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domingo, 20 de dezembro de 2020

Dirigimos a RAM 1500 V8, a maior e mais cara picape do Brasil

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Utilitário médio-grande finalmente chega ao Brasil para elevar o padrão (e o preço) no segmento  
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Por Rodrigo Ribeiro  
10/12/2020 19h30 Atualizado há uma semana
Postado em 20 de dezembro de 2020 às 13h00m



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Dirigimos a RAM 1500 V8, a maior e mais cara picape do Brasil

A RAM 1500 chega na versão única Rebel V8 5.7 a gasolina de 400 cv por R$ 399.990. Na pré-venda, que começa neste mês, será oferecido um lote de cem unidades com os dois únicos pacotes opcionais por R$ 419.990. O valor fica mais de R$ 170 mil acima da maioria das versões topo de linha das principais picapes médias à venda no Brasil, e supera até o da enorme 2500, que custa R$ 361.990. Não à toa, estudos da FCA indicam que o potencial consumidor da novidade tem até dez carros — não necessariamente picapes — na garagem.

Os escapamentos duplos pioram o ângulo de saída da Rebel em relação às versões convencionais — Foto: Divulgação
Os escapamentos duplos pioram o ângulo de saída da Rebel em relação às versões convencionais — Foto: Divulgação

A diversidade dos modelos analisados como referência mostra a futura solidão no mercado da enorme 1500, com seus 5,93 metros de comprimento, já que ela foi comparada com BMW X3, Ford Mustang e até Porsche 718.

RAM 1500 Rebel  — Foto: Divulgação
RAM 1500 Rebel — Foto: Divulgação

Segundo Breno Kamei, diretor da RAM, Dodge e Chrysler no Brasil, a 1500 terá foco em um público urbano, em contraste com a pegada mais rural (leia-se: agronegócio) da ainda maior 2500. Por isso, aliás, será destacada uma característica muito aguardada pelos clientes: a possibilidade de dirigir com CNH de categoria B.

A picape tem peso bruto total (PBT) de 3,2 toneladas, próximo de outras médias. Só que ela carrega muito menos — somente 610 kg. Sim, menos do que uma Fiat Strada cabine simples, que leva 720 kg.

O controle do câmbio automático, da tração 4x4 e do assistente de descida ficam no painel — Foto: Divulgação

O controle do câmbio automático, da tração 4x4 e do assistente de descida ficam no painel — Foto: Divulgação

Esse é um tema sensível dentro da FCA, que, quando questionada por Autoesporte, logo tratou de explicar que o cliente da 1500 valoriza mais a capacidade de reboque. De fato, a RAM se dá muito melhor quando o assunto é puxar carga, podendo tracionar mais de cinco toneladas.

A ociosidade da caçamba fica clara pela escolha dos equipamentos da versão brasileira, que incluem as RAM Box. São dois compartimentos com mais de 100 litros de volume cada que podem ser fechados com chave (inclusive a presencial) e até preenchidos com gelo, virando uma caixa térmica para festas ao ar livre. É quase como se fossem pequenos porta-malas, com direito até a iluminação e uma tomada de 115V.

As caixas na caçamba funcionam como pequenos porta-malas e têm até uma tomada de 115V — Foto: Divulgação
As caixas na caçamba funcionam como pequenos porta-malas e têm até uma tomada de 115V — Foto: Divulgação

Para quem ainda duvida que a 1500 está mais para um carro de passeio do que para uma picape, dê uma olhada nos principais itens de série: faróis de LED com facho alto automático, controlador de velocidade adaptativo com frenagem de emergência, assistente de manutenção de faixa, sistema de estacionamento automático e teto solar panorâmico.

O DNA norte-americano, que valoriza o menor esforço, também é forte, com pedais ajustados eletricamente, vigia traseira elétrica, nove entradas USB (sendo quatro do tipo C) e mais uma tomada de 115V — mas que não virá no padrão brasileiro de três pinos. Há aquecimento para volante e quatro bancos (sendo que os dianteiros têm ajuste elétrico), mas faz falta a ventilação dos assentos.

Serão disponibilizados no Brasil somente dois opcionais. O primeiro é um pacote com escurecimento de emblemas e rodas, chamado Night Edition. O segundo adiciona retrovisor central eletrônico (que reproduz a imagem de uma câmera traseira no espelho), som Harman Kardon de 900W e 19 alto-falantes com cancelamento ativo de ruído, projeção de informações no para-brisas (HUD) e a exclusiva tampa de caçamba bipartida.

