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sábado, 3 de setembro de 2011

Cauteloso, comércio adia encomendas

ECONOMIA & NEGÓCIOS.



Com o desaquecimento da economia, as lojas projetam movimento mais modesto no fim do ano, com alta de no máximo 5% nas vendas



03 de setembro de 2011 | 16h 12

Márcia De Chiara, de O Estado de S. Paulo


||:.:=-=:.:||SÃO PAULO - O comércio decidiu adiar as encomendas de fim de ano às indústrias e projeta um Natal moderado, com crescimento de 5% sobre o de 2010, que foi o melhor da década. Apesar de positivo, o acréscimo é bem menor que o registrado em 2009 e 2010, quando a taxa foi de dois dígitos (15%). O desempenho também está aquém da projeção inicial da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que era de 7% e foi reduzida para 5%.

A cautela do varejo se mantém mesmo após o Banco Central (BC) ter cortado na semana passada em 0,5 ponto porcentual os juros básicos, hoje em 12% ao ano. Estoques elevados nas fábricas, perda de fôlego no consumo em julho e agosto e o acirramento da crise nos Estados Unidos e na Europa aumentaram as incertezas em relação aos volumes de pedidos para o Natal.

"As lojas vão esperar até o último momento para fechar as encomendas", diz o economista da ACSP, Emílio Alfieri, relatando depoimentos feitos por varejistas em recentes reuniões.

Ele observa que, apesar de os números ainda serem positivos, houve uma forte desaceleração das vendas nos últimos dois meses. Em julho e agosto, a média de consultas para vendas à vista e a prazo cresceu 2,6% em relação a igual período de 2010. No primeiro e no segundo trimestres deste ano, as taxas anuais de crescimento tinham sido de 7,7% e 5,7%, respectivamente. "Foi uma queda forte", observa o economista.

Ele ressalta que a correlação entre as vendas no varejo e o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) é grande e que a desaceleração é o primeiro estágio da recessão. Observando esses sinais, provavelmente, diz ele, o BC decidiu cortar os juros agora para evitar que a variação do PIB seja nula ou negativa no primeiro trimestre do ano que vem.

Estoque O enfraquecimento no ritmo de vendas fez o estoque subir nas lojas e nas indústrias. No mês passado, 9,5% de 1.184 indústrias consultadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a sondagem industrial informaram que estavam com estoques excessivos. Em julho essa fatia era de 6,6% e em agosto de 2010, de 7,5%. "Esse é o maior porcentual de indústrias com estoques indesejáveis desde julho de 2009, quando esse índice era de 10,6%", afirma o responsável técnico pela pesquisa, o economista Jorge Ferreira Braga.

De 14 segmentos industriais pesquisados, 11 apresentaram elevação de estoques em agosto, quase o dobro do registrado em julho, quando seis segmentos tinham tido alta de estoques. Entre os mais estocados, estão a indústria automobilística, com 23,4% das montadoras com volume excessivo de produtos, vestuário e calçados (16,5%), têxtil (16,1%), produtos farmacêuticos (18,3%), alimentos (15,9%) e metalurgia (12,9%).

Braga explica que os estoques estão pesando na indústria porque a demanda doméstica por industrializados se retraiu e atingiu em agosto o nível mais baixo desde setembro de 2009. "A sondagem indica que a perspectiva de produção e de contratações entre agosto e outubro, quando as fábricas estão a todo vapor por causa do Natal, não será nada brilhante como nos últimos anos", observa Braga.

A pesquisa mostra que 36,5% das indústrias esperam aumento da produção entre agosto e outubro, ante 43,7% em 2010. Quanto às contratações, 22,6% vão admitir funcionários nesse período, ante 30,6% em agosto de 2010. É o terceiro recuo consecutivo da fatia de indústrias que vão contratar funcionários.

"Pensar na indústria em expansão neste semestre parece meio difícil", afirma o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale. Ele argumenta que o setor continua prejudicado pela concorrência dos importados e pela perda dinamismo nas exportações.

Mas Vale acredita que o cenário doméstico ainda será muito favorável, principalmente por conta do mercado de trabalho, com ganhos de renda e emprego em alta. "O mercado de trabalho garantirá um resultado positivo no final do ano", prevê.
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Santos vende Neymar para o Barcelona

 

ESPORTES  -- FUTEBOL -- NOTÍCIAS.




