Total de visualizações de página

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Raio-x da crise nos Estados

==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
\..________-------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________../

 Gipope  - Opinião & Solutions®.
NOTÍCIAS  &  INFORMAÇÕES.
 Brasil  -.x.x.-> Economia & Mercados - Recessão & Crise - Desenvolvimento & Sustentabilidade - }]> Estatística & Levantamento <[{


A recessão atingiu em cheio as contas dos estados brasileiros. 
Muitos não conseguem mais manter a máquina pública.

..________------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________..
/==---____--------------------__________________::__________________==..===..==..===___________________::________________----------------------____---==\


Do G1,Redação
Publicado em 11/11/2016, Atualizado em 11/11/2016
Postado em 05 de fevereiro de 2017 às 14h25m
Gipope-Marketing

A recessão atingiu em cheio as contas dos estados brasileiros. Muitos não conseguem mais manter a máquina pública. Em alguns lugares falta dinheiro para hospitais, pagamento de salários e segurança pública. Veja abaixo os detalhes da situação de cada um.

O efeito da crise

O Rio de Janeiro não está sozinho entre os estados em dificuldades. Os 26 estados e o Distrito Federal somam um rombo fiscal de R$ 56 bilhões nas contas do primeiro semestre deste ano. O número representa uma piora nas contas de 17 estados em relação ao resultado que tinham no mesmo período de 2015, de acordo com levantamento do G1 a partir de dados do Tesouro Nacional. 

Das 27 unidades da federação, 20 estão no vermelho. Esse resultado já impacta serviços básicos e projetos de muitos governos estaduais.

Levantamento do G1 aponta que ao menos 16 estados mais o DF cortaram investimentos nos últimos dois anos. Além disso, 14 informaram que têm obras paradas ou atrasadas por falta de dinheiro. E ainda há 8 estados com atrasos de salários de servidores e 16 que não pagaram em dia os fornecedores. A situação mais grave é a de 6 estados que não garantem que haverá caixa para pagar o 13º dos funcionários neste ano.

Veja aqui a situação de cada estado: Acre; Alagoas; Amapá; Amazonas; Bahia; Ceará;Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Pará; Paraíba; Paraná; Pernambuco; Piauí; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Rondônia; Roraima; Santa Catarina; São Paulo; Sergipe; Tocantins.

Segundo especialistas ouvidos pelo G1 , o principal indicador para definir a saúde financeira de estado é o resultado primário (diferença entre receitas e despesas, sem levar em conta os juros das dívidas). A piora nas contas dos estados e do DF no primeiro semestre do ano mostra que sobrou menos dinheiro ou faltou mais para a maioria dos estados brasileiros este ano.

O balanço fiscal dos estados está disponível no Sistema de Informações Fiscais do Setor Público Brasileiro (Sincofi), do Tesouro Nacional. Os dados levam em conta os balanços das contas feitos com as despesas empenhadas – ou seja, dívidas assumidas pelo estado, mas que não necessariamente já estão pagas até o período compreendido no balanço, como explica Waldemir Luiz de Quadros, professor de economia do setor público da PUC-SP. O balanço empenhado dá a dimensão, economicamente, do que eles decidiram gastar. O liquidado é o que ele atestou que foi gasto.

Algumas secretarias de Fazenda dos estados apontam que é preciso considerar os balanços com as despesas liquidadas – ou seja, já pagas. Mas os dados mostram que também houve piora nas contas se considerada essa metodologia. Somados, os resultados dos estados mais o DF tiveram queda de 11% no primeiro semestre de 2016 na comparação com 2015. Além disso, 14 dos 26 estados mais o DF registraram piora nas contas.

Estados atrasaram obras como o Monotrilho, em São Paulo. (Foto: Marcelo Brandt/G1)
A deterioração das contas dos estados é consequência da recessão, explica João Luiz Mascolo, professor de economia do MBA Insper. A receita tributária cai. Os impostos federais caem, assim como os municipais e os estaduais. Aí tem a perda de receita.

Diversos estados relataram que sua situação fiscal foi prejudicada pelas reduções do repasses do Fundo de Participação de Estados e Municípios (FPE). O FPE reúne 21% dos recursos de Imposto de Renda e Imposto sobre Produtos Industrializados e distribui aos estados por um critério que considera a renda per capita e o tamanho da população. Os estados mais populosos e com famílias mais pobres recebem mais recursos e sentem mais a queda nas transferências.

