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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Mais de 14 milhões de toneladas de plástico podem estar no fundo dos oceanos, aponta estudo

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Estudo mostra que o plástico está em todos os lugares, mesmo nos mais remotos.Equipe coletou, em 2017, amostras de sedimentos do fundo do mar na Grande Baía da Austrália.  
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Por G1  
06/10/2020 16h16 Atualizado há 5 horas
Postado em 06 de outubro de 2020 às 21h25m

            .      Post.N.\9.491    .        
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Plástico no fundo do mar perto da ilha de Andros, na Grécia, em foto de julho de 2019 — Foto: Stelios Misinas/Arquivo/ReutersPlástico no fundo do mar perto da ilha de Andros, na Grécia, em foto de julho de 2019 — Foto: Stelios Misinas/Arquivo/Reuters

Um novo estudo da agência científica nacional da Austrália (CSIRO) e publicado na revista "Frontiers in Marine Science" estimou que existam 14,4 milhões de toneladas de microplásticos no fundo do oceano – 30 vezes mais plástico do que na superfície.

A equipe usou um submarino robótico para coletar, em 2017, amostras de sedimentos do fundo do mar em seis locais remotos a cerca de 300 km da costa sul do país, na Grande Baía da Austrália.

Os pesquisadores analisaram 51 amostras e descobriram que cada grama de sedimento continha uma média de 1,26 pedaço de microplástico. Isso é até 25 vezes mais microplásticos do que estudos anteriores em águas profundas, segundo os pesquisadores.

Embalagens plásticas descartadas de forma inadequada também podem gerar o microplástico ao serem fragmentadas pela ação do tempo — Foto: Pixabay/Divulgação
Embalagens plásticas descartadas de forma inadequada também podem gerar o microplástico ao serem fragmentadas pela ação do tempo — Foto: Pixabay/Divulgação

Ao jornal "The Guardian", a coautora da pesquisa Denise Hardesty disse que o estudo mostra que o plástico está em todos os lugares, mesmo nos mais remotos. Isso nos dá uma pausa para pensar sobre o mundo em que vivemos e o impacto de nossos hábitos de consumo.

Originários de fontes diversas como roupas sintéticas, pneus e tintas, esses pedaços minúsculos de plástico têm 5 mm ou menos de diâmetro e são o resultado da quebra de plásticos maiores.

As amostras foram coletadas em março e abril de 2017 em uma faixa de profundidades entre 1.655 metros e 3.062 metros.

OMS divulga estudo sobre impacto dos microplásticos na saúde
OMS divulga estudo sobre impacto dos microplásticos na saúde

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Nobel de Física 2020: O que a ciência já sabe sobre buracos negros?

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Trio que estuda o fenômeno - locais onde a gravidade é tão forte que nem a luz consegue escapar e onde o tempo termina - foi premiado nesta terça-feira (6).  
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Por Lara Pinheiro, G1  
06/10/2020 11h50 Atualizado há 2 horas
Postado em 06 de outubro de 2020 às 14h00m

            .      Post.N.\9.490    .        
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Nobel de Física vai para trio de cientistas por descobertas sobre buracos negros
Nobel de Física vai para trio de cientistas por descobertas sobre buracos negros

O Prêmio Nobel de Física 2020, anunciado nesta terça-feira (6), premiou três cientistas com pesquisas sobre buracos negros. Mas o que é um buraco negro? Como é o seu interior? É possível entrar ou viajar no tempo dentro de um deles?

Nesta reportagem, você verá respostas para essas e outras perguntas:

O que é um buraco negro? Como ele surge?

Entenda como foi feita a primeira imagem de um buraco negro
Entenda como foi feita a primeira imagem de um buraco negro

Os buracos negros se formam, em sua maioria, quando uma estrela massiva morre. Ele se torna um lugar no espaço onde a gravidade é tão forte que nada, nem a luz, consegue escapar dela. (Segundo a teoria especial da relatividade de Einstein, nada consegue viajar no espaço mais rapidamente do que a luz). 

Essa gravidade forte ocorre porque há uma grande quantidade de matéria concentrada em um pequeno espaço.

