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sábado, 23 de maio de 2020

Cientistas alertaram sobre calor extremo daqui a 50 anos, mas há locais onde isso já é realidade

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Pesquisadores descobriram que, em várias regiões do mundo, como no Golfo Pérsico, já estão havendo cada vez mais ocorrências de curtos períodos de combinação de calor e umidade extremamente perigosos para o homem.
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 Por BBC  

 Postado em 23 de maio de 2020 às 09h00m  
      Post.N.\9.297  
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Um novo estudo aponta que combinações potencialmente fatais de umidade e calor estão surgindo em todo o mundo — Foto: Getty Images via BBC
Um novo estudo aponta que combinações potencialmente fatais de umidade e calor estão surgindo em todo o mundo — Foto: Getty Images via BBC
Pesquisadores de mudanças climáticas alertam há algum tempo que a Terra testemunhará temperaturas que tornarão regiões "quase inabitáveis" até 2070.

Mas um novo estudo, publicado na revista "Science Advances", descobriu que esses extremos já estão ocorrendo.

Condições perigosas que combinam calor e umidade estão surgindo em todo o mundo e, embora esses eventos durem apenas algumas horas, estão aumentando em frequência e intensidade, afirmam os autores.

Eles analisaram dados de 7.877 estações meteorológicas coletados entre 1980 e 2019. Os resultados mostraram que a frequência das ocorrências de temperaturas extremas combinadas com umidade dobrou em algumas regiões subtropicais costeiras durante o período do estudo.

Cada evento desses teria potencial para — se prolongado por um período extenso — provocar mortes.

Onde esses eventos ocorreram?
Esses ocorreram várias vezes em partes de Índia, Bangladesh e Paquistão, no noroeste da Austrália e ao longo das costas do Mar Vermelho e do Golfo da Califórnia, no México.

As temperaturas mais altas e potencialmente fatais foram identificadas 14 vezes nas cidades de Dhahran e Damman na Arábia Saudita, Doha no Catar, e Ras Al Khaimah nos Emirados Árabes Unidos.
As maiores temperaturas foram observadas sobre o Golfo Pérsico e áreas terrestres imediatamente adjacentes — Foto: Getty Images via BBC
As maiores temperaturas foram observadas sobre o Golfo Pérsico e áreas terrestres imediatamente adjacentes — Foto: Getty Images via BBC

Partes do sudeste da Ásia, do sul da China, da África subtropical e do Caribe também foram afetadas.

Condições extremas foram verificadas no sudeste dos Estados Unidos dezenas de vezes, principalmente perto da costa de Texas, Louisiana, Mississippi, Alabama e Flórida. As cidades de Nova Orleans e Biloxi foram as mais afetadas.

Quando o calor pode ser mortal?
A maioria das estações meteorológicas do mundo mede a temperatura com dois termômetros: um, o termômetro de bulbo seco, mede a temperatura do ar — é o valor que é divulgado em previsão do tempo, seja em aplicativos ou na TV. O outro é o termômetro de bulbo úmido, que mede a umidade relativa do ar.

Essa segunda medição é feita com um termômetro envolto em um pano úmido, e os resultados são normalmente mais baixos do que a temperatura do ar.

Para os seres humanos, as combinações extremas de calor e umidade podem ter efeitos potencialmente fatais em um mundo em aquecimento. É por isso que a leitura do bulbo úmido, também conhecida como sensação térmica, é extremamente importante.

Enquanto a temperatura normal dentro de nossos corpos é de 37°C, em nossa pele, ela geralmente fica em 35°C. Essa diferença de temperatura nos permite esfriar o corpo suando: a água expelida pela pele remove o excesso de calor do corpo quando evapora.

Esse processo funciona bem em desertos, mas é menos eficientemente em regiões úmidas, onde o ar já está bem carregado de água e não consegue absorver mais.

Portanto, se a umidade aumenta e leva o termômetro úmido a registrar 35°C ou mais, a evaporação do suor diminui, e nossa capacidade de eliminar calor diminui rapidamente.

Nos casos mais extremos, esse processo pode parar, e a menos que alguém possa entrar para uma sala com ar-condicionado, o núcleo do corpo aquece além da faixa estreita de sobrevivência, e os órgãos começam a falhar.
Até as pessoas com ótima saúde poderiam morrer em cerca de seis horas.

Como foi feito o estudo?
As doenças ligadas ao calor já matam mais pessoas nos EUA do que furacões ou inundações — Foto: Getty Images via BBC
As doenças ligadas ao calor já matam mais pessoas nos EUA do que furacões ou inundações — Foto: Getty Images via BBC

Até agora, acreditava-se que as temperaturas da medição úmida raramente ultrapassavam 31°C. Mas, em 2015, na cidade iraniana de Bandar Mahshahr, meteorologistas viram temperaturas muito próximas a 35°C. A temperatura do ar na época era de 43°C.

