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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

6 mitos sobre dinossauros que ainda confundem as pessoas

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Muitas ideias errôneas sobre as criaturas foram espalhadas pela forma como eles são retratados em filmes de Hollywood.
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TOPO
Por Fernando Duarte, BBC

Postado em 26 de novembro de 2021 às 12h35m

Post.- N.\ 10.098
Paleontólogos até hoje ainda estão tentando dissipar os mitos sobre os sauros — Foto: Getty Images via BBC
Paleontólogos até hoje ainda estão tentando dissipar os mitos sobre os sauros — Foto: Getty Images via BBC

Nosso conhecimento sobre os dinossauros já percorreu um longo caminho desde que eles foram descritos pela primeira na literatura científica no século 19.

Mas os paleontólogos até hoje ainda estão tentando dissipar os mitos sobre esses seres que se espalhavam pelo planeta há milhões de anos.

A tarefa é dificultada por representações imprecisas de dinossauros na cultura popular – incluindo a franquia de filmes Jurassic Park, de grande sucesso.

Aqui estão alguns dos mitos que ainda persistem.

Todos os dinossauros foram mortos pelo impacto de um meteoro na Terra?

Há cerca de 66 milhões de anos, os dinossauros tiveram um dia péssimo: um grande meteorito, estimado em cerca de 10 km de diâmetro, acertou em cheio a Terra. É isso que aponta a enorme cratera deixada na península mexicana de Yucatán.

O impacto causou um evento de extinção em massa, onde 75% dos animais do planeta morreram.

Entre os 25% sobreviventes, no entanto, havia alguns dinossauros.

"Embora muitos dinossauros tenham morrido com o impacto, um grupo importante de dinossauros super pequenos e com penas continuaram e ainda os vemos hoje", diz à BBC o professor Paul Barrett, paleontólogo do Museu de História Natural (NHM) de Londres.

"Os pássaros são membros do mesmo grupo ao qual os dinossauros pertenciam. Eles são dinossauros vivos e em termos do número de espécies de pássaros vivos, existem mais espécies de dinossauros hoje do que há 66 milhões de anos atrás."
Você poderia se esconder de um 'Tyrannosaurus rex' ficando parado?

O Tyrannosaurus rex é a atração principal do primeiro filme da franquia Jurassic Park, lançado em 1993.

Mas o filme retratou o T-Rex como uma fera de visão fraca que só poderia detectar uma presa em potencial se ela se movesse.

Na natureza, essa característica existe em alguns animais, como anfíbios, mas Barrett diz que esse não era o caso dos grandes predadores cretáceos – diferentemente do que o nome indica, os T-Rex existiram durante o período cretáceo (entre cerca de 145 milhões a 66 milhões de anos atrás) e não no período jurássico (entre 200 milhões e 1,45 bilhões de anos atrás).

"Os dinossauros provavelmente tinham muito mais acuidade visual. Um estudo de 15 anos atrás sugeriu que o T-Rex provavelmente tinha uma visão melhor do que a de qualquer animal que já viveu", afirma Barrett. "Ficar parado na frente de um T-Rex provavelmente seria uma das coisas mais estúpidas que você poderia fazer."

Um 'Tyrannosaurus rex' poderia correr mais rápido que um veículo em movimento?

O filme também inclui uma cena em que um T-Rex ultrapassa um veículo em movimento.

De fato, alguns estudos iniciais apontavam que o predador poderia correr com velocidade de até 50km/h. No entanto, simulações mais recentes e mais avançadas sugerem uma velocidade mais lenta, de 20 a 29 km/h.

"Também é importante ter em mente que uma coisa é a velocidade máxima que você pode alcançar e outra é uma velocidade confortável na qual você pode correr por mais tempo", diz Mariana Di Giacomo, conservadora-restauradora do Museu Peabody de História Nacional da Universidade de Yale.

"Os corredores de maratona não correm tão rápido quanto os atletas de velocidade. Inclusive as distâncias das corridas de maior velocidade são curtas, porque manter um ritmo tão alto por períodos mais longos é difícil para nossos corpos."