Ilustração do Prêmio Nobel mostra detalhes sobre buracos negros — Foto: Reprodução/The Nobel Prize
Ilustração do Prêmio Nobel mostra detalhes sobre buracos negros — Foto: Reprodução/The Nobel Prize

Na "borda" do buraco negro (veja imagem), há o que se chama de "horizonte de eventos". Depois desse ponto, a luz não consegue mais escapar da gravidade do buraco negro.

Nessa região, o tempo passa de forma diferente, explica Thiago Gonçalves, astrônomo e professor no Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para um observador externo, o tempo ficaria congelado – se ele observasse alguém entrando no horizonte de eventos, ele veria essa pessoa congelada. Mas, se uma pessoa entrasse em um buraco negro, ela mesma, ali dentro, veria o tempo passar.

O que há dentro do buraco negro?

Nas palavras da cientista Andrea Gehz – uma das vencedoras do Nobel de Física deste ano – ninguém sabe.

"Não temos nenhuma ideia do que há dentro do buraco negro – eles são o colapso do entendimento das leis da física", declarou Gehz. 
É possível entrar em um buraco negro?

"A princípio, nada impediria a gente de entrar dentro de um buraco negro, só que aí perderíamos a comunicação com quem está fora – porque nada sai do buraco negro, nem a luz", explica a astrofísica Thaisa Storchi Bergmann, "caçadora de buracos negros supermassivos" no centro de galáxias e chefe do grupo de pesquisa em astrofísica do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Jorge Pontual: imagem de buraco negro foi a maior descoberta astronômica de 2019
Jorge Pontual: imagem de buraco negro foi a maior descoberta astronômica de 2019

Existem dois tipos de buracos negros, explica Bergmann, e ambos funcionam sob o mesmo princípio: são uma região de onde nada escapa, nem a luz. O primeiro tipo é o estelar, e o outro, o supermassivo (este último tipo é o que a ciência acredita estar no centro da Via Láctea).

No estelar, se chegarmos muito perto, "viramos um espaguete" antes mesmo de entrarmos nele. "A força de maré vai te destruir", diz Bergmann.

"Por outro lado, no buraco negro supermassivo, embora a gravidade seja tão forte quanto, o raio de maré que te destrói está dentro dentro do horizonte de eventos – então dá para entrar no buraco negro. E isso aconteceu no filme Interestelar", lembra a astrofísica.

Dá para "viajar no tempo" dentro de um buraco negro?

Bergmann explica que existe uma especulação na ciência de que, se fosse possível juntar dois buracos negros – um numa parte do universo, outro em outra – poderia se formar um túnel entre eles no qual se viajaria com uma velocidade muito maior que a da luz, o que é equivalente a viajar no tempo.

"Os 'buracos de minhoca' são uma solução que aparece na relatividade geral, mas nunca ninguém viu – não existe comprovação observacional deles. E são muito instáveis – ainda não se conhece exatamente todos os limites deles, mas eles abrem por um tempo e logo se fecham", afirma a astrofísica.

"É uma coisa que não é bem conhecida. Mas em princípio é uma especulação – seria uma maneira de viajar num universo tão grande como o nosso: a estrela mais próxima está a 4 anos-luz", diz.

"Seria uma maneira de conseguir viajar no universo a uma distância signiticativa, porque a gente andaria milhões ou centenas de milhões de anos", afirma a cientista.

O que é a singularidade?

É o ponto no centro do buraco negro. Ali, a densidade da matéria é infinita, e a física que a humanidade conhece deixa de ser capaz de explicar tudo o que acontece.

"Esse ponto vai para uma densidade tão alta num ponto tão pequeno, tão coeso, que as equações matemáticas conhecidas não são mais possíveis de descrever os fenômenos que ali acontecem. Isso é a singularidade", explica Eliade Ferreira Lima, astrofísica e professora da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

"Se não tiver nada empurrando a matéria para fora, essa matéria vai se concentrar cada vez mais, e a singularidade é esse ponto de densidade infinita no centro do buraco negro", explica Thiago Gonçalves, da UFRJ.

O que os vencedores do Nobel descobriram?