Mas, de acordo com o estudo mais recente, a leitura úmida de 35°C foi alcançada nas cidades do Golfo Pérsico mais de uma dúzia de vezes durante o período do estudo, com durações de entre uma e duas horas.

"O calor úmido no Golfo Pérsico é impulsionado principalmente pela umidade, e não pela temperatura, mas as temperaturas precisam estar acima da média para que tais condições ocorram", diz Colin Raymond, líder do estudo e pesquisador do Observatório Terrestre Lamont-Doherty da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
"Os valores mais altos que discutimos ainda são muito raros para se ter uma tendência clara, mas ocorrem predominantemente desde 2000."
A maioria dos estudos climáticos feitos no passado não detectou esses incidentes extremos, diz o artigo, porque os pesquisadores geralmente observam médias de calor e umidade medidas em grandes áreas e por períodos mais longos.

Raymond e seus colegas analisaram dados coletados a cada hora por estações meteorológicas em todo o mundo, o que permitiu identificar episódios mais curtos que afetam áreas menores.

"Nosso estudo está de acordo com os anteriores, na medida em que aponta que, em áreas metropolitanas, medições do termômetro úmido de 35°C se tornarão comuns até 2100", diz Raymond.

"O que acrescentamos é que, por breves momentos e em áreas localizadas, esses extremos já estão acontecendo."

Quem corre mais risco?
A maioria desses incidentes tendia a se agrupar nas costas ao longo de mares confinados, como golfos e estreitos, onde a evaporação da água do mar fornece umidade abundante que pode ser absorvida pelo ar quente.
Estudos sugerem que Índia, Paquistão e Bangladesh terão temperaturas próximas aos limites de sobrevivência até 2100 — Foto: Getty Images via BBC
Estudos sugerem que Índia, Paquistão e Bangladesh terão temperaturas próximas aos limites de sobrevivência até 2100 — Foto: Getty Images via BBC

A combinação entre uma temperatura da superfície do mar muito alta e o calor continental intenso pode causar o calor úmido extremo.
"Os dados mais detalhados nos ajudam a entender onde as pessoas correm mais risco e como podemos alertá-las quando um evento desse tipo for iminente", acrescenta Raymond.
"Também podemos ajudá-las a se preparar melhor, fornecendo ar-condicionado, reduzindo o trabalho ao ar livre, além de outras medidas a longo prazo."
O estudo alerta sobre as pessoas que vivem nas áreas mais pobres que estão passando por aquecimento rápido e que serão incapazes de se proteger do calor.

"Muitas pessoas nos países mais pobres correm risco porque não têm eletricidade, muito menos ar-condicionado", diz o cientista Radley Horton, coautor do artigo.

"Muitas pessoas dependem da agricultura de subsistência, que exige trabalho pesado diário ao ar livre. Esses fatos podem tornar algumas das áreas mais afetadas basicamente inabitáveis."

Esses eventos de calor extremo devem se tornar muito mais frequentes se não houver uma redução das emissões.

"Essas medidas implicam que algumas áreas da Terra estão muito mais próximas do que se esperava de atingir um calor intolerável sustentado", diz Steven Sherwood, climatologista da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália.

"Pensávamos antes que tínhamos uma margem de segurança muito maior."
Filme mostra propaganda por trás das dúvidas sobre aquecimento global
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sexta-feira, 22 de maio de 2020

Vacina chinesa para a Covid-19 tem resultados iniciais seguros e induz a resposta imunológica em humanos

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Estudo acompanhou 108 voluntários saudáveis e trouxe resultados promissores em menos de um mês. 
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 Por G1  
 22/05/2020 14h26  Atualizado há 5 horas  
 Postado em 22 de maio de 2020 às 19h30m  

      Post.N.\9.296  
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Imagem de microscópico mostra o novo coronavírus, responsável pela doença chamada Covid-19 — Foto: NIAID-RML/AP
Imagem de microscópico mostra o novo coronavírus, responsável pela doença chamada Covid-19 — Foto: NIAID-RML/AP

Ainda em fase inicial de testes, uma vacina chinesa contra a Covid-19 apresentou pela primeira vez a capacidade de induzir a criação de anticorpos em humanos e se mostrou segura. O avanço foi publicado nesta sexta-feira (22) pela conceituada revista científica "The Lancet".