"Talvez o T-Rex pudesse correr rápido em trechos curtos, mas isso não teria sido suficiente para correr mais do que um carro em movimento", acrescenta Di Giacomo. 
Podemos clonar um dinossauro?

Os dinossauros foram extintos dezenas de milhões de anos antes do surgimento da nossa espécie. E recriá-los, ao menos com o conhecimento e a tecnologia que temos hoje, é impossível.

O maior motivo é que o DNA é uma molécula que não envelhece bem.

"Não sobrevive muito tempo, pelo que sabemos", explica o professor Barrett. "O DNA mais antigo do qual temos registro fóssil tem cerca de dois milhões de anos. E esse DNA são fragmentos de bactérias, solo, fungos e coisas assim."

Para os animais, os dados genéticos mais antigos disponíveis são de criaturas que morreram no máximo há 50 mil anos.

"Portanto, estou bastante cético quanto a isso (a possibilidade de clonar dinossauros)", conclui.

Dii Giacomo concorda, dizendo que mesmo um avanço científico em termos de entender a parte genética dos dinossauros não significa sucesso na clonagem.

"A clonagem de espécies que estão tão distantes de nós no tempo geológico é muito complexa porque existem muitas variáveis ​​desconhecidas."

Ela também levanta possíveis questões éticas.

"Filmes como Jurassic Park e Jurassic World nos mostram todos os motivos para não fazê-lo, que se concentram principalmente nos humanos que sofrem as consequências, diz ela. "Mas pouco se fala sobre a crueldade de trazer esses animais para um mundo que não se parece em nada com o que eles teriam visto em seu tempo."

Os dinossauros eram "criaturas burras"?

Di Giacomo explica que os avanços tecnológicos proporcionaram aos cientistas mais recursos para entender como os dinossauros viviam e se comportavam.

"Nem todos os dinossauros eram super brilhantes e nem todos os dinossauros careciam de inteligência", diz a especialista. "Eles eram tão inteligentes quanto precisavam ser para o mundo em que viviam."

O professor Barrett acrescenta que alguns dinossauros eram "na verdade muito inteligentes", ou seja, "alguns deles provavelmente eram noturnos para evitar a competição com animais maiores. Nesse caso, obviamente eles precisariam de um cérebro maior para lidar com as informações extras necessárias para serem noturnos, bem como melhores sentidos de audição, visão e olfato."

Os dinossauros eram péssimos pais?

Por mais de um século, os dinossauros foram considerados animais solitários que não se mantinham perto dos filhotes depois do nascimento.

Nas décadas de 1970 e 1980, novas descobertas revelaram um comportamento social mais complexo.

Um dinossauro herbívoro que se acredita ter vivido 77 milhões de anos atrás até foi nomeado de Maiasaura – que significa "lagarto boa mãe" em grego e latim.

Um estudo mais recente, publicado na revista Scientific Reports em outubro passado, foi ainda mais longe e sugeriu que os dinossauros que viveram 193 milhões de anos atrás já se organizavam em rebanhos e alimentavam seus filhotes.

"Hoje em dia, temos uma compreensão melhor dos dinossauros e sabemos que pelo menos alguns deles foram bons pais", disse o professor Barrett. "Sim, havia outros que não eram, no sentido humano do termo."

Di Giacomo menciona outros casos de dinossauros que "cuidavam dos filhotes".

"Existem outras espécies identificadas como tendo um lado paternal, e isso inclui predadores como o Allosaurus", diz ela.

A especialista explica que existe até um dinossauro, o Citipati osmolskae, que recebeu o apelido de "Big Mama" porque foi encontrado em uma posição protetora sobre seus ovos."

