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segunda-feira, 22 de julho de 2019

Nova espécie de anfíbio é descoberta em área preservada no Sul do ES

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Luetkenotyphlus fredi é, até o momento, natural do estado do Espírito Santo e não é conhecida em nenhuma outra parte do mundo até agora. 
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 Por G1 ES  

 Postado em 22 de julho de 2019 às 23h30m  
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Uma nova espécie de anfíbio foi descoberta por pesquisadores no Sul do Espírito Santo, nos remanescentes de floresta do Monumento Natural Estadual Serra das Torres (Monast), que abrange os municípios de Átílio Vivácqua, Mimoso do Sul e Muqui.

Trata-se da Luetkenotyphlus fredi, que agora é uma das mais de 50 espécies de cobras-cegas ou cecílias já catalogadas. A descoberta foi feita em 2018, mas divulgada nesta sexta-feira (19) pelo governo do estado.
Luetkenotyphlus fredi — Foto: Thiago Marcial de CastroLuetkenotyphlus fredi — Foto: Thiago Marcial de Castro

Foram pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), sob a coordenação da Dra. Jane C. F. de Oliveira e colaboração de alunos do Centro Universitário São Camilo, que encontraram a nova espécie.

A espécie é agora a segunda que compõe o gênero Luetkenotyphlus. A primeira foi descrita há 168 anos, sendo agora as únicas duas espécies conhecidas neste gênero.

Os registros da espécie foram feitos inicialmente durante inventários de anfíbios e répteis na Mata do Ouvidor, em Itapemirim. Em seguida foi incluída no inventário de anfíbios e répteis do Monumento Natural Serra das Torres, ambos em projetos compostos pelos mesmos pesquisadores.

A parceria para a descrição taxonômica e da espécie foi feita com o Dr. Adriano Maciel, do Museu Paraense Emilio Goeldi que liderou as avaliações genéticas e morfológicas desta espécie até então desconhecida para a ciência.

Segundo a Dra. Jane C. F. de Oliveira, a Serra das Torres já revelou em estudos anteriores feitos, também pela equipe dela, a importante biodiversidade que tem guardada em suas florestas.

Outros importantes estudos foram publicados para o Monumento, mas esta é a primeira espécie nova descrita para a Unidade e a primeira deste gênero que é endêmica do Espírito Santo. Luetkenotyphlus fredi mostra o quanto as matas da Serra das Torres são importantes para preservar espécies raras, disse.

A pesquisadora afirmou ainda que a espécie nova encontrada na Serra das Torres a na Mata do Ouvidor parece estar associada a florestas preservadas, pois é um anfíbio que vive enterrado entre as folhas e a terra e que depende portanto de uma camada de folhas e de umidade adequada para sua existência.

Na Serra das Torres a espécie foi encontrada nos municípios de Atílio Vivácqua e Mimoso do Sul, mas é provável que esteja distribuída em toda a região preservada do Monumento. Na Mata do Ouvidor ela foi encontrada apenas uma vez em uma parte preservada da mata. Nossa descoberta destaca a importância de estudos científicos para levantamento e conservação da biodiversidade, particularmente em tempos de regressão de políticas públicas relacionadas ao meio ambiente do Brasil, explicou.

O Agente de Desenvolvimento Ambiental e Recursos Hídricos do IEMA, Guilherme Mendonça, destaca que essa descoberta reforça a importância da conservação do Monumento Natural Serra das Torres.

Pelo tamanho e relevância de sua cobertura florestal, as pesquisas ainda são relativamente escassas, contudo as que vêm sendo feitas têm confirmado a importância dessa Unidade de Conservação para conservação no Espírito Santo, destacou.

Importância da descrição da espécie
Luetkenotyphlus fredi é, até o momento, natural do estado do Espírito Santo e restrita às duas localidades onde foi encontrada (Mata do Ouvidor e Serra das Torres), ou seja, esta espécie não é conhecida em nenhuma outra parte do mundo até agora.

Segundo o Instituto Estadual de Meio Ambiente do Espírito Santo (Iema), o nome escolhido para a nova espécie é uma homenagem ao biólogo Dr. Carlos Frederico Duarte Rocha (Fred Rocha), por sua imensa contribuição aos estudos de ecologia de anfíbios e répteis no Brasil e no mundo, além dos esforços para a conservação da Mata Atlântica.

Riqueza de Cecílias do mundo
As Cecílias são anfíbios, geralmente, difíceis de serem encontrados na natureza porque estão quase sempre escondidos no solo, e o único método até agora eficiente para coletá-los é cavando com enxadas ou ferramentas semelhantes.

