cerca de 100 mil habitantes e é formado por dezenas de ilhas no Pacífico Sul, a oeste da Austrália (veja no mapa abaixo). A principal ilha do arquipélago é Tongatapu, onde fica a capital Nuku'alofa.


Veja abaixo imagens que mostram o antes e depois da erupção:

Combinação de imagens de satélite mostra casas e edifícios em Tonga, em 29 de dezembro de 2021 (acima) e em 18 de janeiro de 2022 (abaixo), antes e depois da erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha'apai — Foto: Maxar Technologies via AP
Combinação de imagens de satélite mostra casas e edifícios em Tonga, em 29 de dezembro de 2021 (acima) e em 18 de janeiro de 2022 (abaixo), antes e depois da erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha'apai — Foto: Maxar Technologies via AP


Combinação de imagens de satélite mostra as principais instalações portuárias de Nuku'alofa, capital de Tonga, em 29 de dezembro de 2021 (acima) e em 18 de janeiro de 2022 (abaixo), antes e depois da erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha'apai — Foto: Maxar Technologies via AP
Combinação de imagens de satélite mostra as principais instalações portuárias de Nuku'alofa, capital de Tonga, em 29 de dezembro de 2021 (acima) e em 18 de janeiro de 2022 (abaixo), antes e depois da erupção do vulcão submarino Hunga Tonga-Hunga Ha'apai — Foto: Maxar Technologies via AP


Combinação de imagens de satélite mostra Niutoua, em Tongatapu, principal ilha de Tonga, em 9 de janeiro de 2021 (acima) e em 17 de janeiro de 2022 (abaixo), após a erupção do vulcão submarino Hunga Tonga Hunga Ha'apai — Foto: Planet Labs PBC via AP
Combinação de imagens de satélite mostra Niutoua, em Tongatapu, principal ilha de Tonga, em 9 de janeiro de 2021 (acima) e em 17 de janeiro de 2022 (abaixo), após a erupção do vulcão submarino Hunga Tonga Hunga Ha'apai — Foto: Planet Labs PBC via AP


Combinação de imagens de satélite mostra visão geral de Kanokupolu, em Tongatapu, em Tonga, em 14 de janeiro de 2022 (acima) e em 16 de janeiro de 2022 (abaixo) após a erupção do vulcão submarino Hunga-Tonga-Hunga-Ha'apai — Foto: Planet Labs PBC via AP
Combinação de imagens de satélite mostra visão geral de Kanokupolu, em Tongatapu, em Tonga, em 14 de janeiro de 2022 (acima) e em 16 de janeiro de 2022 (abaixo) após a erupção do vulcão submarino Hunga-Tonga-Hunga-Ha'apai — Foto: Planet Labs PBC via AP


Combinação de imagens de satélite mostra o vulcão Hunga Tonga Hunga Ha'apai, em Tonga, em 10 de abril de 2021 (no topo), em 6 de janeiro de 2022 (no meio) e em 18 de janeiro de 2022 (abaixo) — Foto: Maxar Technologies via AP
Combinação de imagens de satélite mostra o vulcão Hunga Tonga Hunga Ha'apai, em Tonga, em 10 de abril de 2021 (no topo), em 6 de janeiro de 2022 (no meio) e em 18 de janeiro de 2022 (abaixo) — Foto: Maxar Technologies via AP

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