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Raro 'monstro' do fundo do mar surge em praia da Califórnia; veja FOTOS

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Animal, conhecido nos EUA como peixe-futebol do Pacífico, foi flagrado no fim de semana; Pesquisadores foram alertados, mas quando chegaram ao local, o peixe já havia desaparecido.
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Por g1

Postado em 26 de novembro de 2021 às 12h05m

Post.- N.\ 10.097
Peixe 'Himantolophus sagamius', conhecido nos EUA como peixe-futebol do Pacífico, foi flagrado em praia de San Diego em 20 de novembro de 2021 — Foto: Reprodução/Jay Beiler
Peixe 'Himantolophus sagamius', conhecido nos EUA como peixe-futebol do Pacífico, foi flagrado em praia de San Diego em 20 de novembro de 2021 — Foto: Reprodução/Jay Beiler

Um peixe bastante raro, facilmente confundido com um "monstro" do fundo do mar, foi registrado em uma praia da Califórnia, nos Estados Unidos, durante o fim de semana.

O Himantolophus sagamius, conhecido nos EUA como peixe-futebol do Pacífico, foi fotografado em San Diego no sábado (20). As imagens foram divulgadas na terça-feira (23) pela imprensa local.

Jay Beiler, que encontrou o animal, enviou as imagens para a emissora NBC dias depois do registro. Os pesquisadores foram alertados, mas quando chegaram ao local, o peixe já havia desaparecido.

Ben Frabel, zoologista especializado em peixes do Instituto Oceanográfico Scripps, disse em uma rede social que este era "um registro de grande valor", mas lamentou a demora para avisar a descoberta.

Peixe-futebol do Pacífico encontrado em praia dos EUA em 20 de novembro de 2021 — Foto: Reprodução/Jay Beiler
Peixe-futebol do Pacífico encontrado em praia dos EUA em 20 de novembro de 2021 — Foto: Reprodução/Jay Beiler

"Infelizmente, ninguém coletou [o peixe], ou alertou as autoridades, então quando chegamos ele já havia sumido", escreveu Frabel.

O Himantolophus sagamius é um peixe da ordem dos Lophiiformes – peixes ósseos, carnívoros e que ocupam principalmente as áreas mais profundas dos oceanos.

O peixe-futebol do Pacífico é normalmente encontrado nadando a uma profundidade de 300 a 1,200 metros abaixo do nível do mar.

Espécime de 'Himantolophus sagamius' é flagrada em praia dos EUA em 20 de novembro de 2021 — Foto: Reprodução/Jay Beiler
Espécime de 'Himantolophus sagamius' é flagrada em praia dos EUA em 20 de novembro de 2021 — Foto: Reprodução/Jay Beiler

Além dos dentes assustadores, o peixe-futebol também tem "espinhos" na lateral do corpo, o que o protege de predadores.

Frabel afirmou que não é possível dizer, com certeza, como o animal foi parar na praia de San Diego, mas disse que a topografia da região pode ter facilitado o encontro.

O animal vive em "desfiladeiros" do fundo do mar que recebem sedimentos constantemente, o que acaba "empurrando" o animal para cima, e ele pode se perder na margem.

‘Peixes monstruosos’: veja casos de animais enormes ou de formas assustadoras encontrados
‘Peixes monstruosos’: veja casos de animais enormes ou de formas assustadoras encontrados

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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Alemanha supera 100 mil mortes por Covid e registra novo recorde de casos

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Novo coronavírus tem se propagado pela Europa, que atualmente é a região do mundo mais afetada pela pandemia. Foram mais de 2,5 milhões de casos e quase 30 mil óbitos em 7 dias.
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Por g1

Postado em 25 de novembro de 2021 às 10h40m

Post.- N.\ 10.096

Pessoas fazem fila em centro de testes de Covid-19 em Munique, na Alemanha, em 24 de novembro de 2021 — Foto: Peter Kneffel/dpa via AP
Pessoas fazem fila em centro de testes de Covid-19 em Munique, na Alemanha, em 24 de novembro de 2021 — Foto: Peter Kneffel/dpa via AP

A Alemanha se tornou o 13º país a superar as 100 mil mortes por Covid-19 e registrou nesta quinta-feira (25) um novo recorde diário de casos: 75.961 novas infecções.

