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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Inflação cai em agosto, e acumulado do ano é o menor desde 1994

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Acumulado no ano foi de 1,62%, menor índice para um mês de agosto desde a implantação do Plano Real (1994). 

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Por Daniel Silveira e Marta Cavallini, G1


Inflação fica em 0,19% em agosto, menor índice para o mês desde 2010, aponta IBGE
Inflação fica em 0,19% em agosto, menor índice para o mês desde 2010, aponta IBGE

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,19% no mês de agosto em relação a julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para os meses de agosto, foi a menor variação desde 2010 (0,04%). Em agosto de 2016, o índice havia registrado variação de 0,44%.

No ano, o acumulado foi de 1,62%, bem abaixo dos 5,42% registrados em agosto de 2016. Este foi o menor acumulado no ano para um mês de agosto desde a implantação do Plano Real (1994).

O acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA desacelerou para 2,46%, resultado inferior aos 2,71% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Esta foi a menor variação acumulada em 12 meses desde fevereiro de 1999 (2,24%). O índice está abaixo do piso da meta de inflação estipulada pelo governo, que é de 3% ao ano (1,5 ponto percentual abaixo do centro da meta, que é de 4,5% ao ano).
Variação do IPCA no acumulado do ano até agosto  (Foto: Editoria de Arte/G1)
Variação do IPCA no acumulado do ano até agosto (Foto: Editoria de Arte/G1)

Alta dos combustíveis
O maior impacto no sentido da alta da inflação veio do grupo transportes (1,53%), com destaque para os combustíveis (6,67%), em especial para o litro do etanol que ficou, em média, 5,71% mais caro. Já a gasolina subiu 7,19%, em razão do aumento na alíquota do PIS/Cofins, em vigor desde julho, e da política de reajustes de preços dos combustíveis. Dentro do período de coleta do IPCA de agosto, segundo o IBGE, foram anunciados 19 reajustes de preços da gasolina.

O gerente do IPCA, Fernando Gonçalves, destacou que em agosto o aumento nos transportes foi compensado pela queda no grupo alimentos, mas, de forma geral os alimentos têm contribuído para reduzir o ritmo da inflação em 2017. Temos tido inflação, os preços estão subindo, mas em ritmo menor do que no ano passado, explica.

Não fosse a alta dos transportes, o índice [geral] certamente teria sido mais baixo. Assim como se não fosse a queda dos alimentos, o índice teria sido mais alto, diz.
Questionado se a demanda está impactando a inflação, Gonçalves disse que é preciso aguardar mais para avaliar. Ele apontou que houve melhora no mercado de trabalho, na renda e no acesso ao crédito, mas que ainda não se pode aferir se houve impacto direto no consumo.

A gente tem que verificar como as famílias estão se comportando, para saber se elas estão consumindo ou se estão poupando, pondera.
Variação do IPCA no acumulado de 12 meses até agosto desde 2006 (Foto: Editoria de Arte/G1)Variação do IPCA no acumulado de 12 meses até agosto desde 2006 (Foto: Editoria de Arte/G1)

Queda nos alimentos, celular e passagem aérea
Pelo quarto mês consecutivo, o grupo dos alimentos teve queda (-1,07%). O IBGE avalia que o início da colheita recorde da safra agrícola deste ano provocou a queda nos preços dos principais alimentos consumidos pelas famílias brasileiras.

A inflação para o grupo de alimentação e bebidas teve o menor resultado (-1,07%) desde agosto de 1998, quando foi de -1,20, considerando apenas os meses de agosto.

Os alimentos para consumo em casa recuaram 1,84%, após a queda de 0,81% de julho. Os destaques foram: feijão-carioca (-14,86%), tomate (-13,85%), açúcar cristal (-5,90%), leite longa vida (-4,26%), frutas (-2,57%) e carnes (-1,75%). Entre maio e agosto, a redução no preço dos alimentos foi de 2,37%, segundo o IBGE.

Todas as regiões pesquisadas tiveram queda nos alimentos em agosto: de -2,75% em Goiânia até -1,16% em Fortaleza.

Já a alimentação fora, que havia ficado 0,15% mais cara em julho, subiu 0,35% em agosto. Com exceção das regiões metropolitanas de Belém (-0,79%) e de Curitiba (-0,54%), as demais tiveram variações positivas entre 0,03% (Belo Horizonte) e 2,49% (Salvador).