Presidente santista conduz negociação e gera rompimento do jogador com empresário



03 de setembro de 2011 | 18h 21
         
Luís Augusto Monaco - Jornal da Tarde
 
 
[[*#-||-#*]] SÃO PAULO - Neymar é do Barcelona. O Santos assinou contrato com o clube espanhol, que tem como Lionel Messi seu principal jogador. Pelo documento, o atacante se apresenta em janeiro de 2013. O Santos tomou frente nesta transação sem consultar o empresário do atleta, Wagner Ribeiro, e convenceu o jogador e seu pai a se juntarem a ele. Neymar agora só precisa acertar seu salário com o clube catalão.

Neymar treina em Londres com a camisa da seleção - Divulgação
Divulgação
 
Neymar treina em Londres com a camisa da seleção
O Santos vai embolsar bem mais do que os 45 milhões de euros (R$ 104,8 milhões) estipulados na multa rescisória. O Santos, por meio de seu presidente, Luís Álvaro, conduziu toda a negociação com os dirigentes do Barcelona, que estiveram no Brasil somente para isso. O valor negociado é de 60 milhões de euros (R$ 139,8 milhões).

E como não bastasse a inveja provocada pelas seguidas conquistas do Barcelona na Europa, a diretoria do Real Madrid também tomou chapéu e terá de engolir a humilhação de ter sido passada para trás pelo maior rival. O craque santista, cuja chegada ao Santiago Bernabéu em 2012 era dada como certa, vai se juntar a Messi e companhia no Camp Nou.

Quem também se valeu indiretamente do negócio assinado pelo Santos foi a Nike, parceira de Neymar e também do Barcelona - o Real Madrid tem acordo com a Adidas.



A reviravolta, que foi costurada pelas diretorias de Santos e Barcelona, não atingiu apenas o clube merengue. Também provocou o rompimento entre o atacante e Wagner Ribeiro, que era seu empresário há quase sete anos. Wagner, que tem bom relacionamento com o presidente Florentino Perez desde que Robinho foi para o Real em 2005, queria ver Neymar na capital da Espanha.

Além disso, ele entrou em conflito com a cúpula do Barça durante a Copa América por achar que o clube catalão estava mais interessado em torpedear a ida do garoto para o rival do que em contratá-lo. Diante do novo quadro, comunicou esta semana ao pai do garoto que era melhor cada um seguir o seu caminho. Wagner não negocia mais por Neymar.

Depois do amistoso que o Brasil disputou em Stuttgart, contra a Alemanha, em agosto, o agente e o pai de Neymar passaram alguns dias em Madri e deixaram acertado com Florentino que o jogador se incorporaria ao elenco depois da Olimpíada de Londres. Ficou acertado que Neymar receberia 5 milhões de euros pelo contrato. E ficaria com 100% do montante que entra de seus patrocinadores antigos. Para os novos patrocinadores, os valores seriam divididos em partes iguais entre ele e o clube madrilenho. No Santos, Neymar recebe salário de R$ 1,3 milhões, sendo que fica com 70% de seus patrocinadores - o Santos fica com os outros 30%.

Ocorre que o Barcelona entrou na jogada e colocou por terra tudo o que havia sido apalavrado com o empresário do jogador e o Real Madrid. Pelo acordo, o Barça também se compromete a vir ao Brasil ano que vem para enfrentar o Peixe num amistoso que fará parte das celebrações de seu centenário.

]**[ Leia a reportagem completa nas edições deste domingo do Estadão e do Jornal da Tarde.
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Tempestade para 60% da produção de petróleo no Golfo do México



ECONOMIA -- NOTÍCIAS e INFORMAÇÃO.




Plantão | Publicada em 03/09/2011 às 17h57m

Reuters/Brasil Online
|||*$--$--$*||| HOUSTON (Reuters) - Sessenta por cento da produção de petróleo e mais da metade da produção de gás natural foi interrompida neste sábado nas áreas do Golfo do México reguladas pelos Estados Unidos enquanto a tempestade tropical Lee atingia a costa de Louisiana, disse o governo norte-americano.


O Escritório de Administração de Energia Oceânica dos EUA disse que 844.190 barris por dia (bpd), ou 60,3 por cento, da produção de petróleo do Golfo estava interrompida, após companhias terem retirado os trabalhadores das plataformas offshore, na sexta-feira.


Os trabalhadores começaram a retornar às plataformas neste sábado, mas a produção ainda não havia sido retomada.
Além disso, 2.896 milhões de pés cúbicos por dia da produção de gás natural, ou 54,6 por cento, foi interrompida a partir de sábado.


*-*  (Reportagem de Erwin Seba)  
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Editor do TechCrunch cria fundo de investimento, levantando dúvidas sobre a isenção do site no futuro




TECNOLOGIA & MÍDIA.