O país enfrenta sua onda mais intensa da pandemia, mas até o momento o número de novos óbitos não tem acompanhado a disparada de casos devido à vacinação. Foram 351 vítimas do vírus nas últimas 24 horas (em janeiro foi registrado o recorde diário de 1,7 mil mortes no país).

Hospitais alertam que os leitos de UTI estão se esgotando e que quase 4 mil estão ocupados por pacientes com Covid-19 atualmente. Diante da situação, alguns hospitais no sul e no leste do país já começaram a transferir pacientes para outras regiões.

A pandemia é o principal desafio para o futuro governo, que deve assumir o poder em dezembro e será formado por social-democratas, verdes e liberais. "A situação é terrível", admitiu Olaf Scholz, líder social-democrata que sucederá a conservadora Angela Merkel como o futuro chanceler da Alemanha.

O novo coronavírus tem se propagado pela Europa, que atualmente é a região do mundo mais afetada pela pandemia. Foram mais de 2,5 milhões de casos e quase 30 mil óbitos em uma semana.

A Alemanha é o 13º país do mundo e o 5º do continente a ultrapassar as 100 mil mortes por Covid-19, depois de Rússia, Reino Unido, Itália e França (veja na tabela abaixo).

Os 13 países que já ultrapassaram as 100 mil mortes por Covid

País Vítimas da Covid
1. EUA 775 mil
2. Brasil 613 mil
3. Índia 466 mil
4. México 292 mil
5. Rússia 262 mil
6. Peru 200 mil
7. Reino Unido 144 mil
8. Indonésia 143 mil
8. Itália 133 mil
9. Irã 129 mil
10. Colômbia 128 mil
11. França 119 mil
12. Argentina 116 mil
13. Alemanha 100 mil

A situação é mais grave em países com taxas de vacinação contra a Covid-19 abaixo do esperado, como acontece na Alemanha e na vizinha Áustria, onde o governo retomou o confinamento da população (o quarto desde o início da pandemia).

A taxa da população completamente vacinada na Alemanha é de 67% abaixo de outros países europeus como Portugal (87%), Espanha (80%), Itália (72%) e França (69%), segundo dados do "Our World in Data".

Mas a porcentagem dos alemães imunizados é similar à do Reino Unido (67%) e da média da União Europeia (66%) e superior à da Áustria (64%) e de países como Brasil (60%) e Estados Unidos (57%).

A Saxônia, estado no nordeste do país que tem a menor taxa de vacinação (57%), se tornou nesta quinta a primeira região alemã a registrar um número semanal de casos confirmados acima de 1 mil por 100 mil habitantes.

Mulher acende velas que formam cruz gigante em memória aos mortos por Covid-19 em Zella-Mehlis, na Alemanha, em 17 de abril de 2020 — Foto: Jens Meyer/AP
Mulher acende velas que formam cruz gigante em memória aos mortos por Covid-19 em Zella-Mehlis, na Alemanha, em 17 de abril de 2020 — Foto: Jens Meyer/AP

Covid-19 na Europa

O departamento europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu na quarta-feira (25) que a Covid-19 pode provocar 700 mil mortes no continente até março.

A OMS atribui a nova onda de Covid-19 na Europa à proliferação da variante delta, a uma cobertura insuficiente de vacinação e a uma flexibilização das restrições.

Embora 67% dos moradores da União Europeia estejam completamente vacinados, as diferenças entre países são notórias: apenas 24% dos búlgaros tomaram as duas doses, contra 87% dos portugueses.

Vários países estão endurecendo as medidas de restrição, e elas têm provocado protestos — alguns violentos — em países como Áustria, Bélgica e Holanda.

Medidas contra o vírus

No momento, a futura coalizão de governo descarta adotar um lockdown nacional na Alemanha e aposta no uso do certificado de vacinação nos transportes e na restrição de acesso de não vacinados a certos lugares.

