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terça-feira, 11 de setembro de 2018

No Brasil, fome se estabiliza e 22% da população é obesa, segundo FAO

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Número de pessoas que passam fome no mundo cresceu nos últimos três anos.
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Por RFI



ONU alerta para o aumento da fome no mundo
ONU alerta para o aumento da fome no mundo

No Brasil, os números da fome podem ser considerados estáveis, porém 2,5% da população ainda encontra-se em grave situação alimentar.

Em contrapartida, o país vê crescer os casos de obesidade: mais de 33 milhões de pessoas estão obesas. É o que revela o mais recente relatório sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, apresentado nesta terça-feira (11), na sede da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em Roma.

Os números divulgados pela publicação indicam que em 2017 mais de 5,2 milhões de brasileiros passaram um dia inteiro ou mais dias sem consumir alimentos ao longo do ano. Além disso, aponta a obesidade como um grave problema de saúde pública, visto que proporcionalmente 22,3% da população brasileira com mais de 18 anos está acima do peso ideal. No mundo, esse dado torna-se ainda mais preocupante: são 672 milhões de obesos, portanto 1 a cada 8 adultos está acima do peso.

Número de pessoas que passam fome cresceu
O número de pessoas em situação de grave insegurança alimentar no mundo é de 821 milhões. As principais causas do aumento da fome no mundo são os conflitos e os fenômenos climáticos em constante alteração.

Os resultados do relatório apresentado na FAO pelo diretor-geral José Graziano da Silva são considerados um retrocesso na luta mundial contra a fome e colocam o planeta no mesmo patamar de uma década atrás.

A maior parte dos famintos do mundo está na Ásia, continente que abriga mais de 500 milhões de pessoas em grave situação de insegurança alimentar; seguido da África onde 29,8 milhões de pessoas passam fome. Na América Latina, esse número chega a 9,8 milhões. A média mundial é de 10,2 milhões de famintos, ou seja, 1 a cada 9 pessoas no mundo passam fome.

O relatório comprova que o número de pessoas que passam fome cresceu nos últimos três anos, fato que indica a necessidade de adotar novas medidas para erradicar a fome no mundo antes de 2030.
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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Mercado financeiro reduz estimativa de crescimento do PIB em 2018 e prevê menos inflação

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Expectativa de inflação para esse ano passou de 4,16% para 4,05%. Pesquisa foi realizada pelo BC na semana passada e divulgada nesta segunda-feira (10).
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Por Alexandro Martello, G1, Brasília  
Postado em 10 de setembro de 2018 às 09h50m 
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:* Série Natureza e Lagos - N. 017 *:
Analistas do mercado financeiro reduziram a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 e também passaram a estimar uma inflação mais baixa para este ano.

As expectativas constam no boletim de mercado, também conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central. O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

Para o PIB deste ano, a previsão do mercado financeiro recuou de 1,44% para 1,40%. Essa foi a terceira queda seguida do indicador.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Para o ano que vem, a expectativa do mercado para expansão da economia continuou em 2,50%. Os economistas dos bancos também não alteraram a previsão de expansão da economia para 2020 e para 2021 – que continuou em 2,5% para esses anos. 

Nesse mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB brasileiro cresceu 0,2% no 2º trimestre de 2018, na comparação com os três meses anteriores. 

O resultado foi sustentado pelo setor de serviços e pressionado por forte queda da indústria e dos investimentos, reforçando a leitura de perda de ritmo e recuperação ainda mais lenta da economia brasileira.

ESTIMATIVAS DO RELATÓRIO FOCUS
PREVISÃO 2018 2019
Produto Interno Bruto (PIB) 1,40% 2,50%
Inflação 4,05% 4,11%
Taxa básica de juros (Selic) 6,50% 8%
Dólar R$ 3,80 R$ 3,70
Balança comercial (saldo) US$ 55 bilhões US$ 47,1 bilhões
Investimento estrangeiro direto US$ 67 bilhões 74 bilhões

Fonte: Banco Central 
Inflação
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de 4,16% para 4,05% para este ano. Foi a segunda queda consecutiva do indicador.

Com isso, a expectativa do mercado segue abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA, a inflação oficial do país, ficar entre 3% e 6% em 2018. 