A tampa com trava elétrica e amortecimento pode ser aberta para baixo... — Foto: Divulgação
A tampa com trava elétrica e amortecimento pode ser aberta para baixo... — Foto: Divulgação

Ela pode ser aberta para baixo, como em qualquer outra picape, mas também para os lados, em duas peças assimétricas — como na Fiat Toro. Todo o processo é simples e pode ser comandado por dois botões elétricos. Um sistema de amortecimento também alivia o peso da peça, que aguenta até 900 kg com o carro parado.

RAM 1500: é picape ou virou um carro de luxo?

RAM 1500: é picape ou virou um carro de luxo?


...ou para os lados, se o cliente optar pelo equipamento opcional — Foto: Divulgação
...ou para os lados, se o cliente optar pelo equipamento opcional — Foto: Divulgação

Da parente distante feita em Goiana (PE), a picape importada de Michigan (Estados Unidos) repete o conforto a bordo. A suspensão traseira com molas helicoidais absorve e retém as oscilações da carroceria vazia de forma impecável, sem aquela sensação de que a caçamba vazia fica quicando. A direção elétrica responde rapidamente, apesar de a rolagem da carroceria ser elevada.

Mesmo assim, os pneus todo-terreno exclusivos da versão com pegada off-road entregam boa aderência e, especialmente, baixo ruído de rolagem. Os freios a disco nas quatro rodas podiam ter modularidade melhor, mas são eficientes. As medidas mastodônticas (são 3,67 m de entre-eixos) garantem espaço de Mercedes Classe S para cinco adultos. Os porta-trecos totalizam mais de 151 litros de volume, e o compartimento entre os bancos dianteiros comporta até um laptop de 15".

A 1500 tem 5,93 m de comprimento, 2,08 m de largura  e 3,67 m de entre-eixos — Foto: Divulgação
A 1500 tem 5,93 m de comprimento, 2,08 m de largura e 3,67 m de entre-eixos — Foto: Divulgação

O isolamento acústico é reforçado pelos vidros dianteiros laterais laminados e pela calibração do câmbio automático de oito marchas da ZF (feito sob licença pela FCA). Até quando a tração 4x4 e a reduzida são acionadas o silêncio a bordo se destaca. Só não chama mais a atenção que a enorme central multimídia de 12 polegadas herdada da 2500. A tela vertical pode mostrar o controle de dois sistemas distintos, porém Android Auto e CarPlay só funcionam com fio.

Não foi possível aferir os números de desempenho, mas a FCA promete zero a 100 km/h em 6,4 segundos. Os mais de 2 m de altura e a suspensão elevada em 2,5 cm não ajudam em altas velocidades, então a máxima é limitada a 174 km/h.

O consumo de combustível não é um problema para quem paga o equivalente ao preço de uma Hilux e meia, mas os 5,3 km/l no ciclo urbano e 6,6 km/l na estrada farão com que você coloque gasolina no tanque de 98 litros com mais frequência. E podia ser até pior, já que a 1500 tem grade ativa do radiador e sistema de desativação de quatro cilindros associado ao ciclo Atkinson no clássico V8 com câmaras hemisféricas, 16V e comando simples no bloco de ferro.

A expectativa é de que as primeiras unidades sejam vendidas antes mesmo que os modelos de test-drive cheguem às concessionárias. Executivos afirmam que o interesse é tão grande que, em breve, virão novas versões. Até a superesportiva TRX de 712 cv está no radar, ao contrário da V6 turbodiesel, que precisaria de ajustes para carregar a 1 tonelada obrigatória pela legislação. Os preços, claro, serão ainda maiores. Mas isso não será problema para uma picape que criou um segmento próprio.