Andrea Ghez, Reinhard Genzel e Roger Penrose são os ganhadores do Prêmio Nobel 2020 em Física — Foto: Royal Academy of Sciences (Genzel e Ghez) e Wikimedia Commons (Penrose)
Andrea Ghez, Reinhard Genzel e Roger Penrose são os ganhadores do Prêmio Nobel 2020 em Física — Foto: Royal Academy of Sciences (Genzel e Ghez) e Wikimedia Commons (Penrose)

Duas pesquisas ganharam o Prêmio Nobel deste ano:

A primeira, de Roger Penrose, explicou, usando métodos matemáticos, a existência dos buracos negros a partir da teoria geral da relatividade pensada por Einstein – segundo a qual a presença de massa no espaço curva o espaço-tempo. (A ideia é diferente da de Newton – que explicava a gravidade em função da atração entre os corpos).

O próprio Einstein, inclusive, não acreditava que buracos negros existissem.

Mas em 1965, dez anos depois da morte dele, Penrose mostrou, matematicamente, que buracos negros realmente podiam se formar e os descreveu em detalhes – incluindo o fato de que, em seu centro, eles escondem a singularidade. O trabalho dele ainda é considerado a mais importante contribuição para a teoria geral da relatividade desde Einstein, segundo o comitê do Nobel.

Já Genzel e Ghez mostraram os movimentos de estrelas ao redor do centro da nossa galáxia e calcularam que "ali deveria haver um corpo muito massivo num espaço muito pequeno", explica Gonçalves.

"A única explicação viável era a presença de um buraco negro. Não tinha nenhum outro objeto razoável que pudesse explicar o resultado que eles obtinham com o movimento desse objeto misterioso. A gente não via o objeto, mas via o movimento das estrelas ao redor" diz o astrônomo.

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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Nobel de Medicina 2020 vai para Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice pela descoberta do vírus da hepatite C

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Doença, para a qual não existe vacina, é uma inflamação do fígado, que pode se tornar crônica e causar câncer, levando à morte. Cientistas vencedores são dos Estados Unidos e do Reino Unido. Prêmios em Física, Química, Literatura e Paz serão anunciados ao longo da semana; já a láurea em Economia será divulgada na próxima segunda. 
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Por Lara Pinheiro, G1  
05/10/2020 06h34  Atualizado há 2 horas
Postado em 05 de outubro de 2020 às 08h40m

            .      Post.N.\9.489    .        
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Três cientistas ganham Nobel de Medicina
Três cientistas ganham Nobel de Medicina

Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice são os ganhadores do Prêmio Nobel 2020 em Medicina, anunciou a Academia Sueca nesta segunda-feira (5), pela descoberta do vírus da hepatite C, que causa uma inflamação do fígado que pode se tornar crônica e causar câncer, levando à morte. A doença, que é transmitida pelo sangue ou outros fluidos corporais, é considerada um problema mundial de saúde.

Os vencedores dividirão, em partes iguais, o valor de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões).
Imagem projetada dos três vencedores do Nobel de Medicina: Harvey J. Alter, Michael Houghton e  Charles M. Rice — Foto: Claudio Bresciani/AP
Imagem projetada dos três vencedores do Nobel de Medicina: Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice — Foto: Claudio Bresciani/AP

  • Os estudos do virologista americano Harvey J. Alter, 85 anos, de hepatite associada a transfusões de sangue demonstraram que um vírus então desconhecido era uma causa comum de hepatite crônica. Ele é pesquisador do National Institutes of Health (NIH), nos EUA.
  • Michael Houghton, virologista britânico, usou uma estratégia não testada para isolar o genoma do novo vírus, que passou a ser conhecido como o vírus da hepatite C. Ele é diretor do Instituto de Virologia Aplicada da Universidade de Alberta, no Canadá.
  • Charles M. Rice, virologista americano de 68 anos, forneceu a evidência final mostrando que o vírus da hepatite C podia, sozinho, causar a doença. Ele é professor de virologia na Universidade Rockefeller, nos EUA.

O secretário do comitê do Nobel, Thomas Perlmann, disse que conseguiu falar com dois dos vencedores logo após a decisão: Harvey Alter e Charles M. Rice, e que ambos ficaram "muito animados".

Questionado sobre por que o comitê do prêmio só o concedeu agora aos cientistas – mais de 30 anos após a descoberta, em 1989 – Perlmann, ele mesmo professor de biologia de desenvolvimento molecular no Instituto Karolinska, na Suécia, respondeu que "leva tempo" antes que fique realmente claro que uma descoberta é importante – e o quão importante ela é.