Além da redução das receitas, o professor Mascolo aponta que muitos estados tiveram aumento das despesas, o que torna a situação ainda mais grave.

Custo da dívida

Com as contas já debilitadas, os estados enfrentam ainda o peso dos juros e encargos das dívidas estaduais. A soma dos juros e encargos das dívidas dos estados e o DF chega a quase R$ 15 bilhões apenas no primeiro semestre de 2016. Somando os juros com o resultado primário, o número de estados que terminaram o semestre no vermelho subiria de 20 para 22.

Em agosto, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei de renegociação das dívidas dos estados com a União. Os governos estaduais terão um alongamento, por 20 anos, do prazo para quitação das dívidas estaduais com a União, além da suspensão dos pagamentos até o fim de 2016. 

Os pagamentos serão retomados gradativamente a partir de 2017. A decisão deve aliviar o caixa dos estados em R$ 50 bilhões até meados de 2018, segundo estimativa do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O governo deu uma ajuda na medida em que renegociou a dívida, diz o professor Mascolo, acrescentando que o peso dos juros e encargos da dívida vai cair praticamente a zero no segundo semestre do ano. Eles não pagam nada nesse segundo semestre e começam a pagar 5,5% por cento do que deveriam em janeiro. Eles vão voltar a pagar 100% do valor mensal devido só em junho de 2018.

Como contrapartida para o alívio, os estados ficam sujeitos a uma regra que institui um teto para os gastos públicos . Como o governador vai ter um teto, vai ter que se virar. Se quiser dar reajuste para funcionários, vai ter que tirar de outro lugar, explica Mascolo. 

O especialista, no entanto, aponta que a renegociação deu fôlego aos estados para resolverem um problema de caixa, mas não resolve a causa estrutural do desequilíbrio das contas.

Além da renegociação da dívida, outra medida que os estados esperavam como alívio era divisão, entre os estados, dos recursos arrecadados com o processo de repatriação. No entanto, a arrecadação foi abaixo do esperado: R$ 46,8 bilhões, contra a previsão de R$ 50 bilhões. Segundo o governo, os estados receberão, ao todo, R$ 4,02 bilhões do total arrecadado. Veja aqui quanto cada estado vai receber.

O peso da Previdência

Assim como ocorre com o governo federal, uma das grandes dificuldades das finanças de muitos estados é o gasto excessivo com servidores aposentados e inativos. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vem afirmando que há risco de quebra da Previdência em vários estados no Brasil.

Na média nacional, os estados gastaram 23% de suas receitas de 2015 com a Previdência. Mas a situação é mais grave em alguns estados.

O Rio Grande do Sul é o local onde os gastos com aposentadorias e pensões mais pesam sobre as contas públicas. Em 2015, foram mais de R$ 12 bilhões – o equivalente a 40% da receita corrente líquida do estado. Minas Gerais e Distrito Federal também gastam mais de 30% da receita com aposentados.

Lei de responsabilidade fiscal

O rombo nas contas estaduais ocorreu mesmo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), editada em 2000 para impor aos governantes o controle dos gastos públicos e evitar contratações exageradas. No caso dos estados, a LRF limita os gastos com folha de pagamento a 60% da receita corrente líquida.

De acordo com os relatórios de gestão fiscal elaborados pelos próprios governos estaduais, apenas dois estados estouraram essa cota em 2015: Tocantins e Paraíba. 

Já o levantamento feito pelo Tesouro Nacional, no entanto, mostra que na verdade sete deles estão com gastos acima do limite - Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, mais o DF. O Tesouro usa outra metodologia para calcular o indicador, dentro dos Programas de Ajuste Fiscal (PAF).

O economista Raul Velloso, especialista em contas públicas, explica a diferença de metodologias. Os estados passaram a não incluir inativos e pensionistas na despesa com pessoal. Então todo mundo cumpre o limite.

Tem estado que não coloca, por exemplo, vale-alimentação, despesa com aposentado. Então, eles ficam achando o melhor critério favorável a eles, afirma o professor Waldemir Luiz de Quadros. Ele explica que a aprovação é feita pelos tribunais de contas dos estados, mas quem dá o aval para empréstimos do Tesouro é o próprio órgão.