A vacina é estudada por uma equipe dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças da China e foi a primeira a alcançar a Fase 1 do ensaio clínico (leia mais sobre as fases abaixo). Segundo a publicação, ela é segura e foi capaz de gerar uma resposta imune contra o vírus Sars-CoV-2 em humanos.
O estudo acompanhou 108 voluntários saudáveis ​e trouxe resultados promissores após 28 dias – os resultados finais serão avaliados em seis meses. Mais estudos são necessários para determinar se a resposta imune que ele provoca efetivamente protege contra a infecção por SARS-CoV-2.

Os participantes, com idades entre os 18 e 60 anos, receberam aleatoriamente um dos três tipos de dosagens da vacina: com baixa, média e alta concentração do agente viral. A aplicação é intramuscular, com uma injeção, e introduz no corpo uma solução com o vírus atenuado.

Estágios de produção
Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas. Entre elas está a pesquisa básica – que é o levantamento do tipo de vacina que pode ser feita. Depois, passam para os testes pré-clínicos, que podem ser in vitro ou em animais, para demonstrar a segurança do produto; e depois para os ensaios clínicos, que podem se desdobrar em outras quatro fases:
  • Fase 1: feita em seres humanos, para verificar a segurança da vacina nestes organismos
  • Fase 2: onde se estabelece qual a resposta imunológica do organismo (imunogenicidade)
  • Fase 3: última fase de estudo, para obter o registro sanitário
  • Fase 4: distribuição para a população
Corrida por vacinas
O estudo ressaltou que descoberta de vacinas eficazes contra a Covid-19 são "urgentemente necessárias para reduzir a enorme carga de mortalidade" relacionadas às infecções pelo novo coronavírus.

Nesta sexta-feira, a Universidade de Oxford disse que instituições parceiras de todo o Reino Unido começaram a recrutar até 10.260 voluntários para ver quão bem o sistema imunológico humano reage a uma vacina e quão segura ela é.

Um teste inicial que começou em 23 de abril já aplicou a injeção em mais de mil voluntários de idades variando entre 18 e 55 anos, e Oxford disse que as fases 2 e 3 acrescentarão pessoas de 56 anos e mais velhas, além de crianças de 5 a 12 anos.

No início desta semana, uma empresa norte-americana de biotecnologia anunciou resultados "positivos preliminares" na fase inicial de ensaios clínicos de sua vacina contra o novo coronavírus. Os testes foram feitos em um pequeno número de voluntários.

Segundo a empresa, a vacina produziu resposta imune em oito pacientes que a receberam. Há atualmente 118 vacinas contra o coronavírus sendo desenvolvidas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Entenda algumas das expressões mais usadas na pandemia do covid-19
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CORONAVÍRUS

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Estudo com 96 mil pacientes não encontra benefício de uso de cloroquina contra Covid-19 e detecta risco de arritmia cardíaca

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Maior pesquisa já feita sobre a relação entre o Sars CoV-2 e o uso da substância foi publicada nesta sexta-feira (22) na revista 'The Lancet'.  
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 Por Carolina Dantas, G1  
 22/05/2020 10h01  Atualizado há 02horas  
 Postado em 22 de maio de 2020 às 12h10m  

      Post.N.\9.295  
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Cloroquina e Hidroxicloroquina não têm eficácia comprovada contra a Covid-19 — Foto: Reprodução/TV Globo
Cloroquina e Hidroxicloroquina não têm eficácia comprovada contra a Covid-19 — Foto: Reprodução/TV Globo

Uma pesquisa científica publicada na renomada revista "The Lancet" com 96 mil pacientes aponta que a hidroxicloroquina e a cloroquina não apresentam benefícios no tratamento da Covid-19. Os resultados divulgados nesta sexta-feira (22) mostram que também não há melhora na recuperação dos infectados, mas existe um risco maior de morte e piora cardíaca durante a hospitalização pelo Sars CoV-2.

Dados do estudo:
  • 96.032 pacientes internados foram observados;
  • Idade média de 53,8 anos com 46,3% de mulheres;
  • Pacientes são de 671 hospitais em 6 continentes;
  • 14.888 pacientes receberam 4 tipos de tratamentos diferentes com a cloroquina e a hidroxicloroquina;
  • As hospitalizações ocorreram entre 20 de dezembro de 2019 e 14 de abril de 2020.
O grupo de cientistas comparou os resultados de 1.868 pessoas que receberam apenas cloroquina, 3.016 que receberam só hidroxicloroquina, 3.783 que tomaram a combinação de cloroquina e macrólidos (uma classe de antibióticos), e mais 6.221 pacientes com hidroxicloroquina e macrólidos. O grupo controle, que serve para comparação e não fez uso dos medicamentos, é formado por 81.144 pacientes.