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2019, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua estimativa de inflação em 4,11%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerência do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

Outras estimativas
  • Taxa de juros - O mercado manteve estável em 6,50% ao ano sua estimativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, ao final de 2018 – atual patamar e piso histórico. Para o fim de 2019, a expectativa do mercado financeiro para a Selic continuou em 8% ao ano. Deste modo, os analistas seguem prevendo alta dos juros no ano que vem.
  • Dólar - A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 ficou estável em R$ 3,80 por dólar. Para o fechamento de 2019, permaneceu inalterada em R$ 3,70 por dólar.
  • Balança comercial - Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2018 continuou em US$ 55 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit permaneceu em US$ 47,1 bilhões.
  • Investimento estrangeiro - A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2018, permaneceu estável em US$ 67 bilhões. Para 2019, a estimativa dos analistas ficou inalterada em US$ 74 bilhões.
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domingo, 9 de setembro de 2018

Como é a 'serpente gigante' que cientistas querem usar para limpar os oceanos

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Patrocinado pelo governo da Holanda e por investidores privados, estrutura consiste em sistema em forma de cobra gigante com tubos e redes para coletar lixo; analistas temem que projeto possa prejudicar a vida marinha.
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Por BBC 


Quando o adolescente holandês Boyan Slat entrou no mar na Grécia há sete anos, ficou surpreso ao ver mais plástico do que peixe na água. Ficou tão incomodado com a poluição que começou a fazer campanha pela limpeza dos oceanos.

Durante muito tempo, poucas pessoas o levaram a sério. Era apenas um universitário com uma ideia na cabeça. Uma ideia que, à primeira vista, parecia estapafúrdia.

Mas, neste sábado, com o respaldo de grandes investidores e um ambicioso trabalho de engenharia, Slat conseguiu lançar um enorme sistema de coleta de plástico que se assemelha a uma serpente. O dispositivo saiu da baía de São Francisco (EUA) com destino à grande "ilha de lixo" do Pacífico - que fica localizada entre a Califórnia e o Havaí.

Até agora, o foco das campanhas de coleta de plástico tem sido nas praias e consiste, basicamente, em reunir voluntários ao redor do mundo para recolher sacolas plásticas e garrafas do litoral.

Mas poucas são as iniciativas de tentar limpar os oceanos por dentro.
Alguns especialistas se mostram céticos com a iniciativa de Slat. E, apesar dos testes e simulações digitais, ninguém sabe ao certo se a "serpente" vai funcionar.

Por um lado, alguns acham que poderia ser uma distração para o problema mais eminente: o despejo de plástico no mar. Por outro lado, há o receio de que a operação possa causar sérios danos à vida marinha.

Mas Boyan Slat e sua equipe da organização sem fins lucrativos The Ocean Cleanup (A Limpeza do Oceano, em tradução livre) estão convencidos de que a enorme quantidade de plástico nos oceanos exige ação imediata.

Qual é o objetivo?
O objetivo da equipe de Slat é alcançar o Pacífico oriental, em especial a ilha da sujeira, onde as correntes circulares marinhas têm concentrado uma grande quantidade de plástico em uma única área.

A meta é reduzir à metade a contaminação dessa área a cada cinco anos, de modo que em 2040 todo o lixo tenha desaparecido.

"Temos muita pressa", disse Lonneke Holierhoek, diretora de operações do projeto, cuja sede fica em Rotterdam, na Holanda.
O governo holandês é um dos principais patrocinadores, junto com algumas empresas e investidores endinheirados. O projeto, estimado em pelo menos US$ 20 milhões (R$ 80 milhões), já deixou de ser uma ideia de um jovem para se transformar numa iniciativa internacional.

No escritório do projeto, é forte o cheiro de algas e lixo. Nas mesas e no chão, há caixas cheias de fragmentos de plástico, trazidos do mar em expedições anteriores e que representam um lembrete da tarefa que os envolvidos na empreitada têm pela frente.

"Se não fizermos isso", diz Holierhoek, "todo esse plástico começará a se decompor em pedaços cada vez menores, e quanto menores as peças, mais prejudiciais serão e mais difícil será extraí-las do ambiente marinho."

Holierhoek é uma engenheira que tem passado as últimas duas décadas dedicando-se a projetos distantes das costas. Não é uma ativista, mas alguém com grande experiência em trabalhar com enormes estruturas no mar.