A discrepância com os números levanta questionamentos sobre a efetividade da Lei de Responsabilidade Fiscal. O espírito da LRF é ótimo, mas tem uma discussão que é motivo de riso: o que nós vamos considerar como despesa de funcionários? Terceirizado não conta, temporário não conta. Você deixa de fora da despesa com pessoal em algumas categorias, avalia João Luiz Mascolo, professor de economia do MBA Insper. Não entra na conta, mas sai do mesmo caixa.

Para tomar novos empréstimos, os estados e o DF precisam cumprir os itens da LRF. Outro critério é a nota de crédito atribuída a eles pelo Tesouro Nacional. Em relatório divulgado em outubro, o Tesouro apontou que somente 13 estados e o DF têm condições de tomar novos empréstimos. O critério de avaliação é a situação fiscal

Credibilidade manchada
Com a perda do grau de investimento do Brasil, as notas de crédito dos estados também foram rebaixadas pelas agências internacionais de risco. Assim como o país, nenhum deles tem o selo de bom pagador das agências. Porém, alguns deles têm notas ainda piores.

Paco Dedonnaire, analista da Moody’s, afirma que as avaliações dos estados consideram duas questões principais: o desempenho operacional (ou seja, o resultado das despesas e receitas) e a sustentabilidade da dívida do estado.

Desempenho operacional não é somente a arrecadação, mas alinhar as despesas de maneira a gerar um superávit sustentável. Um terceiro aspecto, com menos peso, é a qualidade e continuidade da gestão do estado, independente do mandato do governador.

Daniela Brandazza, diretora sênior da área de ratings soberanos e de governos regionais e locais da Standard&Poor’s (S&P), também diz que a situação fiscal dos estados pesou na revisão das notas. Ela acrescenta que a garantia das dívidas estaduais pela União é outro ponto de atenção. 

Em setembro, a União pagou R$ 1 bilhão de administrações estaduais e municipais, de garantias que tinha sobre créditos com instituições multilaterais que esses governos não pagaram.

Paulo Fugulin, analista da Fitch, afirma que entre os aspectos que a agência observa está a relação entre os estados e governo federal. Ele lembra que a União é o maior credor dos estados. E a União é o credor amigável.

A situação do Rio é a mais grave apontadas pelas três agências de classificação de risco. Em outubro, a (S&P) informou que retiraria todos as notas do estado do Rio por insuficiência de informações de qualidade satisfatórias, dizendo não dispor de meios para monitorar adequadamente a situação do estado.

Situação em cada estado

Veja abaixo o cenário por regiões.
Região Norte

Acre - Pagamento de 13º ainda não está garantido, diz governo do estado

Amazonas - Estado perde R$ 1 bilhão na arrecadação e não descarta calamidade econômica

Amapá - Estado diminui investimentos em 2016 e crise deixa 120 obras paradas

Pará - Governo federal reduz repasses e crise no estado se agrava

Rondônia - Com contas no vermelho, estado pede ajuda ao governo federal

Roraima - Governo atrasa salários e pagamento de fornecedores

Tocantins - Estado tem déficit primário de R$ 1,8 bi no primeiro semestre de 2016
Região Nordeste

Alagoas - Estado fecha 1º semestre de 2016 com queda no superávit primário

Bahia - Crise no país afeta contas da do estado e 1º semestre tem déficit de R$ 65 milhões

Ceará - Estado mantém equilíbrio, mas estuda corte de investimentos para 2017

Maranhão Estado está no azul, mas pediu ajuda ao governo federal

Paraíba - Paraíba corta 30% dos investimentos devido à crise econômica, diz governo

Pernambuco - Déficit primário vai a R$ 11,5 bilhões e PE atrasa obras e pagamentos

Piauí - Crise pode fazer estado atrasar pagamento de fornecedores

Rio Grande do Norte - Em crise, governo não tem recursos para pagar 13º de servidores

Sergipe - Déficit cresce 29% em 2016 e estado sofre com efeito dominó
Região Centro-oeste

Distrito Federal - Crise levou o DF a atrasar salários, negar reajustes e cortar investimentos