Reuters


\\*$-=-$*// SÃO FRANCISCO - Michael Arrington, um dos mais destacados blogueiros de tecnologia dos Estados Unidos, criou um fundo de venture capital (voltado para empresas iniciantes, com maior risco envolvido) para investir em start-ups promissoras.


Editor do site TechCrunch, Arrington vai comandar o "CrunchFund", um fundo de investimento de US$ 20 milhões que tem como parceiros os principais pesos-pesados do Vale do Silício, de Kleiner Perkins a Andreessen Horowitz. A AOL, que comprou o TechCrunch em setembro de 2010, também está entre os sócios do novo fundo.


O movimento surge meses depois que Arrington anunciou publicamente que tinha começado a investir ativamente em empresas start-up, provocando intenso debate dentro da indústria.


Dado o seu papel de fundador de um dos blogs mais influentes da área de tecnologia, Arrington vai informar os leitores sobre potenciais conflitos de interesse em qualquer coisa que ele escreva, disse o porta-voz da AOL, Mario Ruiz.


Por sua vez, a AOL vai procurar um novo editor editor para supervisionar a produção cotidiana do TechCrunch, enquanto Arrington continuará como "editor-fundador".



"A maneira mais fácil para eu lidar com isso é estar bem informado sobre todos esses investimentos e noticiá-los em post, como eu tenho feito e continuarei fazendo", escreveu

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Terremoto na Argentina é sentido em Maringá e Cascavel



Santiago del Estero


BRASIL -- NOTÍCIAS.



Plantão | Publicada em 02/09/2011 às 15h31m

Marcus Vinicius Gomes, especial para O Globo 

!!.»»'««.!!  CURITIBA - Moradores das cidades paranaenses de Maringá e Cascavel sentiram na manhã desta sexta-feira, por volta de 11h, os reflexos do terremoto de 6,4 graus registrado na cidade de Santiago del Estero, na Argentina, a cerca de 1,8 mil quilômetros do Norte do Paraná.

Em Maringá, os bombeiros receberam pelo menos 12 chamadas de pessoas assustadas. Um prédio comercial de seis andares foi evacuado, após funcionários acusarem o tremor de cadeiras, divisórias e computadores. Uma gestante passou mal no local e precisou receber atendimento médico. De acordo com o Corpo de Bombeiros, após uma vistoria que durou cerca de 40 minutos, o atendimento no prédio foi normalizado. O tremor foi sentido também no prédio da Receita Federal, no centro da cidade.

Em Cascavel, no Oeste do Paraná, houve também o registro de abalos de pequena intensidade. O Corpo de Bombeiros de Cascavel recebeu três ligações de moradores. Foram relatados tremores em dois prédios do centro da cidade, mas sem causar danos materiais. A Defesa Civil do município também recebeu ligações no telefone 199 de pessoas assustadas que relataram ter sentido o tremor.

Segundo Lucas Vieira Barros, coordenador do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis), o tremor teve seu ponto de origem a uma profundidade de 600 quilômetros.

- Por essa razão as ondas sísmicas tiveram efeitos minimizados - afirmou.

Barros disse, ainda, que mesmo que o epicentro do terremoto tenha ocorrido a uma grande profundidade, é comum o fenômeno ser sentido nos pontos mais altos de locais distantes, como Cascavel e Maringá. A cidade de Santiago del Estero, onde ocorreu o abalo sísmico, fica a 800 quilômetros de Buenos Aires, capital da Argentina.
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PIB


ECONOMIA & MERCADOS.


Mantega diz que economia brasileira deve acelerar no 4º trimestre e a situação mundial, piorar; Tombini vê crescimento 'sustentado'



Lino Rodrigues, com agências 

Guido Mantega, ministro da Fazenda durante anúncio dos números do PIB em SP / Foto:  Fernando Donasci

!$$*=*$$! SÃO PAULO - A economia brasileira deve manter o mesmo nível de atividade no terceiro trimestre e acelerar no quarto trimestre, encerrando 2011 com um crescimento entre 4% e 4,5%, disse nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele projetou que o resultado deve ficar "mais para 4% e menos para 4,5%". A previsão do governo desde o início do ano era de crescimento de 4,5% em 2011.

- Pelos dados que já temos, estamos caminhando para um PIB de 4% em 2011 - disse o ministro.
Segundo Mantega, o governo poderá adotar medidas de estímulo fiscal em 2012, se necessário, para garantir um crescimento de 5%. Na avaliação do ministro, a sólida posição fiscal do Brasil, aliada a taxas elevadas de juros e compulsórios, dão ao país condições para lidar com o cenário internacional adverso sem comprometer o crescimento.