Scholz afirmou que o país precisa "estudar" uma eventual ampliação da obrigatoriedade da vacinação, que atualmente já está em vigor no exército e em estabelecimentos de saúde.

O governo de Angela Merkel, do qual os social-democratas já fazem parte, prorrogou até abril de 2022 as ajudas para as empresas afetadas por fechamentos e queda de receita devido à pandemia.

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quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Manuscrito de Einstein sobre a teoria da relatividade vai a leilão em Paris

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O documento, escrito entre 1913 e 1914, está avaliado em 3,4 milhões de dólares.
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Por g1

Postado em 24 de novembro de 2021 às 17h00m

Post.- N.\ 10.095

Páginas dos manuscritos da teoria da relatividade geral, de Albert Einstein, expostos na casa de leilões Christie's, em Paris.  — Foto: Alain Jocard / AFP
Páginas dos manuscritos da teoria da relatividade geral, de Albert Einstein, expostos na casa de leilões Christie's, em Paris. — Foto: Alain Jocard / AFP

O manuscrito de Albert Einstein sobre teoria da relatividade geral será leiloado nesta terça-feira (23) em Paris, na França. O documento, que é um dos mais importante para a física moderna, está avaliado em 3,4 milhões de dólares.

"Einstein é alguém que manteve muito poucas notas, então o simples fato de o manuscrito ter sobrevivido e chegado até nós já o torna absolutamente extraordinário", disse Vincent Belloy, especialista do departamento de livros e manuscritos da casa de leilões Christies à Reuters.

Desenvolvida entre 1907 e 1915, a teoria geral da relatividade afirma que a gravidade é uma deformação do espaço e que corpos celestes massivos, como planetas e estrelas, podem deformar o espaço e o tempo ao seu redor. Essa teoria conseguiu explicar desde o nascimento do Universo até a órbita dos planetas e os buracos negros.

Apesar de ser o mais conhecido, Einstein não é o único autor deste documento. O engenheiro suiço/italiano, Michele Besso, também foi responsável pelo manuscrito, que possui 54 páginas e é um dos dois trabalhos remanescentes que registram o nascimento da teoria da relatividade.

O documento foi escrito entre 1913 e 1914, o que o torna ainda mais especial porque os manuscritos de Einstein antes de 1919 são considerados extremamente raros.

Vincent Belloy, especialista em livros e manuscritos da Christies, possa com o manuscrito de Einstein — Foto: Antony Paone/ Reuters
Vincent Belloy, especialista em livros e manuscritos da Christies, possa com o manuscrito de Einstein — Foto: Antony Paone/ Reuters

Segundo Belloy, o manuscrito descontrói a imagem popular de que Einstein era uma gênio absoluto e o apresenta como um cientista que, como qualquer outro, testa hipóteses e comete erros.

Einstein comete erros neste manuscrito, e isso eu acho que o torna ainda maior de certa forma, porque vemos a persistência, o pensamento que estava em construção, que está sendo corrigido e redirecionado, disse Belloy à Reuters.

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Ipea vê inflação perto de 10% em 2021

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Resultado fica bem acima do teto da meta oficial para este ano, de 3,75% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 24 de novembro de 2021 às 14h35m

Post.- N.\ 10.094

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) elevou nesta quarta-feira (24) suas projeções para a inflação no Brasil em 2021 e 2022 diante da forte pressão de preços no país e no mundo, com a estimativa para este ano perto de 10%.

Segundo o instituto, o IPCA deve encerrar 2021 com alta acumulada de 9,8%, contra taxa de 8,3% prevista em setembro. O resultado fica bem acima do teto da meta oficial para este ano, de 3,75% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Para 2022, embora seja esperada desaceleração em relação à taxa de inflação deste ano, a projeção do Ipea para a alta dos preços subiu a 4,9%, de 4,1% antes, fora do centro da meta, que neste caso é de 3,5%, com margem também de 1,5 ponto.