No final do período, 1 a cada 11 pacientes do grupo controle havia morrido - 7.530 pessoas (9,3%). Todos os quatro tipos de tratamento foram associados com um risco maior de morrer no hospital:
  • Dos que apenas usaram cloroquina ou hidroxicloroquina, cerca de 1 a cada 6 pacientes morreram. Foram 307 pessoas que tomaram cloroquina (16,4%) e 543 que tomaram hidroxicloroquina (18%).
  • Dos que tomaram cloroquina ou hidroxicloroquina com macrólidos, cerca de 1 a cada 5 pacientes morreram. Houve 839 mortes (22,2%) no caso de uso de cloroquina com antibiótico e 1.479 (23,8%) na combinação de hidroxicloroquina com antibiótico.
Os cientistas excluíram fatores que podem influenciar os resultados, como idade, raça, índice de massa corporal e outras condições associadas (doenças cardíacas, diabetes, e doenças pulmonares).

De acordo com os autores, os pacientes medicados com as substâncias apresentaram também risco maior de desenvolver arritmia cardíaca. A maior taxa foi vista em pacientes que receberam a hidroxicloroquina em combinação com os antibióticos: 8% ou 502 pessoas em um grupo de 6.221. O grupo controle, que não recebeu as substâncias, teve um índice de 0,3%.

Este é o maior estudo feito com pacientes infectados e internados com a Covid-19 e a prescrição de cloroquina e hidroxicloroquina.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quarta-feira (20) que as substâncias podem causar efeitos colaterais e não têm eficiência contra doença. Marcos Espinal, diretor do departamento de doenças comunicáveis da Opas, também disse que "não há evidências para recomendar cloroquina e hidroxicloroquina".


"Este é o primeiro estudo em larga escala a encontrar evidências robustas estatisticamente de que o tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina não traz benefícios a pacientes com Covid-19", disse o autor Mandeep Mehra, líder da pesquisa e diretor do Brigham and Women's Hospital Center for Advanced Heart Desease, em Boston, nos Estados Unidos.

Independente disso, os cientistas argumentam que há a necessidade de mais pesquisas internacionais para comprovação dos dados e uma análise definitiva. Por enquanto, portanto, não há comprovação de que as substâncias ajudem no combate à Covid-19.

Estudo de Nova York
Em 8 de maio, outra revista, a britânica "The New England Journal of Medicine", publicou os primeiros resultados robustos internacionais sobre a efetividade do tratamento da hidroxicloroquina em pacientes hospitalizados com coronavírus. De acordo com os autores, não foram encontradas evidências de que a droga tenha reduzido o risco de entubação ou de morte.

A pesquisa revisada por outros cientistas (pares) antes da publicação foi feita no Presbyterian Hospital, em Nova York, e observou pacientes com teste positivo para o vírus. Todos estavam em um quadro moderado a grave, definido pelo nível de saturação de oxigênio no sangue inferior a 94%. Foram admitidas 1.446 pessoas com a doença entre 7 e 8 de abril de 2020, e 70 delas foram excluídas por já terem recebido alta, morrido ou sido entubadas.

Até o início deste mês, não havia estudos mais efetivos a respeito do uso desses medicamentos. A primeira pesquisa divulgada foi feita na França e analisou 26 pacientes, mas excluiu 6 deles com uma piora do quadro após o uso do medicamento. Mesmo que alguns infectados tenham apresentado uma melhora no quadro, a retirada do pequeno grupo dificultou a interpretação dos dados. A pesquisa foi bastante criticada pela comunidade científica.

Protocolo para uso no Brasil
Na quarta-feira, o Ministério da Saúde do Brasil divulgou um documento que orienta o uso da hidroxicloroquina no país em pacientes infectados pelo Sars CoV-2. Nesta quinta-feira (21), uma nova versão foi editada com a assinatura de secretários da saúde da pasta.

A mudança no protocolo era um desejo do presidente Jair Bolsonaro, defensor da cloroquina no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus. Não há comprovação científica de que a cloroquina é capaz de curar a Covid-19. Outros estudos internacionais também não encontraram eficácia no remédio e a Sociedade Brasileira de Infectologia não recomenda o uso.

O protocolo da cloroquina foi motivo de atrito entre Bolsonaro e os últimos dois ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. Em menos de um mês, os dois deixaram o governo.

O texto do ministério mantém a necessidade de o paciente autorizar o uso da medicação e de o médico decidir sobre a aplicar ou não o remédio. A cloroquina não está disponível para a população em geral.

CORONAVÍRUS - CLOROQUINA

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