Goiás - Governo investe até agosto apenas 24% do previsto para 2016

Mato Grosso - Com a crise, governo paga salário parcelado e reduz expediente

Mato Grosso do Sul - Estado avança em investimentos, mas contas públicas pioram em 2016
Região Sudeste

Espírito Santo - Corte em investimentos mantém 45 obras paralisadas

Minas Gerais - Em uma das piores crises, estado ainda não anunciou 13º dos funcionários

Rio de Janeiro - Em estado de calamidade, estado entrará em 2017 com rombo de R$ 17 milhões

São Paulo - Crise reduz arrecadação e ajuda a parar obras em São Paulo
Região Sul

Paraná - Estado tem piora nas contas no primeiro semestre de 2016

Rio Grande do Sul - Falta de recursos para contas do mês ameaça 13º de servidores

Santa Catarina - Déficit primário de SC no 1º semestre é 51,67% maior do que em 2015

Créditos:

Reportagem: Karina Trevizan
Design: Juliane Monteiro
Edição: Marina Gazzoni (texto) e Rodrigo Cunha (arte)
Foto de abertura: Fernando Frazão / Agência Brasil 

 Post.N.\7.603 
.__-______________________________________________________________________________________-__.
                <.-.-.-    Atendimento Personalizado com recepção Vip!    -.-.-.>
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 10:30 às 02:00 
-----------------------------------------------
-----------------------------------------------
-----------------------------------------------

     |||---------------________--_____________--------------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.         ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
 Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98262 - 7946    
.__-______________________________________________________________________________________-__.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Jiboia mais rara do mundo é achada viva após mais de 60 anos de buscas

==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
\..________-------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________../

 Gipope  - Informations & Mídia®.
NOTÍCIAS  &  INFORMAÇÕES.
 Brasil  -.x.x.-> Ciências & Natureza - Biodiversidade & Répteis - Fatos & Fotos - }[> Biologia & Zoologia <]{

Animal foi encontrado em área de Sete Barras, no Vale do Ribeira, SP.
Último registro do animal vivo havia sido feito na mesma região em 1953.

..________------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________..
/==---____--------------------__________________::__________________==..===..==..===___________________::________________----------------------____---==\

Orion Pires-Do G1 Santos
04/02/2017 06h18 - Atualizado em 04/02/2017 12h47
Postado em 04 de fevereiro de 2017 às 13h00m
Gipope-Marketing
Jiboia do Ribeira foi capturada em comunidade de Sete Barras (Foto: Lívia Corrêa/Arquivo Pessoal)Jiboia do Ribeira foi capturada em comunidade de Sete Barras (Foto: Lívia Corrêa/Arquivo Pessoal)

A região do Vale do Ribeira, no interior de São Paulo, é a casa de uma jiboia considerada por especialistas como a mais rara do mundo. O último animal da espécie capturado vivo foi achado há mais de 60 anos, em Miracatu.

Passadas mais de seis décadas, a jiboia do Ribeira, ou Corralus cropanii, apareceu viva na pequena comunidade do município de Sete Barras. A captura aconteceu no mês passado e foi divulgada na última sexta-feira (3) por pesquisadores do Insituto Butantan e do Museu de Zoologia da USP.

A descoberta do animal que, pelo que se sabe até o momento, é exclusivamente brasileiro, só foi possível graças a um projeto de educação e conservação ambiental desenvolvido há cerca de um ano na comunidade rural do Guapiruvu, onde a jiboia foi encontrada no dia 21 de janeiro por dois moradores.
Biólogo Bruno Rocha segura animal encontrado no Vale  (Foto: Lívia Corrêa/Arquivo Pessoal)
Biólogo Bruno Rocha segura animal encontrado
no Vale (Foto: Lívia Corrêa/Arquivo Pessoal)

Trata-se de um macho, de 1,70 metro de comprimento e 1,5 kg, de cor alaranjada, com escamas bem definidas e losangos pretos espalhados pelo corpo.

O biólogo Bruno Rocha, de 33 anos, um dos responsáveis pelo programa comunitário na região, nem era nascido quando a primeira serpente da espécie foi capturada viva, em 1953. O animal foi descrito pelo herpetólogo do Instituto Butantan, Alphonse Richard Hoge, como um macho de um metro de comprimento.

Mais de meio século depois, Rocha não esconde a felicidade de participar do que ele classifica como um novo capítulo da história da ciência mundial. 