No grupo comunicação (-0,56%), o destaque ficou com as contas de telefone celular que ficaram, em média, 1,57% mais baratas. Já no grupo dos transportes, o destaque ficou com as passagens aéreas, que tiveram o maior recuo entre todos os itens pesquisados pelo IBGE: -15,16%.
Variação do IPCA mês a mês até agosto de 2017 (Foto: Editoria de Arte/G1)Variação do IPCA mês a mês até agosto de 2017 (Foto: Editoria de Arte/G1)

Alta na conta de luz
Apesar de ter menor impacto no IPCA, a energia elétrica avançou no mês de agosto em 1,97%, assim como a taxa de água e esgoto (1,78%). Na energia elétrica, houve altas na maioria das regiões pesquisadas, principalmente, pela entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha, desde 1º de agosto, representando uma cobrança adicional de R$ 0,03 por Kwh consumido.

Outro destaque de alta ficou com o grupo saúde e cuidados pessoais (0,41%), puxado pelos planos de saúde, com variação de 1,07%. Já o grupo educação, com alta de 0,24%, refletiu a realidade dos preços praticados no segundo semestre do ano letivo nos cursos regulares (0,09%) e cursos diversos, como informática e idiomas (0,87%).
Melhora de condições de consumo ainda não tem impacto na inflação, diz pesquisador do IBGE
Melhora de condições de consumo ainda não tem impacto na inflação, diz pesquisador do IBGE

4 capitais têm deflação
Quatro capitais registraram deflação em agosto. A mais expressiva foi em Belém (-0,22%), seguida por Fortaleza (-0,19%), Salvador (-0,06%) e Goiânia (-0,03%). Em julho, três capitais haviam registrado deflação: Rio de Janeiro, Campo Grande e Porto Alegre.

A maior alta na inflação por região em agosto foi registrada em Brasília (0,45%). Em seguida, aparecem Vitória (0,38%), Curitiba (0,35%) e Porto Alegre (0,33%). Na sequência, as demais capitais que com inflação maior que a geral do país (0,19%) foram Belo Horizonte (0,30%), São Paulo (0,29%) e Campo Grande (0,21%).

Previsão para setembro
Segundo o IBGE, há diversos reajustes em preços de grupos de consumo importantes que irão impactar na composição do IPCA de setembro. Os reajustes mais relevantes são o aumento de 4,33% da tarifa de água e esgoto de Fortaleza, que será aplicado em 23 de setembro, e parte ainda do reajuste de 4,10% nas mesmas tarifas de Vitória, aplicado no fim de agosto.

Também terão impacto a mudança da bandeira vermelha para a amarela nas contas de energia elétrica e a redução de 5,25% aplicada na tarifa de ônibus no Rio de Janeiro.

Além desses reajustes, Gonçalves destacou o aumento, a partir desta quarta-feira, de 12,2% no preço do botijão de gás nas distribuidoras. Ainda não sabemos como esse reajuste vai chegar ao consumidor, aponta o pesquisador. O chamado gás de cozinha pode fazer aumentar os preços em grupos como o da alimentação e de habitação, segundo ele.

Outro item que pode impactar de maneira significativa a inflação de setembro, como ocorreu em agosto, é a gasolina. Em agosto, o combustível teve aumento médio de 7,19% no país. E logo no começo de setembro a Petrobras anunciou um reajuste de 10% nas refinarias.

O preço do combustível pode impactar os preços de diversos produtos. Temos que considerar, por exemplo, que a maior parte do transporte de cargas no Brasil é por meio rodoviário, diz Gonçalves.
Variação do IPCA para os meses de agosto (Foto: Editoria de Arte/G1)Variação do IPCA para os meses de agosto (Foto: Editoria de Arte/G1)

INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de -0,03% em agosto, ficando abaixo da taxa de 0,17% de julho. No ano, o acumulado é de 1,27%, bem abaixo dos 6,09% registrados em igual período do ano passado. Considerando-se os últimos 12 meses, o índice caiu para 1,73%, ficando abaixo dos 2,08% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2016, o INPC registrou 0,31%.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, abrangendo 10 regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Foram comparados os preços coletados entre 1º de agosto e 29 de agosto (referência) com os preços vigentes entre 29 de junho e 31 de julho de 2017 (base).

Já o IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, abrangendo 10 regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados entre 1º de agosto e 29 de agosto (referência) com os preços vigentes entre 29 de junho e 31 de julho de 2017 (base).
IBGE 
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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Internet chega a 54% das casas do Brasil, aponta pesquisa

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36,7 milhões de lares estava conectados em 2016, mostra TIC Domicílios, do Cetic.br.

