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domingo, 26 de janeiro de 2020

O que aconteceria se todos os insetos desaparecessem da face da Terra?

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Quarenta por cento das espécies de insetos estão passando por 'dramáticas taxas de declínio' em todo o mundo, de acordo com relatório. Mas eles desempenham um papel fundamental, e o planeta pareceria muito diferente sem sua presença.
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 Por BBC  

 Postado em 26 de janeiro de 2020 às 18h45m  

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A população de borboletas-monarca caiu 86% em 2018 na Califórnia, de acordo com um estudo — Foto: Toby Talbot/APA população de borboletas-monarca caiu 86% em 2018 na Califórnia, de acordo com um estudo — Foto: Toby Talbot/AP

Insetos podem ser bem irritantes — com seus zumbidos, picadas ou quando caem na comida. Mas talvez devêssemos pensar duas vezes antes de mirá-los com o mata-moscas, raquetes ou inseticidas. Isso porque as populações de insetos ao redor do mundo estão em rápido declínio.

Os insetos desempenham um papel fundamental na produção de alimentos e na preservação de nosso ecossistema.

"Se tirássemos todos os insetos do mundo, também morreríamos", explicou Erica McAlister, curadora sênior do Museu de História Natural de Londres, ao programa da Crowd Science, do serviço mundial da BBC.

Os insetos quebram as estruturas biológicas, o que acelera o processo de decomposição. Isso ajuda a reabastecer o solo.

"Imagine se não tivéssemos insetos para nos livrarmos das fezes... Isso seria bastante desagradável. Sem insetos, estaríamos nadando em cocô, cheio de animais mortos", diz McAlister.

Eles também fornecem alimentos para pássaros, morcegos e pequenos mamíferos.
Os insetos ajudam a manter o planeta limpo, acelerando a decomposição dos resíduos biológicos — Foto: Getty Images/BBCOs insetos ajudam a manter o planeta limpo, acelerando a decomposição dos resíduos biológicos — Foto: Getty Images/BBC

"Cerca de 60% dos vertebrados dependem de insetos para viver, e muitas espécies de pássaros, morcegos, sapos e peixes de água doce também estão desaparecendo", explica Francisco Sanchez-Bayo, da Universidade de Sydney, na Austrália.

"A reciclagem de nutrientes depende fortemente da atividade de milhões de insetos que vivem no subsolo e em corpos d'água que não sejam os oceanos", diz ele à BBC.

Trabalho grátis
Além de ser uma valiosa fonte de alimento para outras espécies e servir aos ecossistemas pela reciclagem, os insetos fornecem outro serviço vital: a polinização, que é essencial para a produção de alimentos.
Um estudo estimou o benefício da polinização em US$ 350 bilhões anuais — Foto: Getty Images/BBCUm estudo estimou o benefício da polinização em US$ 350 bilhões anuais — Foto: Getty Images/BBC

Um estudo recente estimou que nós, humanos, economizamos até US$ 350 bilhões anuais (R$ 1,4 trilhão, em valores atuais) em benefícios do serviço gratuito fornecido por insetos.

"A polinização por insetos é necessária para a maioria das plantas com flores, incluindo cerca de 75% de nossas plantas", diz Sanchez-Bayo.

No entanto, muitas vezes ignoramos a ajuda que recebemos dos insetos.
"Estima-se que haja 17 polinizadores envolvidos no processo de produzir chocolates [polinizando as plantações de cacau], dos quais cerca de 15 são minúsculos mordedores que todo mundo odeia. Um é uma formiga minúscula e a outra é uma micromariposa. Mas sabemos muito pouco sobre eles", diz McAlister.

O que sabemos é que, em muitos países, o número de espécies de polinizadores, como as abelhas selvagens, está em declínio.
Os insetos podem causar muitos problemas aos seres humanos — Foto: Getty Images/BBCOs insetos podem causar muitos problemas aos seres humanos — Foto: Getty Images/BBC

Algumas das espécies de borboletas conhecidas, incluindo a borboleta-monarca, que polinizam muitos tipos de flores silvestres, também estão em declínio.
Mas corremos o risco de ignorar o problema até que seja tarde demais?

Grandes números
O mundo dos insetos é muito grande. Segundo a Smithsonian Institution, dos Estados Unidos, o peso global total dos insetos existentes é 17 vezes o peso dos seres humanos.

O instituto estima que cerca de 10 quintilhões de insetos estão vivos na Terra (isso significa 10.000.000.000.000.000.000 de insetos).

Especialistas ainda não estão de acordo sobre quantas espécies de insetos existem — as estimativas variam de 2 milhões a 30 milhões.
Mas, diferentemente dos mamíferos, o estudo de longo prazo sobre insetos tem sido muito limitado.