"Não se sabe nada sobre os hábitos dela. Agora será possível estudá-la com todos os detalhes. Existem exemplares da mesma família registrados há muito tempo na África, Ásia e até aqui nas Américas, mas a cropanii só temos identificada na Mata Atlântica do Vale do Ribeira", explica Rocha, que integra a equipe do Museu de Zoologia da USP.

Apesar das poucas informações sobre a jiboia do Ribeira, os pesquisadores sabem que não se trata de uma serpente venenosa. "É uma descoberta rara e muito importante para a biologia. 

Finalmente vamos desvendar os mistérios a partir de um um rádio transmissor que será colocado no corpo da cobra, semelhante aos usados em onças e outros animais silvestres, para monitorar o comportamento dela na natureza", acrescenta.
Últimos registros da jiboia do Ribeira foram em Miracatu, Eldorado e Sete Barras (Foto: Reprodução/Google)Últimos registros da jiboia do Ribeira foram em Miracatu, Eldorado e Sete Barras (Foto: Reprodução/Google)

Por que Vale do Ribeira?
O foco dos pesquisadores sempre foi a região do Vale do Ribeira justamente pelos primeiros registros datados da década de 1950, em Miracatu. Ao longo dos anos, a jiboia chegou a aparecer outras vezes em Eldorado e em Sete Barras, mas morta. 

Comunidade recebeu treinamento (Foto: Amigos da Mata/Divulgação)
Comunidade recebeu treinamento
(Foto: Amigos da Mata/Divulgação)

Motivados pelas últimas ocorrências, os pesquisadores decidiram investir em um trabalho de parceria com a própria comunidade local. O projeto foi determinante para o sucesso da empreitada em busca da "cobra rara"

Para auxiliar na procura, os moradores receberam treinamentos e foram orientados a acionarem a equipe de pesquisadores assim que encontrassem a cropanii. Até um panfleto informativo foi distribuído para facilitar a identificação.

O projeto mostrou que a parceria entre a ciência e a sociedade funciona e traz benefícios para a produção de conhecimento científico, para a comunidade local e também para a preservação de espécies ameaçadas de extinção, reforça a bióloga Lívia Corrêa, do Instituto Butantan.

"O pessoal da comunidade Guapiruvu já possui uma frente ambiental chamada 'Amigos da Mata' e eu espero que, a partir dessa descoberta, eles ganhem mais visibilidade e recebam ajuda para melhorar a estrutura. A participação deles para encontrar esse animal, que já era praticamente considerado extinto, foi essencial", acrescenta o biólogo Bruno Rocha.

Satisfação
Pesquisadores do Instituto Butantan, do Museu de Zoologia da USP e do Grupo de especialistas em Boideos e Pitonídeos da IUCN (International Union for Conservation of Nature) desenvolveram um projeto para conservar a jiboia-do-Ribeira. 


O projeto conta também com o apoio governamental do RAN-ICMBio (Centro Nacional de pesquisa e conservação de Répteis e Anfíbios) e financiamento de The Mohamed Bin Zayed Species Conservation Fund e do Boa & Pythons Specialist Group.

Apesar dos estudos que envolvem dezenas de pessoas, o biólogo Bruno Rocha espera que o trabalho atual seja só o começo de uma grande história que dê ainda mais frutos. 

"Essa descoberta mexe com meu coração porque vários cientistas tentaram em métodos tradicionais de coleta e não conseguiram, mas a parceria, educação e comunidade foram fundamentais. É fantástico viver um momento desses como cientista, mas o mais importante agora é que a própria jiboia comece a contar sua história quando voltar à natureza nos próximos dias".
Cobra era procurada há mais de 60 anos por cientistas (Foto: Lívia Corrêa/Arquivo Pessoal)Cobra era procurada há mais de 60 anos por cientistas (Foto: Lívia Corrêa/Arquivo Pessoal)
 Post.N.\7.602 
.__-______________________________________________________________________________________-__.
                <.-.-.-    Atendimento Personalizado com recepção Vip!    -.-.-.>
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 10:30 às 02:00 
-----------------------------------------------
-----------------------------------------------
-----------------------------------------------

     |||---------------________--_____________--------------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.         ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
 Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98262 - 7946    
.__-______________________________________________________________________________________-__.