Esta é a Cecília número 2013 do mundo, e dez delas foram descobertas pelo taxonomista Adriano Marciel.

Outros estudos na Serra das Torres
Entre 2009 e 2012 outros estudos importantes foram publicados também sob coordenação da Dra. Jane de Oliveira, alguns deles destacam um dos menores sapos do mundo e o menor do Brasil encontrado pela primeira vez nos limites desta Unidade de Conservação, conhecido como Sapo-Pulga (Brachycephalus didactylus).

Embora já fosse conhecido no estado do Rio de Janeiro foi encontrado pela primeira vez no Espírito Santo, e até hoje continua sendo o único fragmento de floresta neste Estado onde encontramos este sapinho.

Foi também o caso de outros dois anfíbios, Zachaenus parvulus e Phasmahyla guttata, que também eram conhecidos em outras localidades do Brasil, mas que continuam sendo os únicos registros para o Estado. Estas espécies também estão associadas a florestas preservadas e mostra o bom estado de conservação da Serra das Torres.

Uma outra publicação mostrou que a combinação de profundidade da camada de folhas depositadas no chão da floresta e a cobertura do dossel são fatores que permitem a manutenção de espécies de anfíbios sensíveis a mudanças na conservação da floresta.

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Cientistas criam primeiro ‘líquido magnético’, que pode revolucionar a medicina

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Um grupo de cientistas dos EUA criou o primeiro ‘ímã líquido’. As possíveis aplicações vão desde o combate ao câncer até a robótica.
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 Por BBC  

 Postado em 22 de julho de 2019 às 22h25m  
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Pela primeira vez, uma equipe de cientistas conseguiu manter o campo magnético de um líquido mesmo depois que o estímulo foi removido — Foto: Reprodução/YouTube/Berkeley LabPela primeira vez, uma equipe de cientistas conseguiu manter o campo magnético de um líquido mesmo depois que o estímulo foi removido — Foto: Reprodução/YouTube/Berkeley Lab

A ciência nunca tinha criado um material que fosse ao mesmo tempo líquido e com propriedades magnéticas.

Agora, um grupo de cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley (mais conhecido como Berkeley Lab), nos EUA, conseguiu combinar as duas coisas em um material – e as possíveis aplicações são inúmeras.

A equipe, liderada pelos cientistas Tom Russell e Xubo Liu, usou uma impressora 3D modificada para criar a substância.
A pesquisa "abre a porta para uma nova área na ciência da matéria branda magnética", disse Russell, que é professor de ciência de polímeros e engenheiro da Universidade de Amherst, em Massachussets, nos EUA.
Em termos concretos, a substância pode provocar uma verdadeira revolução em campos como a medicina e a robótica.

As gotas líquidas magnéticas podem ser guiadas por meio de ímãs externos – o que permitiria "guiar", do lado de fora, medicamentos dentro do corpo humano. Este procedimento permitiria combater melhor doenças específicas – como o câncer, por exemplo.

No campo da robótica, o novo material permitiria a criação de máquinas mais ágeis.
"Esperamos que a partir desta descoberta as pessoas encontrem ainda mais aplicações. Já que, dentro da ciência, nunca se pensou que isto fosse possível", disse Russell.
Os ferrofluidos perdem sua capacidade magnética quando o estímulo que os alimentam é removido — Foto: Getty ImagesOs ferrofluidos perdem sua capacidade magnética quando o estímulo que os alimentam é removido — Foto: Getty Images

Precedentes
Na década de 1960, a agência espacial dos EUA, a Nasa, começou a empregar substâncias chamadas de "ferrofluidos" – líquidos que reagiam ao estímulo de forças magnéticas.
Hoje, os ferrofluidos são usados para amortecer impactos em alguns tipos de autofalantes e os discos rígidos de computadores.

O problema é que eles são incapazes de manter o seu magnetismo quando os ímãs que os estimulam são removidos.

E esta é a principal vantagem da nova criação dos americanos do Berkeley Lab, ligado ao Departamento de Energia do governo dos EUA.

Como a nova substância foi obtida?
Para criar o magnetismo, os cientistas do Berkeley Lab primeiro produziram algumas gotas de uma solução de ferrofluido que também continha nanopartículas de óxido de ferro.

Depois, usaram técnicas atômicas avançadas e uma bobina magnética, fizeram com que as nanopartículas de óxido de ferro assumissem o formato de "pequenas conchas maciças". Uma vez que o estímulo magnético era retirado, estas "conchinhas" continuavam gravitando umas em torno das outras de forma uníssona. Ou seja, as gotículas de ferrofluido tinham se tornado magnéticas de forma permanente.