RAM 1500 Rebel

Ficha Técnica
Motor: Dianteiro, longitudinal, 8 cilindros em V, 5.7, 16V, comando simples no bloco
Potência: 400 cv a 5.600 rpm
Torque: 56,7 kgfm a 3.950 rpm
Câmbio: Automático, 8 marchas, 4x4 com reduzida
Direção: Elétrica
Suspensão: Independente, duplo A (dianteira), dependente, eixo rígido com molas helicoidais (traseira)
Freios: Discos ventilados
Pneus: 275/65 R18
Comprimento: 5,93 m
Largura: 2,08 m
Altura: 2,01 m
Entre-eixos: 3,67 m
Tanque: 98 litros
Caçamba: 1.200 litros
Peso: 2.610 kg
Central multimídia: 12 polegadas, sensível ao toque

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sábado, 19 de dezembro de 2020

Real tem pior desempenho entre 30 moedas em 2020; relembre o ano no câmbio

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No início do ano, cada dólar valia R$ 4,0232. Em maio, bateu recorde e chegou a R$ 5,9007. Com temor por risco fiscal no Brasil, moeda norte-americana termina o ano entre R$ 5 e R$ 5,11. 
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Por Patrícia Basilio, G1  
19/12/2020 05h00  Atualizado há 6 horas
Postado em 19 de dezembro de 2020 às 11h00m



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Notas de dólar e real — Foto:  Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Notas de dólar e real — Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

O ano de pandemia bateu forte na moeda brasileira: o real teve o pior desempenho entre 30 moedas em 2020, entre elas a lira turca, o rublo russo e até mesmo o peso mexicano. O ranking, feito pela FGV, considera as variações no ano até novembro.

No ano, a alta do dólar em relação ao real foi de aproximadamente 35%. Entre os fatores que explicam essa escalada da moeda norte-americana frente à brasileira, estão a baixa taxa de juros, a instabilidade política no país e o aumento da dívida pública, que têm afastado o investimento do Brasil.

Quando o ano começou, cada dólar valia R$ 4,0232. Mas já em maio, a moeda dos EUA bateu seu recorde nominal (sem considerar a inflação) frente ao real: no dia 13 daquele mês, chegou a ser vendido por R$ 5,9007. Nos meses seguintes, o real recuperou parte do seu valor, mas não conseguiu retomar — nem de perto — o patamar de janeiro.

"Apesar de a desvalorização do real ter diminuído a partir de novembro, o real continua muito fraco e ocupa uma liderança negativa bastante triste", afirmou Claudia Yoshinaga, coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Variação do câmbio — Foto: Economia G1
Variação do câmbio — Foto: Economia G1

Na avaliação da especialista, os investidores estrangeiros temem a confirmação de um rombo fiscal recorde acima de R$ 800 bilhões para este ano e a falta de perspectiva para reformas administrativas e fiscais no futuro.

No primeiro semestre do ano, os investidores retiraram US$ 31,252 bilhões de aplicações financeiras no Brasil, segundo o Banco Central. O valor inclui ações, fundos de investimentos e títulos da renda fixa.

Essa foi a maior saída de recursos de aplicações financeiras da economia brasileira desde o início da sua série histórica, em 1995 — ou seja, em 26 anos.

Segundo semestre de 2020

Entre subidas e descidas, o dólar chegou a bater R$ 5,7900 na máxima de 28 de outubro, o maior valor desde 18 de maio. O câmbio turismo, por sua vez, chegou a R$ 6,0186 no mesmo dia.

O novo pico ocorreu pela volta da Covid-19 na Europa e pelo fechamento de bares e restaurantes na França e na Alemanha pela segunda vez.

Para Henrique Castro, parceiro de Claudia na FGV, o Brasil não estava em uma situação boa antes de março e a "pandemia só fez piorar" essa trajetória, o que refletiu diretamente no real.

"O governo estava ensaiando fazer a reforma fiscal, mas não tinha feito proposta alguma anteriormente. Ele estava politicamente desorganizado. Na prática, nem chegou a avançar com as reformas propostas", criticou o professor de finanças.

Após a vitória do democrata Joe Biden nas eleições norte-americanas em novembro e notícias positivas para a vacina da Covid-19, o dólar passou a cair, se firmando no patamar de R$ 5,33.

"As eleições dos EUA geraram mais barulho do que efeitos práticos no Brasil. O dólar tem se desvalorizado um pouco por causa da transição do governo. Esperamos que essa fase seja tranquila e não respingue no resto do mundo", avaliou Castro.

Com investidores ainda mais receosos com o risco fiscal do Brasil, mas otimistas com os resultados das vacinas contra a Covid-19, o dólar oscila em dezembro, mas se estabelece entre R$ 5 e R$ 5,11.