- Espero não ter que usar nem as políticas monetárias nem as políticas fiscais, mas se a economia não estiver tendo o desempenho esperado, então nós poderemos usar, como já usamos no passado, de modo a alcançar a taxa de crescimento de 5% no próximo ano - afirmou Mantega em teleconferência à imprensa estrangeira.


Mantega voltou a afirmar que o governo não interferiu na decisão do Banco Central de cortar a taxa de juros em meio ponto percentual, mas disse que a redução da Selic acabou gerando uma situação mais confortável no contexto da "guerra cambial". Segundo Mantega, o governo vai continuar atuando para que a taxa de juros continue caindo.

- Vamos continuar reduzindo os gastos de custeio e fazer a meta cheia do superávit primário este ano em em 2012 - disse Mantega, lembrando que essas medidas são favoráveis para que os juros continuem a cair nos próximos anos.

O ministro também disse que o Ministério da Fazenda e o Banco Central concordam que o cenário internacional terá uma influência negativa sobre a economia brasileira, e o Brasil tem uma situação fiscal favorável à queda dos juros.

Segundo o ministro, o mais provável agora é que o mundo enfrente um cenário de deflação, ou de inflação menor.
- A tendência é de piora da situação internacional.

Tombini diz que PIB confirma ciclo sustentado da economia

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse nesta sexta-feira que o crescimento de 0,8% da economia no segundo trimestre, divulgado pelo IBGE, é consistente com o cumprimento do centro da meta de inflação de 4,5% no ano que vem. Segundo nota divulgada por sua assessoria de imprensa, isso confirma que a economia brasileira se encontra em um ciclo sustentado de expansão num ritmo mais condizente com o equilíbrio interno e externo.

"A demanda doméstica continua sendo o grande suporte da economia, com o consumo das famílias registrando crescimento de 1,0%, em relação ao primeiro trimestre, desempenho que tem sido impulsionado pela expansão moderada do crédito às famílias, pela geração de empregos e de renda", diz o comunicado. "A Formação Bruta de Capital Fixo, uma boa medida do investimento, cresceu 1,7% no segundo trimestre, em relação ao primeiro, indicando que o empresariado nacional permanece confiante nas perspectivas para a economia brasileira neste e nos próximos anos".

Nesta semana, o BC foi alvo de críticas quando surpreendeu o mercado ao reduzir a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual e reverter uma série de cinco altas seguidas da Selic que começou no início do governo Lula. Os analistas do mercado previam a manutenção da taxa em 12,5% ao ano. No comunicado divulgado após a reunião, o BC alegou que a deterioração do mercado externo foi maior do que o previsto. Entretanto, economistas falam em pressão política do Palácio do Planalto para o corte dos juros.

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PIB do Brasil tem freada e cresce 0,8% no segundo trimestre


Contas nacionais


E C O N O M I A  -.-  N O T Í C I A S.




Publicada em 02/09/2011 às 10h00m

Clarice Spitz 
%-$-=-$-% RIO - A economia brasileira desacelerou no segundo trimestre e registrou um crescimento de 0,8% noProduto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) em relação aos primeiros três meses do ano. No primeiro trimestre do ano, o PIB havia tido alta de 1,2% (dado revisado) em comparação ao período imediatamente anterior.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB atingiu R$ 1,02 trilhão no segundo trimestre, depois de marcar R$ 939,6 bilhões no primeiro trimestre em valores correntes.

O mercado interno, sobretudo o setor de serviços, (alta de 0,8%, uma ligeira evolução em relação ao crescimento de 0,7% no primeiro trimestre) foi o maior responsável pela sustentação da economia do segundo trimestre. A indústria teve forte desaceleração, com crescimento de 0,2% sobre o primeiro trimestre, quando tinha crescido 2,2% nesse período sobre o imediatamente anterior. Mas foi a agropecuária que teve o pior resultado e chegou a registrar queda de 0,1% na geração de riqueza na comparação com o período de janeiro a março, de onde saiu com um crescimento de 3,0%.