Os cientistas também comprovaram que estas "gotas" mantinham suas propriedades atrativas mesmo depois de serem divididas até o tamanho de um "pelo humano".

Outras propriedades dessas gotas incluem a mutação de suas formas para se adaptar a qualquer ambiente e a possibilidade de "ativar e desativar o modo magnético".

Uma vez que as fundações foram lançadas, a pesquisa continuará com a impressão 3D de fluidos magnéticos mais complexos, como células ou robôs em miniatura que podem se mover com fluidez para transportar medicamentos para células doentes dentro do corpo humano.
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    Índia lança a Chandrayaan-2, missão inédita até a Lua

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    Se o foguete chegar até o destino, em setembro deste ano, país será o quarto da história a aterrissar no satélite natural.
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     Por G1  

     Postado em 22 de julho de 2019 às 12h20m  
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    Cientistas indianos lançam foguete para explorar o polo sul lunar
    Cientistas indianoslançam foguete para explorar o polo sul lunar

    A Índia enviou nesta segunda-feira (22) a missão não-tripulada Chandrayaan-2, destinada a pousar na Lua em 6 de setembro deste ano. O foguete GSLV-MkIII, da agência espacial indiana ISRO, decolou à 1h43 (06h13 de Brasília) da plataforma de lançamento de Sriharikota.

    A missão começa uma semana depois de a primeira tentativa ter sido cancelada 56 minutos antes da decolagem. Segundo os cientistas, "um obstáculo técnico" impediu o lançamento. Mais tarde, eles anunciaram que um dos tanques do foguete estava perdendo a pressão.

    "A questão de baixa pressão foi resolvida", disse Vivek Singh, porta-voz da Organização de Pesquisa Espacial Indiana nesta segunda-feira. "O clima está perfeito".
    Índia envia missão até a Lua nesta segunda-feira, 22 de julho — Foto: Indian Space Research Organisation/Reuters 

    O presidente da agência espacial indiana, Kailasavadivoo Sivan, disse ao jornal "The Guardian" que a equipe de pesquisadores trabalhou incansavelmente para consertar a falha.

    "É o início de uma jornada histórica da Índia em direção à Lua. Aterrissar em um local perto do polo sul deve ajudar a realizar experimentos científicos para explorar o inexplorado", disse Sivan.

    O primeiro-ministro indiano, Navendra Modi, escreveu em sua conta no Twitter que o lançamento da Chandrayaan-2 mostra a destreza dos cientistas do país. Segundo o post, o país investiu 1,3 bilhão de rupias indianas (cerca de R$ 70,6 milhões).
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    domingo, 21 de julho de 2019

    Novo estudo mostra desafios para alimentar dez bilhões em 2050 Por Amelia Gonzalez, G1 19/07/2019 13h52 Atualizado há 2 dias

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     Por Amelia Gonzalez, G1  
     19/07/2019 13h52  Atualizado há 2 dias  
     Postado em 21 de julho de 2019 às 14h00m  
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    Imagens de comida desperdiçada no Ceasa, em São Paulo — Foto: Amelia Gonzales/G1Imagens de comida desperdiçada no Ceasa, em São Paulo — Foto: Amelia Gonzales/G1

    Se continuarmos usando os bens naturais como estamos usando hoje, em 2050 será muito difícil ter alimento suficiente para as dez bilhões de pessoas que, segundo as últimas estimativas, vão conviver no planeta naquele ano.

    Se não mudarmos os métodos de produção e consumo, para ter alimentos necessários em 2050 será preciso que se danifique todas as florestas e campos de produção agrícola, eliminando milhares de espécies de fauna e flora. Esta é uma das muitas conclusões do relatório que a organização World Resource Institute (WRI - organização mundial de pesquisas sobre desenvolvimento) acaba de editar em seu site.

    Não existe uma única solução para o problema, segundo o estudo, que se chama "Relatório de Recursos Mundiais: Criando o Futuro de Alimentos Sustentáveis", mas várias. Uma delas, é claro, é usar os bens naturais com mais eficiência, sobretudo evitando o desperdício de alimentos. Há três lacunas, identificadas pelos estudiosos da agência da ONU para o Meio Ambiente (UN Environment) e para o Desenvolvimento (Pnud), além do Banco Mundial, que se debruçaram sobre dados e apoiaram o WRI para tornar o relatório completo.

    Uma dessas lacunas é chamada de "Lacuna da terra", e se baseia no fato de que será preciso 600 milhões de hectares a mais de expansão agrícola em 2050, tendo como referência 2010. Ou seja, uma área quase duas vezes maior do que a Índia.