Segundo a Smithsonian, conhecemos apenas cerca de 900 mil tipos diferentes de insetos.
Muitos pássaros e outros animais dependem de insetos para sua alimentação — Foto: Getty Images/BBCMuitos pássaros e outros animais dependem de insetos para sua alimentação — Foto: Getty Images/BBC

Extinção em massa
Porém, nem os números surpreendentes nem sua diversidade protegem os insetos da ameaça de extinção em massa.

Parte dos insetos está morrendo antes mesmo de ser descoberta e classificada.

"Temos exemplos capturados nas décadas de 1930 e 1940 que ainda precisam ser identificados. Seus habitats foram destruídos", diz McAlister.
Em muitos países, a população de abelhas selvagens está em declínio — Foto: Getty Images/BBCEm muitos países, a população de abelhas selvagens está em declínio — Foto: Getty Images/BBC

Previsões sombrias
Um relatório publicado na revista Biological Conservation, em fevereiro de 2019, mostra um cenário sombrio.

O documento afirma que a biomassa de insetos na Alemanha, Reino Unido e Porto Rico — três países onde o número de insetos tem sido estudado consistentemente nas últimas três décadas — está diminuindo 2,5% ao ano.

"O número populacional de cerca de 41% das espécies em todos os lugares estudados até agora está caindo", diz Francisco Sanchez-Bayo, coautor do relatório.

"Uma proporção semelhante de espécies não mostra mudança nos números, enquanto uma proporção menor de espécies está aumentando e se tornando mais abundante, talvez para preencher o vácuo deixado por aqueles que estão desaparecendo."
Alguns vêem os insetos como substitutos para a carne — Foto: Getty Images/BBCAlguns vêem os insetos como substitutos para a carne — Foto: Getty Images/BBC

Diminuição alarmante
Um estudo de 2017 indicou que os insetos voadores haviam diminuído mais de 75% em quase 30 anos em 60 áreas protegidas na Alemanha.
Na ilha de Porto Rico, um acadêmico dos Estados Unidos constatou uma queda drástica de 98% no número de insetos ao longo de um período de quatro décadas.
Nesse ritmo, muitas espécies podem desaparecer.

"Se as tendências atuais não forem corrigidas, veremos o desaparecimento de uma enorme proporção de espécies de insetos (mais que a média atual de 41%) dentro de um século", diz Sanchez-Bayo.

Habitat
A perda de habitat devido à agricultura intensiva é vista como o principal fator que prejudica os insetos — como as moscas que polinizam os cacaueiros.

"Essas moscas pequenas precisam de árvores para a vida adulta. As larvas dos insetos vivem em folhas em decomposição. Se você faz monocultura, está se livrando de árvores que fornecem sombra — de que os adultos precisam — e você também se livrou do habitat, e as larvas precisam dele", diz McAlister.

O crescente uso de pesticidas químicos, espécies invasoras e aquecimento global também estão contribuindo para o declínio do número de insetos.
Declínio no número de predadores naturais pode causar aumento na população de insetos como as baratas — Foto: Getty Images/BBCDeclínio no número de predadores naturais pode causar aumento na população de insetos como as baratas — Foto: Getty Images/BBC

Baratas
A má notícia é que os insetos-praga, como as baratas, provavelmente reverterão essa tendência geral, porque parecem ter desenvolvido resistência a muitos pesticidas.

"Os insetos de criação rápida provavelmente vão prosperar por causa das condições mais quentes, porque muitos de seus inimigos naturais, que se reproduzem mais lentamente, desaparecerão", disse à BBC o professor Dave Goulson, da Universidade de Sussex.

"É bastante plausível que possamos acabar com pragas de alguns tipos de insetos, mas vamos perder abelhas, moscas-das-flores e borboletas."

Salvando insetos
Por outro lado, cientistas dizem que ainda temos tempo para tomar medidas corretivas.
"Isso inclui restaurar paisagens plantando árvores, arbustos e canteiros de flores ao redor dos campos, eliminar os pesticidas mais perigosos do mercado e implementar políticas eficazes de redução de emissão de carbono", diz Sanchez-Bayo.

Ele diz que decisões tomadas por indivíduos, como o consumo de alimentos orgânicos, também podem ajudar a mudar o destino dos insetos do mundo.

"Isso incentivaria os agricultores a reduzir a quantidade de pesticidas usados ​​em suas fazendas e, portanto, ajudaria a reduzir o ônus dessas substâncias tóxicas no meio ambiente."

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Brasil cria 644 mil empregos formais em 2019, melhor resultado em 6 anos

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Dados do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério da Economia. Em dezembro de 2019, foram registradas 307.311 demissões.
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 Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  

 Postado em 24 de janeiro de 2020 às  13h00m  
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Brasil cria 644 mil empregos com carteira assinada em 2019
Brasil cria 644 mil empregos com carteira assinada em 2019

O Brasil criou 644.079 empregos com carteira assinada em 2019, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (24).