Apesar do mau desempenho do real em relação às demais moedas globais em 2020, Claudia alerta que o dólar também está enfraquecido.

Frente ao euro, por exemplo, a moeda norte-americana tem queda anual de 8,25%.

"O dólar tem se desvalorizado perante várias outras moedas também. Ou seja, o real se valorizando em relação ao dólar, não é ele ganhando valor, é a moeda norte-americana piorando em todo mundo", explicou Claudia.

Variação do dólar em 2020 — Foto: Economia G1
Variação do dólar em 2020 — Foto: Economia G1


Variação cambial frente ao dólar norte-americano — Foto: G1
Variação cambial frente ao dólar norte-americano — Foto: G1

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Odebrecht anuncia novo nome para o grupo, que se chamará Novonor

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Segundo a empresa, troca de nome é "ponto culminante da transformação empreendida nos últimos cinco anos pela empresa". 
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Por G1  
18/12/2020 12h37  Atualizado há 2 horas
Postado em 18 de dezembro de 2020 às 14h45m



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Sede da Odebrecht em São Paulo — Foto: Paulo Whitaker/Reuters
Sede da Odebrecht em São Paulo — Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A Odebrecht anunciou nesta sexta-feira (18) a alteração de seu nome, e que passa a se chamar Novonor. O nome abriga a holding com 25 mil empregados e seis empresas dos setores de engenharia e construção, mobilidade urbana e rodovias, petróleo e gás, mercado imobiliário, petroquímica e indústria naval.

Segundo a empresa, a nova denominação marca a transformação empreendida pela empresa nos últimos cinco anos, com mudanças de "processos internos" e "métodos de atuação", agora "rigorosamente pautados pela ética, integridade e transparência".

As alterações fazem parte de acordos que a empresa firmou com autoridades em virtude de seu envolvimento com esquemas de corrupção, em especial, a Operação Lava Jato.

"A empresa implantou um sistema de conformidade no padrão das grandes corporações internacionais, e que foi certificado há dois meses por um monitor independente do Departamento de Justiça dos Estados Unidos", diz nota da Novonor.

A Odebrecht foi uma das empresas mais correlacionadas e impactadas pela Operação Lava Jato desde 2015. Além do Brasil, há outros 11 países em que a Odebrecht admite ter pago propina para funcionários do governo, políticos e outras autoridades com o objetivo de obter contratos ou benefícios em obras, de acordo com relatório do Departamento de Justiça dos EUA.

Não estamos apagando o passado. Passado não se apaga. Passado é exatamente o que ele é – passado. Depois de tudo o que promovemos de mudanças e de correção de rumos, estamos agora olhando para o que queremos ser: uma empresa inspirada no futuro. Este é o nosso novo norte, afirma em nota Maurício Odebrecht, acionista majoritário do grupo.

Em 2020, as entranhas dos escândalos em que a Odebrecht esteve envolvida foram revelados pelo livro "A Organização", da jornalista Malu Gaspar. Veja abaixo a reportagem do Fantástico.

Livro 'A Organização' traz os bastidores do caso Odebrecht
Livro 'A Organização' traz os bastidores do caso Odebrecht

Recuperação judicial

A perda de contratos e redução das operações colocaram a companhia em um processo de recuperação judicial para reestruturação de R$ 51 bilhões em dívidas. Outros R$ 14,5 bilhões são compostos sobretudo por dívidas lastreadas em ações da Braskem e não passíveis de reestruturação.

A recuperação judicial protege empresas de terem dívidas executadas por credores e ser levadas a uma falência. Uma vez aprovada pela Justiça, coloca os credores numa fila para receber seus empréstimos de volta, junto com funcionários, governo, fornecedores, entre outros.

À época do pedido, em 2019, o grupo tinha 48 mil postos de trabalho, mas chegou a ter mais de 180 mil anos antes. "Como consequência da crise econômica que frustrou muitos dos planos de investimentos feitos pela ODB, do impacto reputacional pelos erros cometidos e da dificuldade pela qual empresas que colaboram com a Justiça passam para voltar a receber novos créditos e a ter seus serviços contratados", dizia nota da companhia.

Odebrecht em recuperação judicial — Foto: Arte/G1
Odebrecht em recuperação judicial — Foto: Arte/G1

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