Para ela, o projeto serpente é um esforço legítimo para tentar reverter a maré de contaminação. "Mais do que falar do problema ou de protestar, trata-se de tentar resolvê-lo", afirma a engenheira.

Como funciona?
O principal elemento do "projeto serpente" é o sistema de coleta, que é passivo. Isso significa que não há mecanismos ou máquinas. Em vez disso, foi projetado para se mover e pegar gentilmente qualquer plástico em seu caminho.

A máquina tem a forma de uma cobra gigante e é composta por seções de tubos. Mede 600 metros de comprimento e flutua em forma de "U". Por baixo, carrega uma tela de três metros.

O objetivo é que o sistema de coleta capture plásticos até formar uma massa densa. O peixe deve poder nadar debaixo dele e, como o aparelho tem superfícies lisas, a esperança é que nenhuma espécie sofra danos.

O sistema leva câmeras a bordo, cuja função é monitorar a operação. Aproximadamente a cada seis semanas, um navio viajará até a "serpente" para coletar todo o plástico coletado e levá-lo ao continente, onde será reciclado.

Todo material recuperado deve ser transformado em produtos a serem comercializados com o selo de "feitos a partir de plástico marinho". Eles serão vendidos a um preço mais alto.
Alguns especialistas ouvidos pela BBC News temem que a vida marinha sofra danos.
Qualquer coisa que seja lançada ao mar se cobre de algas rapidamente, atraindo plânctons que, por sua vez, atraem peixes pequenos e, em seguida, peixes maiores.

É por isso que, por exemplo, frotas de pesca industrial instalam "dispositivos de agregação de peixes" para fazer o papel de engodo.

Mas Lonneke Holierhoek tem uma resposta a essas questões. Ela Afirma que um estudo ambiental independente descobriu que esse impacto pode ser minimizado, por exemplo, gerando um ruído pouco antes de o plástico ser coletado, a fim de afugentar o peixe.

Mas Sue Kinsey, da Sociedade de Conservação Marinha, é uma das que não está convencida de que o projeto serpente vai ajudar a resolver o problema da poluição sem causar danos.
Ela diz admirar a paixão e força de vontade dos envolvidos com o projeto, mas o vê com ressalvas.

"O principal problema são as criaturas que flutuam passivamente no oceano e não conseguem sair do caminho: uma vez que estão nesse campo, elas ficarão presas sem poderem se mover", diz.

Ela também garante que, em termos de custo, é mais eficaz limpar as praias e se concentrar em evitar que mais plásticos cheguem aos oceanos.

O professor Richard Lampitt, do Centro Nacional de Oceanografia do Reino Unido, também elogia o projeto, mas reconhece que grande parte do plástico que vai parar no mar afunda relativamente rápido, de modo que o esforço não faria uma grande diferença.

Lampitt também destaca os efeitos ao meio ambiente para a construção e execução do projeto serpente, que prevê a construção de 60 dispositivos de coleta e o transporte dos barcos em sua ida e volta, tudo para recuperar aproximadamente 8 mil toneladas de plástico por ano.

"A relação de custo benefício não é nada vantajosa", diz o professor.
No entanto, um dos pesquisadores do projeto, Laurent Lebreton, diz que o esforço vale a pena. Ele argumenta que os resíduos humanos têm um impacto negativo no mundo natural.

Lebreton mostra como um pequeno pedaço de coral branco cresceu em torno das fibras de uma velha rede de pesca e como na borda irregular de uma garrafa de plástico há marcas inconfundíveis de dentes deixados pela mordida de um peixe.

"Os peixes engolem esse plástico e esses mesmos peixes acabam em nosso prato mais tarde, o plástico se tornou parte da cadeia alimentar", diz Lebreton.

"Há uma solução: primeiro você precisa ter certeza de que o plástico não entra no ambiente natural, e então você tem que coletar tudo o que acumulamos desde a década de 1950", acrescenta.

O sistema de coleta levará três semanas para chegar à ilha de lixo, localizada a cerca de 2 mil quilômetros da costa da Califórnia.
Ainda neste ano, deverão estar disponíveis os primeiros resultados de como está funcionando o primeiro projeto serpente, que pretende limpar os oceanos por dentro.
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