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Por G1


Banda larga, internet (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)Banda larga, internet (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A internet já está presente em 54% das casas do Brasil, apontou a pesquisa TIC Domicílios 2016, realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) e apresentada nesta terça-feira (5).

Esse percentual é o equivalente a 36,7 milhões de residências. Em relação a 2015, houve um ligeiro avanço de três pontos percentuais.

O Cetic, órgão vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Nic.br), elaborou a pesquisa a partir de entrevistas a moradores de 23 mil domicílios em mais de 350 municípios de todo o Brasil entre novembro de 2016 e junho de 2017.

Desigualdade
A desigualdade brasileira fica evidente quando são consideradas a faixa de renda e a localização da residência.

Dos domicílios das classes D/E, apenas 23% estão conectados à internet. Já naqueles pertencentes às classes A e B, o índice de inclusão digital é de 98% e 91%, respectivamente.

A proporção das casas em áreas rurais que estão conectadas é de 26%. No meio urbano, esse índice é de 59%.

Celular x Computador
A internet é usada 61% dos indivíduos maiores de 10 anos em 2016, apontou a TIC Domicílios. Com isso, o Brasil atingiu 107,9 milhões pessoas conectadas.

A pesquisa reafirma a tendência da preferência pelo celular ante computadores.
Em 2016, 93% dos usuários acessavam a internet pela telinha do celular -- aumento de quatro pontos percentuais em relação a 2015.

O grupo daqueles que recorriam a computadores para isso caiu para 57% no ano – em 2014, esses internautas já foram 80%. 
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Produção industrial cresce 2,5%, melhor mês de julho desde 2014

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É o quarto resultado positivo seguido do setor. Nos primeiros sete meses do ano, o crescimento foi de 0,8%. Já em 12 meses, houve queda de 1,1%.

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Por Daniel Silveira e Marta Cavallini, G1



Produção da indústria tem 4º resultado pisitivo seguido (Foto: Nigel Roddis/Reuters)Produção da indústria tem 4º resultado pisitivo seguido (Foto: Nigel Roddis/Reuters)

A produção da indústria brasileira cresceu 2,5% em julho ante mesmo mês do ano passado e 0,8% em relação a junho, informou nesta terça-feira (5) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o quarto resultado positivo seguido do setor. É o melhor mês de julho desde 2014, quando a taxa foi de 1,3%.
Nos primeiros sete meses do ano, o crescimento foi de 0,8%. Já no acumulado de 12 meses, houve queda de 1,1%.

Na comparação anual (sem ajuste sazonal), foi o maior avanço para julho em 4 anos - desde 2013, quando o setor cresceu 3,4% frente a julho de 2012. Já frente a junho (com ajuste sazonal), o resultado foi o melhor para o mês em 8 anos - desde 2009, quando o setor avançou 1,4%.

Melhora no ritmo
Segundo André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do instituto, a indústria vive um quadro de maior ritmo produtivo. Tem uma melhora. Isso fica muito evidente. Quanto ao ritmo dessa melhora, a gente vai investigar mais à frente. Ainda que o comportamento positivo não recupere as perdas dos últimos dois anos, conseguimos enxergar uma trajetória ascendente, analisa.

De acordo com Macedo, a queda no acumulado de 12 meses é o 38º resultado negativo consecutivo na base de comparação. Ele ponderou, no entanto, que a magnitude desse resultado negativo vem perdendo fôlego. Em junho do ano passado, por exemplo, essa queda era de 9,7%.

O pesquisador alerta, contudo, para a base de comparação, que ainda é baixa, tendo em vista a queda de 8,4% no período janeiro-julho de 2016. Apesar da melhora recente, a indústria ainda é um campo a ser recuperado, salienta.

Segundo o gerente do IBGE, o patamar alcançado de quatro resultados positivos consecutivos é o maior desde outubro de 2015, porém, semelhante ao de março 2009. Ele enfatizou ainda que em relação ao pico histórico da pesquisa, a produção industrial encontra-se 17,2% distante de junho de 2013.

Macedo lembra que o resultado de 2,5% de crescimento na comparação com julho de 2016 precisa ser relativizado dentro do comportamento do setor nos últimos anos, pois "se dá sobre um resultado que havia sido de um recuo muito maior em julho do ano passado nesta base de comparação, quando a queda foi de 6,1%.
Produção industrial nos meses de julho desde 2007 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Produção industrial nos meses de julho desde 2007 (Foto: Editoria de Arte/G1)

Todas as categorias cresceram
Macedo destacou o aspecto disseminado do crescimento, já que as quatro categorias econômicas da indústria (bens de capital, bens intermediários, bens de consumo duráveis e bens de consumo semi e não-duráveis) apresentaram taxas positivas de junho para julho.

