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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Crise faz empreendedorismo por necessidade voltar a crescer no Brasil

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11,5 milhões de empresas foram criadas no país nos últimos anos por pessoas que precisavam de trabalho, mostram dados do Sebrae; G1 fará série de reportagens sobre os negócios da crise.

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Por Luísa Melo, G1



Cael Horta abriu agência de marketing dentro de casa depois de procurar emprego por um ano e meio; hoje fatura de R$ 3 mil a R$ 4 mil por mês (Foto: Celso Tavares/G1)Cael Horta abriu agência de marketing dentro de casa depois de procurar emprego por um ano e meio; hoje fatura de R$ 3 mil a R$ 4 mil por mês (Foto: Celso Tavares/G1)

Depois de fazer mais de 30 entrevistas e procurar emprego por um ano e meio, Cael Horta, formada em marketing, decidiu trabalhar por conta própria em 2016. Sem dinheiro e com um financiamento imobiliário para pagar, abriu uma agência de marketing digital em São Paulo. Hoje trabalha em casa, sozinha, e fatura entre R$ 3 mil e R$ 4 mil por mês.

"Eu tinha um bom currículo e não entendia por que não era contratada. Era só o meu marido para pagar todas as contas, eu tinha urgência em voltar a trabalhar", lembra Cael.

Assim como ela, muitos brasileiros que perderam o emprego na crise enxergaram no empreendedorismo a saída para voltar ao mercado de trabalho. Segundo o Sebrae, 11,1 milhões de empresas foram criadas por necessidade nos últimos 3,5 anos no Brasil.
O G1 vai contar algumas histórias de negócios que nasceram na crise nos próximos dias em uma série de reportagens.
Série do G1 conta histórias de empreendedorismo na crise
Série do G1 conta histórias de empreendedorismo na crise

A crise econômica fez crescer o chamado empreendedorismo por necessidade, que estava em queda nos anos tempos de crescimento da economia. De 2014 para cá, quando o Brasil mergulhou em uma recessão, uma parcela maior de pessoas abriu uma empresa por falta de trabalho – e não porque encontraram uma boa oportunidade de negócio.

O percentual de novas empresas (com até 3,5 anos) criadas por necessidade saltou de 29% em 2014 para 43% em 2015, e se manteve praticamente estável em 2016. Os números são de um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e contemplam negócios registrados e empreendedores informais.

Tipo de empreendedorismo em empresas com menos de 3,5 anos
Em %
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Fonte: Sebrae

De acordo com o estudo, havia cerca de 48,2 milhões de empreendedores no país em 2016, dos quais 26,2 milhões tinham começado a empreitada há menos de 3,5 anos – 11,1 milhões deles por necessidade.

"Tem muito plano que estava na gaveta e foi colocado em prática agora, muita gente fica esperando para se arriscar só na hora que realmente tiver que assumir risco", diz o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. 
Negócios da crise: empreender vira saída para desemprego no país
Negócios da crise: empreender vira saída para desemprego no país

Onda de MEIs
A grande maioria das novas empresas é um microempreendedor individual (MEI), ou seja, uma pessoa que trabalha por conta própria e se formalizou como pequeno empresário.

A representatividade dos MEIs no mercado cresceu junto com o desemprego. Das 955,3 mil empresas abertas entre janeiro e maio deste ano, 79,2% eram MEIs, segundo dados da Serasa. Em 2013, essa parcela ficava em 42%.

"São pessoas que infelizmente perderam seus empregos e tiveram que se virar", avalia Luiz Rabi, economista da Serasa.

Parcela de MEIs entre os CNPJs criados
Em %
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Fonte: Serasa

No fim do primeiro trimestre deste ano, mais de 14 milhões de pessoas estavam fora do mercado de trabalho no país, conforme dados IBGE. Em junho, o número caiu para 13,5 milhões, mas com aumento da informalidade. Em dezembro do ano passado, existiam 12,3 milhões de brasileiros desempregados e, três anos antes, o número não chegava à metade disso.
"Essa tendência [de abertura de microempreendedores individuais] só vai ser revertida quando o mercado formal voltar a dar sinal de vida", diz Rabi, da Serasa.
Número de desempregados
Em milhões
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Fonte: IBGE

Ao se formalizar como MEI, o profissional autônomo continua a contribuir com o INSS e tem acesso a linhas de crédito para empresas, que em geral têm taxas de juros mais baixas do que as cobradas no crédito pessoal.

A nova empresária Cael Horta foi uma das que optaram por se tornar microempreendedora individual desde que criou sua agência. "Foi ótimo ter me formalizado, porque como MEI tenho direito a um salário maternidade por 120 dias", diz ela, que em junho deu à luz seu primeiro filho, aos 26 anos.
A empreendedora Cael Horta, de 26 anos, e seu bebê (Foto: Celso Tavares/G1)
A empreendedora Cael Horta, de 26 anos, e seu bebê (Foto: Celso Tavares/G1)

Baixo investimento
De acordo com a Serasa, a maioria dos MEIs fornece serviços que precisam de baixo investimento inicial e dependem apenas da mão de obra do empreendedor.

"São serviços de baixíssima tecnologia, que não precisam de máquinas caras, não demandam ponto comercial. O empreendedor consegue montar o negócio com pouco dinheiro, ele pega a indenização [recebida na demissão] e investe", explica Rabi.

Cael, por exemplo, cria sites, faz gestão de redes sociais e desenvolve campanhas e materiais de divulgação para outras pequenas empresas.
"Investi algumas madrugadas, mas zero valores. Criei um e-mail gratuito, já tinha computador e internet e trabalho na minha casa."