"O recuo esperado da inflação em 2022 está balizado na estimativa de acomodação dos preços do petróleo, ainda que em patamar elevado, à baixa probabilidade de efeitos climáticos intensos e à projeção de um aumento de 7,8% da safra brasileira, que devem gerar uma pressão menor sobre combustíveis, energia elétrica e alimentos", explicou o Ipea em comunicado.

O instituto destacou ainda que, apesar dos efeitos positivos sobre a demanda doméstica da retomada mais forte do mercado de trabalho e da implementação do Auxílio Brasil, as variações dos preços de bens e serviços no próximo ano devem ser atenuadas pela sinalização de continuidade da trajetória de alta dos juros.

Alta de juros

Diante de indicadores de inflação persistentemente fortes, o Banco Central tem promovido um intenso ciclo de aperto monetário, o que é visto como um empecilho ao crescimento econômico, já que juros mais altos tendem a esfriar os gastos.

A taxa Selic está atualmente em 7,75% ao ano, e a expectativa do mercado é de que seja elevada a 9,25% na última reunião de política monetária do ano, em 7 e 8 de dezembro, de acordo com a pesquisa semanal Focus do BC.

Do lado externo, o Ipea disse que os riscos inflacionários seguem associados à possibilidade de novas acelerações nos preços de commodities.

Já internamente pesa a percepção de alguma fragilidade fiscal, além da instabilidade política diante do processo eleitoral, "cujos efeitos podem desencadear um novo ciclo de desvalorização cambial", completou o Ipea.

Em sua carta de conjuntura do quarto trimestre, o Ipea ressalvou que a inflação mais alta é um fenômeno global em meio a um cenário de pandemia, mas frisou que questões domésticas como crise hídrica e aumento do custo da energia ajudam a impulsionar os preços no Brasil.

Dados referentes a outubro mostraram recentemente que o IPCA disparou 10,67% no acumulado em 12 meses, taxa mais acentuada desde janeiro de 2016 (+10,71%).

IPCA avança 1,25% em outubro e atinge 10,67% em 12 meses
IPCA avança 1,25% em outubro e atinge 10,67% em 12 meses

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Vídeo: airbus pousa na Antártica pela primeira vez

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Avião levou suprimentos a um acampamento turístico no continente.
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Por g1

Postado em 24 de novembro de 2021 às 11h45m

Post.- N.\ 10.093

Avião Airbus A340 pousa na Antártica pela primeira vez
Avião Airbus A340 pousa na Antártica pela primeira vez

Um Airbus A340 pousou na Antártica pela primeira vez, de acordo com a companhia aérea Hi Fly, que fez o voo no dia 2 de novembro.

O avião decolou da Cidade do Cabo, na África do Sul levando carga, e não passageiros.

Imagem do avião de carga que pousou na Antártica em 2 de novembro de 2021 — Foto: Reprodução/Hi Fly
Imagem do avião de carga que pousou na Antártica em 2 de novembro de 2021 — Foto: Reprodução/Hi Fly

O voo tinha sido fretado por uma empresa de turismo de aventura chamada White Desert (deserto branco, em tradução literal). O piloto e a equipe de voo levaram suprimentos a um acampamento montado na Antártica.

O voo durou cerca de 5 horas, e as equipes ficaram menos de três horas no solo do continente do Polo Sul.

Avião da Airbus que pousou na Antártica — Foto: Reprodução/ Hi Fly
Avião da Airbus que pousou na Antártica — Foto: Reprodução/ Hi Fly

Pousar no local só é permitido a equipes altamente especializadas.

Carlos Mirpuri, o piloto e vice-presidente da empresa aérea, afirmou no site da companhia que uma pista de gelo azul é difícil para pousar. A profundidade é de 1,4 km de gelo duro e sem ar. O importante é que quanto mais frio, melhor.

Pousar e parar um A340 tão pesado não seria problema; pelo menos na teoria, já que nunca um A340 pousou antes em um gelo glacial azul”.

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