O número resulta da diferença entre as contratações, que totalizaram 16.197.094 no último ano, e as demissões – que totalizaram 15.553.015 pessoas.

Esse foi o segundo ano seguido de geração de vagas formais e, também, o melhor resultado desde 2013 – quando foram criados 1,117 milhão de empregos com carteira assinada. Deste modo, é o maior número de vagas formais abertas em seis anos.

GERAÇÃO DE EMPREGO FORMAL NO BRASIL - EM MILHÕES
2019 foi o segundo ano seguido com geração de vagas formais
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2012
1,301
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

De acordo com o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, o aumento na criação de empregos formais, em 2019, é "mais um sintoma de retomada da economia brasileira e da confiança do empresariado na política econômica do governo".

"A indústria, depois de anos registrando dados negativos, voltou a reagir, puxada também pela construção civil", acrescentou. Segundo ele, a indústria fechou vagas entre 2014 e 2017 e, no ano de 2018, abriu 2.610 vagas, com desempenho "praticamente estável". Em 2019, criou 18 mil empregos formais.

Expectativa para 2020
Para 2020, a expectativa do secretário de Trabalho do Ministério da Economia é de que a geração de empregos "encoste" em 1 milhão de vagas formais, se a economia crescer 3%. Ele não soube dizer quantos empregos seriam criados se o PIB avançar 2,4%, a previsão oficial do governo para este ano.

"A construção civil parece estar de volta. A gente tem visto um número de lançamentos, tem crescido bastante. E tem uma cadeia produtiva importante para geração de empregos, principalmente para as classes mais vulneráveis da população", declarou.

Avaliou, ainda, que os setores de comércio e serviços historicamente empregam muito com a retomada da demanda interna, porque aumenta a disponibilidade para consumo e a confiança das pessoas. "No momento em que as expectativas melhoram, o empresariado começa a contratar mais pessoas, é um ciclo positivo", concluiu.

Empregos formais
Com a abertura de vagas em 2019, o Brasil fechou o ano com um estoque de 39,05 milhões de empregos formais existentes. No fim de 2018, o saldo de empregos formais estava em 38,43 milhões de vagas.

O resultado de 2019 representa o estoque mais alto, registrado no fim do ano, desde 2015 – quando 39,23 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada.

Em dezembro de 2019, porém, houve fechamento de vagas. Esse é um mês que tradicionalmente há demissões de trabalhadores com carteira assinada.

Em dezembro do ano passado, foram fechadas 307.311 vagas formais. No mesmo mês de 2018, por exemplo, as demissões superaram as contratações em 334.462 vagas.

Ano de 2019 por setores
De acordo com os números do governo, os oito setores da economia abriram vagas no ano passado. O setor de serviços foi o que mais criou empregos, e a administração pública foi o setor que contratou menos trabalhadores.

Veja abaixo os resultados:
  • Construção civil: 71.115 postos
  • Indústria de transformação: 18.341 empregos
  • Indústria extrativa mineral: 5.005 postos formais
  • Serviços industriais de utilidade pública: 6.430 vagas
  • Administração pública: 822 empregos
  • Comércio: 145.475 vagas formais
  • Agropecuária: 14.366 vagas
  • Serviços: 382.525 empregos
Regiões do país
De acordo com o Ministério da Economia, todas as cinco regiões do país registraram mais contratações do que demissões no ano passado.
  • Região Sudeste: 318.219 vagas abertas
  • Região Nordeste: 76.561 vagas criadas
  • Região Norte: 32.576 vagas abertas
  • Região Centro-Oeste: 73.450 vagas criadas
  • Região Sul: 143.273 vagas abertas
O governo informou ainda que as 27 unidades da federação criaram empregos formais no ano passado.

A abertura de vagas no ano foi liderada por São Paulo (+184.133), seguido por Minas Gerais (+97.720) e Santa Catarina (+71.406 vagas). Os estados que menos criaram vagas no ano passado foram Amapá (352), Acre (353) e Alagoas (731).

Trabalho intermitente
Segundo o Ministério da Economia, foram realizadas 85.716 contratações por meio do trabalho intermitente no ano passado. Nessa modalidade, o trabalho ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período.
No último ano foram registrados ainda 20.360 empregos formais nas novas modalidades de trabalho parcial. Essas modalidades de trabalho parcial, definidas pela reforma trabalhista, incluem contratações de até 26 horas semanais com restrições na hora extra ou até 30 horas por semana sem hora extra.

Salário médio de admissão
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.595,53 em dezembro do ano passado, o que representa uma queda real, com os valores sendo corrigidos pelo INPC, de R$ 2,41 em relação ao patamar do mesmo mês de 2018 (R$ 1.597,94).

Em novembro de 2019, ainda de acordo com informações oficiais, o salário médio de admissão estava em R$ 1.611,14.

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