"Neto de aluguel"

O trabalho do neto de aluguel na casa da dona Dora (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
O trabalho do neto de aluguel na casa da dona Dora (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

O engenheiro civil Aloísio Melo, de Vitória, no Espírito Santo, também teve que inventar uma nova forma de ganhar de dinheiro ao ser dispensado da empresa em que trabalhava há 12 anos em maio.

Para não ficar parado, ele começou a trabalhar de motorista do Uber na semana seguinte à demissão. Mas achou o trabalho inseguro e passou então a fazer serviços de transporte particular, para conhecidos, alguns deles idosos. Foi aí que nasceu a ideia do negócio: ser "neto de aluguel".

Além de levar os clientes aonde eles precisam, Melo os ensina a usar o celular, o computador e as redes sociais, por exemplo. O negócio é informal e toda a divulgação é feita pelas redes sociais.
"A necessidade faz a gente se mexer. É melhor pingar do que secar [a renda]".
Melo diz que gosta do trabalho como "neto de aluguel", mas admite que a nova empreitada é temporária. Seu plano é voltar para a engenharia e prestar esse serviço só nas horas livres, para ter uma renda extra.

"Estou mandando currículos para empresas que têm vaga com o meu perfil, mas são poucas, muito poucas", conta. Com 46 anos, já tem pós graduação em gestão empresarial e engenharia de segurança no trabalho.

O engenheiro diz que ainda não conseguiu calcular quanto já ganhou como neto de aluguel, mas que a quantia está bem abaixo de seu último salário. "Acho que nunca vou chegar ao quanto eu ganhava antes", afirma.

Luta para sobreviver
Se os novos empreendedores se livraram do fantasma do desemprego, eles agora têm outro problema: fazer seu negócio vingar. Segundo o Sebrae, 23% das empresas no Brasil fecham as portas nos dois primeiros anos.

Com mais pessoas desempregadas e sem dinheiro para gastar no país, o movimento do comércio diminuiu. Muitas empresas não conseguiram sobreviver a essa realidade.

Os pedidos de recuperação judicial e falência cresceram no ano passado e os pequenos negócios foram os mais afetados, de acordo com dados da Serasa.

O presidente do Sebrae reconhece que o momento é difícil para as empresas."Estamos em uma crise muito séria, não adianta falar que tudo está a mil maravilhas."
Sebrae 

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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Crise empurrou 4,1 milhões de brasileiros para a faixa de pobreza em 2015, diz Ipea

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Parcela da população considerada pobre subiu de 8,10% em 2014 para 9,96% em 2015.

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Por G1



Moradores de rua se protegem do frio no centro de São Paulo (Foto: Celso Tavares/G1)Moradores de rua se protegem do frio no centro de São Paulo (Foto: Celso Tavares/G1)

A crise econômica levou 4,1 milhões de brasileiros à pobreza e 1,4 milhão à extrema pobreza de 2014 para 2015, aponta relatório divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A parcela da população considerada pobre vinha caindo desde 2011, quando estava em 12,41%. Em 2014, a fatia ficou em 8,10%, mas cresceu para 9,96% em 2015.

Já porcentagem dos considerados extremamente pobres subiu de 3,01% para 3,63% no período.
De 2014 para 2015, o PIB brasileiro, a soma das riquezas produzidas pelo país caiu 3,8%. Foi o pior desempenho da economia em 25 anos.

Entram na faixa de pobreza as pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 127,50 em agosto de 2010. O valor é equivalente a um quarto do salário mínimo vigente na data (R$ 510), quando foi publicado o último Censo.

A faixa de extrema pobreza contempla aqueles com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70, também em agosto de 2010.

Ainda subiu de 22,1% em 2014 para 24,3% em 2015 a parcela de brasileiros considerados vulneráveis à pobreza, os com renda per capta inferior à metade do mínimo. A parcela também vinha caindo desde 2011.

Parcela de brasileiros na faixa de pobreza
Em %
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Fonte: Radar IDHM/ Ipea

Renda
A renda média por pessoa no país apresentou o mesmo comportamento no período, caindo de R$ 803,36 para R$ 746,84. Foi a primeira queda desde 2011.

"Esses dados alertam para a necessidade das políticas públicas voltadas ao crescimento do emprego e da renda, sem deixar de lado o combate à desigualdade", diz o relatório.

O Índice de Gini do Brasil, que mede a concentração de renda, ficou estagnado em 0,52 de 2014 para 2015. O indicador varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, mais desigual é o país.

O Radar IDMH é elaborado pelo Ipea em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Fundação João Pinheiro. Ele tem por finalidade atualizar os dados do Atlas do Desenvolvimento Humano, divulgado a cada dez anos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE).

Renda per capita
Em R$
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Fonte: Radar IDHM 2015 / Ipea

IDHM
No geral, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, que vinha crescendo desde 2011, ficou estagnado em 0,761 de 2014 para 2015. A taxa média de crescimento do índice ficou em 0,8% entre 2011 e 2015, ante 1,7% entre 2000 e 2010. Apesar da melhora em longevidade e educação, o componente renda impediu o indicador de crescer.

Nos desdobramentos do índice, o item de longevidade subiu de 0,836 em 2014 para 0,841 em 2015. O de educação foi de 0,706 para 0,713 e o de renda caiu de 0,741 para 0,729.

No campo de longevidade, a esperança de vida do brasileiro subiu de 75,1 anos para 75,4 anos, enquanto a taxa de mortalidade infantil caiu de 14,4 para 13,8 a cada mil nascidos vivos.

No campo da educação, a parcela de brasileiros de 18 a 20 anos com ensino superior completo foi de 52% para 52,5% de 2014 para 2015.
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IPEA
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