    É necessário, portanto, que se reduza o crescimento da demanda, diminuindo também a perda de alimentos, o desperdício. E, já que o atual governo aposta que o mundo corporativo será o único alavancador do desenvolvimento no país, é bom que se cobre menos desperdício sobretudo na produção dos alimentos. Mas há que ter uma responsabilidade também dos cidadãos que compram a comida. Dados da agência da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), mostram que 28% dos alimentos se perdem no processo de produção agrícola e mais 28% são jogados no lixo após chegarem às casas dos consumidores. No mundo, cerca de 1,3 bilhão de toneladas de comida são descartadas por ano.

    Outra sugestão dos pesquisadores do relatório é a de se comer menos e uma dieta mais saudável. Isto pode parecer um paradoxo, num mundo que ainda tem 821,6 milhões de pessoas que vão dormir diariamente sem ter consumido o necessário para o seu desenvolvimento. No entanto, faz sentido a sugestão porque mostra que é possível aumentar a produção de alimentos sem precisar expandir tanto o uso de terras. Tem que reduzir o desmatamento, restaurar trufeiras e vincular ganhos de produtividade com a conservação do ecossistema.

    Se melhorar a gestão da pesca selvagem, regulando e ordenando mais, a oferta de peixes vai aumentar. E se reduzir as emissões de gases poluentes, o que é possível com o uso adequado de tecnologias na produção, também será possível entender que, no fim e ao cabo, a questão de falta de alimentos no mundo é um falso problema. O que está difícil é, sim, que haja uma distribuição melhor dos alimentos.
    Como diz Ignacy Sachs, ecossocioeconomista polonês de 92 anos, que já foi conselheiro da ONU e acompanha as Conferências do Clima desde a primeira, de 1972, em Estocolmo, não é falta de alimento, mas é falta de dinheiro para comprá-lo que afeta os famintos no mundo.

    Voltando ao relatório, entre as cinco sugestões o que os estudiosos apresentam, é possível identificar uma linha de conduta que perpassa as soluções para o fim da fome no mundo. Trata-se de uma tomada de consciência, não só por parte de quem produz, como também por parte de quem tem mais recursos e pode comprar o que quiser para comer. Uma mudança nos hábitos de consumo pode ajudar bastante. Quantos de nós não jogamos fora alimentos que foram comprados sem que, verdadeiramente, tivéssemos previsão de comê-los? Fazer uma única compra mensal no supermercado pode ser muito bom para evitar trabalho, mas eis aí um hábito que pode ser modificado.

    Nesta sexta-feira (19), conversando com uma vizinha, ela me falou sobre mudanças em seus hábitos de consumo. Entre várias novas resoluções – brinquei com ela, dizendo que se pareciam com "resoluções de meio de ano" – ela me confidenciou que, a partir de agora, pretende ir às compras uma vez por semana.

    "Assim eu consigo administrar melhor. Compro manteiga só quando acaba, queijo só quando acaba, yogurte idem. E sabe que estou fazendo mais contato com o que gasto também? Já baixei um pouco o investimento em alimentação na nossa planilha porque é possível, desse jeito, também ordenar melhor o consumo aqui em casa. Adolescentes, sabe como são, né? Às vezes vão à geladeira e ficam olhando, buscando uma guloseima qualquer para comer, enquanto o que precisam mesmo é de gastar energia", disse-me ela.

    A vizinha trabalha fora, o marido também, e têm dois jovens em casa. Contou-me que os três ficaram surpresos com os novos hábitos na casa e com uma frase que ela passou a repetir, quase como um mantra: "Vamos descascar mais do que desembrulhar coisas para comer".

    Não é fácil para ninguém. Decerto também há de dar muito trabalho para as grandes corporações perseguirem com lupa os buracos por onde escoam alimentos sem que se deem conta.
    Lembrei-me de uma visita que fiz à Ceasa, principal Central de Abastecimento que fica em Irajá, zona Norte do Rio, há pouco mais de um ano, e de como fiquei impressionada com a quantidade de produtos que são jogados fora, em imensas caçambas de lixo estrategicamente instaladas entre cada um dos 43 pavilhões.

    A cena dos alimentos desperdiçados na Ceasa é triste e fica ainda mais melancólica quando se vê pessoas diariamente catando ali o que vão levar para consumir em casa. Ali é um dos muitos lugares na cidade do Rio de Janeiro onde se pode ver, não só a fome de muitos – sim, no Brasil há quem passa fome – como o enorme passo que se precisa dar para entender que o mundo precisa de mudanças. Não só para poder alimentar a todos em 2050. A urgência é agora.
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