A categoria de bens de consumo duráveis teve a expansão mais acentuada em julho, de 2,7%, eliminando parte do recuo de 5,6% em junho. Macedo apontou que o resultado foi favorecido pelos eletrodomésticos da linha marrom, mobiliários e motocicletas.

Já entre os ramos industriais, houve crescimento em 14 dos 24 analisados.
Segundo Macedo, o principal impacto positivo no resultado de julho foi de produtos alimentícios, com crescimento de 2,2% na comparação com junho, em expansão pelo terceiro mês seguido e acumulando ganho de 8,7% no período, seguido pelos produtos derivados do petróleo, que teve avanço de 1,9% após ter registrado queda de 2% em junho.

De acordo com o IBGE, a maior produção de açúcar foi favorecida pelo clima seco na maior parte da região Centro-Sul. O maior processamento da safra de cana-de-açúcar também impulsionou a produção de álcool, com impacto no setor de derivados de petróleo e biocombustíveis.
Produção industrial mês a mês, segundo o IBGE (Foto: Editoria de arte/G1)
Produção industrial mês a mês, segundo o IBGE (Foto: Editoria de arte/G1)

Entre os 10 ramos que reduziram a produção em julho, os piores desempenhos vieram das indústrias extrativas (-1,5%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-1,8%) e metalurgia (-2,1%).
Já na comparação com julho de 2016, houve resultados positivos em todas as quatro grandes categorias econômicas e em 17 dos 26 ramos.

Entre as atividades, produtos alimentícios (6,7%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (11,8%) exerceram as maiores influências positivas. Nas categorias, bens de capital (8,7%) e bens de consumo duráveis (8,1%) assinalaram os avanços mais acentuados.

Em relação ao índice acumulado nos sete meses do ano, Macedo destacou que os segmentos que tiveram maior impacto positivo têm uma base de comparação muito baixa. O principal impacto positivo foi do setor de automóveis, com crescimento de 11,6%. O segundo foi da indústria extrativa, com 5,2%.

Macedo apontou que a indústria automobilística sofreu intenso freio no ritmo de produção no ano passado, com, por exemplo , demissões no setor, paralisação das linhas de montagem. Já a indústria extrativa sofria, até o primeiro semestre do ano passado, reflexos negativos gerados a partir da tragédia de Mariana, ocorrida em 2015.


Produção industrial em julho mostra sinais de recuperação do setor, aponta IBGE
Produção industrial em julho mostra sinais de recuperação do setor, aponta IBGE

Revisão
O IBGE revisou os dados da produção industrial de junho. Ao invés da variação nula (0,0%) em relação a maio, conforme divulgado anteriormente, houve crescimento de 0,2%. De acordo com André Macedo, a revisão acontece a partir da atualização de dados informados pelos próprios participantes da pesquisa.

Para Meirelles, foi acima do esperado
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comentou os resultados da produção industrial em seu perfil no Twitter. Dados da Produção Industrial mensal do IBGE mostram que julho foi o quarto mês consecutivo de crescimento da indústria. O índice de 0,8% de crescimento em relação a junho ficou bem acima do esperado, mostrando que trajetória é de forte recuperação da indústria, postou o ministro.

Para ele, o crescimento disseminado nas 4 categorias econômicas da indústria mostra que a recuperação do setor será sustentável. A retomada do crescimento é fruto do trabalho sério que tirou o Brasil da maior recessão de sua história e garantiu a queda da inflação. Estamos reduzindo o desemprego e criando mais vagas de trabalho. A recuperação será ainda + forte com a implementação da agenda de reformas, finalizou.

Entenda

Bens de capital
São aqueles usados na produção de outros bens, como máquinas, equipamentos, materiais de construção, instalações industriais.

Bens intermediários
São os comprados de outra empresa para o processo de produção, como uma bobina de aço adquirida de uma siderúrgica para a fabricação de um automóvel.

Bens de consumo duráveis
São aqueles que podem ser utilizados durante longos períodos, como automóveis e geladeira.

Bens de consumo semi-duráveis e não duráveis
Os semi-duráveis podem ser considerados os calçados e as roupas, que vão se desgastando aos poucos. Já os não duráveis são aqueles feitos para serem consumidos imediatamente, como os alimentos.

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