"Depois de 1989, quando o vírus foi clonado, tornou-se aparente bem rápido que era [uma descoberta] útil para a serologia, mas houve desenvolvimentos adicionais que levaram a medicamentos antivirais que se provaram imensamente importantes, e isso é muito mais recente. Mas a segunda razão é que o comitê do Nobel é muito cuidadoso antes de chegar à decisão", declarou Perlmann.
Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice são os ganhadores do Prêmio Nobel 2020 em Medicina, anunciou a Academia Sueca nesta segunda-feira (5), pela descoberta do vírus da hepatite C. — Foto: Nobel
Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice são os ganhadores do Prêmio Nobel 2020 em Medicina, anunciou a Academia Sueca nesta segunda-feira (5), pela descoberta do vírus da hepatite C. — Foto: Nobel

Tipos de hepatite

Existem cinco tipos de hepatite: A, B, C, D, e E. Há vacinas contra dois deles: A e B (no Brasil, elas são cobertas pelo SUS). Para o tipo E, há uma imunização desenvolvida e licenciada na China, mas que não está disponível em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Já o tipo D só pode infectar uma pessoa que já tenha o vírus da hepatite B no corpo.

Não há vacina para a hepatite C. Cerca de 30% das pessoas infectadas eliminam o vírus dentro de 6 meses após a infecção, segundo a OMS. As outras desenvolvem a forma crônica da doença. O tratamento oferece chance de cura acima de 95% (veja mais abaixo as formas de prevenção e tratamento).

Em seu último relatório sobre a doença, de 2017, a OMS estimava que, em 2015, havia 71 milhões de pessoas no mundo vivendo com hepatite C crônica. As sequelas da doença – cirrose e carcinoma hepatocelular, um tipo de câncer no fígado – causaram 400 mil mortes naquele ano, segundo a entidade.

Importância da descoberta

Nos anos 1940, ficou claro para a medicina que havia dois tipos de hepatite infecciosa: a primeira, a hepatite A, era transmitida por água ou comida contaminadas e tinha pouco impacto a longo prazo para o paciente. A segunda era transmitida pelo sangue ou outros fluidos corporais e era bem mais séria que a primeira, podendo levar a um problema crônico de saúde.

Em 1960, um cientista chamado Baruch Blumberg determinou que uma forma da hepatite transmitida pelo sangue era causada pelo vírus da hepatite B. Blumberg venceu o Nobel de Medicina em 1976 pela descoberta.
Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice fizeram descobertas seminais que levaram à identificação de um novo vírus, o vírus da hepatite C. — Foto: Nobel
Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice fizeram descobertas seminais que levaram à identificação de um novo vírus, o vírus da hepatite C. — Foto: Nobel

Mas a maioria dos casos de hepatite transmitida pelo sangue continuava sem motivo claro. A descoberta do vírus da hepatite C, em 1989, revelou a causa dos casos restantes de hepatite crônica e possibilitou exames de sangue e novos medicamentos que salvaram milhões de vidas.

A hepatite C, assim como a B, é uma das causas de inflamação de longo prazo do fígado, podendo levar a câncer, e é um dos principais motivos para transplante do órgão.

Casos no Brasil

No Brasil, um modelo matemático desenvolvido em 2016 estimava que cerca de 657 mil pessoas tinham infecção ativa pelo vírus da hepatite C, e, portanto, indicação de tratamento. Entre os anos de 1999 a 2018, foram notificados 359.673 casos da doença no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.

A maior parte das pessoas infectadas pelo vírus não sabe que tem a doença, de acordo com a pasta – porque o surgimento de sintomas é raro: cerca de 80% dos que têm o vírus não apresentam manifestação da doença.

Quando aparecem, os sintomas costumam ser cansaço, tontura, febre, mal-estar, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

A maior parte dos casos de hepatite C está entre pessoas com mais de 40 anos, diz o ministério, e a doença é mais frequentemente encontrada nas regiões Sul e Sudeste do país.

Pessoas que passaram por hemodiálise, que cumprem pena de reclusão, que usam drogas ou que vivem com o vírus HIV são exemplos de populações mais vulneráveis à infecção pelo vírus da hepatite C, de acordo com a pasta.

Prevenção

O Ministério da Saúde recomenda as seguintes medidas para prevenir a contaminação pela doença:

  • Não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente etc.);
  • Usar preservativo nas relações sexuais;
  • Não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas.

Além disso, toda mulher grávida precisa fazer, no pré-natal, os exames para detectar as hepatites B e C, o HIV e a sífilis. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. O tratamento da hepatite C não está indicado para gestantes, mas após o parto a mulher deverá ser tratada.

As pessoas que têm o vírus devem:

  • ter seus contatos sexuais e domiciliares e parentes de primeiro grau testados para hepatite C;
  • não compartilhar instrumentos perfurocortantes e objetos de higiene pessoal ou outros itens que possam conter sangue;
  • cobrir feridas e cortes abertos na pele;
  • limpar respingos de sangue com solução clorada;
  • não doar sangue ou esperma.

Pessoas com hepatite C podem participar de todas atividades, incluindo esportes de contato. Também podem compartilhar alimentos e beijar outras pessoas.

Tratamento

O tratamento da hepatite C é feito com os antivirais de ação direta, que apresentam taxas de cura de mais de 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. Todas as pessoas com a doença podem receber tratamento pelo SUS. Os pacientes na fase inicial da infecção podem ser tratados nas unidades básicas de saúde, sem a necessidade de consulta na rede especializada para dar início ao tratamento.

Nobel 2020

A láurea em Medicina é sempre a primeira a ser anunciada. Os prêmios em Física, Química, Literatura e Paz serão entregues ao longo da semana; já a láurea em Economia será divulgada na próxima segunda (12). Veja o cronograma:

  • Medicina: segunda-feira, 5 de outubro
  • Física: terça-feira, 6 de outubro
  • Química: quarta-feira, 7 de outubro
  • Literatura: quinta-feira, 8 de outubro
  • Paz: sexta-feira, 9 de outubro
  • Economia: segunda-feira, 12 de outubro

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Onda de calor: entenda como bloqueio atmosférico e jato polar fazem Brasil ferver neste começo de outubro

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Massas de ar seco seguem estacionadas no centro do país formando o chamado bloqueio atmosférico. Ausência de corrente de ar frias durante o inverno, o 'jato polar', contribuiu para elevação das temperaturas.  
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Por G1  
01/10/2020 08h25 Atualizado há uma hora
Postado em 01 de outubro de 2020 às 09h45m

            .      Post.N.\9.488    .        
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SP pode registrar 38 graus de máxima nesta quinta-feiraSP pode registrar 38 graus de máxima nesta quinta-feira

Outubro começa nesta quinta-feira (1º) com uma forte onda de calor e sem previsão de chuva na região central do Brasil nesta semana, segundo o ClimaTempo.

Temperaturas de 40°C a 44°C poderão observadas nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Pará, Tocantins, Piauí, Maranhão, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

As capitais São Paulo, Cuiabá, Campo Grande e Curitiba podem estabelecer novos recordes históricos de calor, com previsão de 38ºC na capital paulista e 43ºC em Cuiabá. A temperatura deve chegar em 40ºC no Rio de Janeiro, 39ºC em Palmas, 33ºC em Belém e Manaus, 34ºC em Florianópolis e 30ºC em Salvador.

As pancadas de chuva, que costumam ficar mais presentes a partir deste mês, devem ocorrer de forma pontual na primeira metade de outubro. Isso acontece porque grandes massas de ar seco seguem pelo centro do país.

São os chamados bloqueios atmosféricos, que atuam como uma barreira impedindo o avanço de frentes frias ou outro sistema que consiga levar chuva para a região, como os "rios voadores", que carregam a umidade da região amazônica para o Centro-Oeste e Sudeste.

Este ano o bloqueio está ainda mais forte porque a temperatura na superfície do mar está mais alta que o normal, fazendo com que as frentes frias desviem para o alto mar.

Os efeitos deste sistema são sentidos especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e no Sul do país.
Termômetro de rua marca 37ºC nesta quarta-feira (30) em Pinheiros, na Zona Oeste de SP — Foto: Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo
Termômetro de rua marca 37ºC nesta quarta-feira (30) em Pinheiros, na Zona Oeste de SP — Foto: Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo

Outro fator que contribui para as altas temperaturas é a corrente de ar conhecida como jato polar, que não passou tanto pelo Brasil durante o inverno e começa a passar cada vez mais ao sul, na região da Argentina e do Polo Sul.

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