Pela ótica da demanda, o consumo das famílias registrou alta de 1,0% em relação ao trimestre anterior e avanço de 5,5% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, o que significa o 31º crescimento consecutivo.
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Os investimentos, sinalizados na chamada formação bruta de capital fixo, avançaram 1,7% em relação ao primeiro trimestre e 5,9% ante o mesmo período do ano passado. A taxa de investimentos, que mede o peso dos investimentos no PIB, atingiu 17,8% no segundo trimestre de 2011. A taxa de poupança correspondeu a 18,1% do PIB.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a economia cresceu 3,1%, contra alta de 4,2% registrada no primeiro trimestre deste ano em relação a 2010. No semestre, o PIB acumula crescimento de 3,6%. Nos 12 meses encerrados no segundo trimestre deste ano, o crescimento foi de 4,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Rebeca Palis, da Coordenação de Contas Nacionais, afirmou que a economia apontou para uma trajetória de desaceleração no segundo trimestre.

- A demanda interna continuou puxando o crescimento e parte desse consumo foi suprido por bens importados. Na formação bruta de capital fixo, o que puxou foram as importações de bens de capital. O setor externo continuou gerando uma contribuição negativa para o crescimento - afirmou.

Por subsetores, a maior expansão no primeiro trimestre deste ano, ficou com setor extrativo mineral, com alta de 2,2% . Em seguida, vieram os serviços de Informação, alta de 1,9%, com grande peso de telefonia móvel, mas que engloba também agências de informação, internet, telefonia fixa, serviços de informatica e TV por assinatura, e foi um dos grandes destaques da economia no período.

- Temos visto um crescimento muito grande essa área que não sofre muito com as turbulências - afirma.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o setor de serviços também liderou com expansão de (3,4%), seguido pela indústria (1,7%). Agropecuária registrou variação nula (0,0%).

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, houve crescimento de 6% dos impostos sobre produtos, o que foi explicado, segundo Palis, pelo crescimento de setores de Serviços, como o setor de telecomunicações, por exemplo, que tiveram forte expansão no período e pagam bastante ICMS, assim como na parte de imposto sobre importação.

- O PIB foi puxado prá cima pela demanda interna - afirmou.

Puxado pela telefonia movel, o setor de serviços de informação teve maior expansão entre os segmentos, com alta de 5,5% nessa comparação com igual período do ano passado.

O consumo do governo teve expansão de 1,2% ante o primeiro trimestre e alta de 2,5% ante o segundo trimestre de 2010.

No segundo trimestre do ano, tanto as exportações quanto as importações de bens e serviços apresentaram expansão. As exportações subiram 2,3% em relação ao trimestre anterior, enquanto as importações, subiram 6,1%. Já em relação ao mesmo trimestre do ano passado, as exportações cresceram 6%. Já as importações subiram
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Terremoto no Oceano Pacífico provoca alerta de tsunami para ilhas do Alasca



Aleutas


INTERNACIONAL -- NOTÍCIAS e INFORMAÇÃO



Publicada em 02/09/2011 às 08h40m

O GloboCom agências internacionais


$*/*/*\*\*$ WASHINGTON - Um terremoto de 7,1 graus na escala Richter sacudiu às 7h55m desta sexta-feira (horário de Brasília) as ilhas Aleutas, que fazem parte do estado americano do Alasca. Um alerta de tsunami foi disparado para a região, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).


O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico disse que não via ameaça de uma tsunami destrutiva ou ampla. De acordo com o USGS, o epicentro do tremor foi a 35,5 quilômetros de profundidade, a 45 quilômetros da ilha Amukta e a 172 quilômetros de Atka, na costa do Alasca.


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Estudo alerta para risco do lixo espacial ao redor da Terra



CIÊNCIA & TECNOLOGIA



Astronautas e satélites podem ser atingidos pelo excesso de detritos.
Nasa recebe dicas sobre como combater o entulho na órbita terrestre.



Da Reuters

^]#/-.-\#[^O volume de entulho orbitando a Terra chegou a um "ponto extremo" para colisões, o que gera mais detritos e põe em risco astronautas e satélites, segundo estudo de uma instituição norte-americana de pesquisas divulgado nesta quinta-feira (1º).


A agência espacial norte-americana (Nasa) precisa de um novo plano estratégico para diminuir os riscos impostos por carcaças de foguetes usados, satélites descartados e milhares de outros pedaços de lixo espacial voando ao redor do planeta a velocidades da 28.164 quilômetros por hora, afirmou o Conselho de Pesquisa Nacional dos EUA - uma organização privada e sem fins lucrativos que fornece consultoria científica.

Mapa mostra quantidade de lixo espacial na órbita terrestre. (Foto: Nasa / AP Photo)Mapa mostra quantidade de lixo espacial na órbita terrestre. (Crédito: Nasa / AP Photo)

Os detritos em órbita representam uma ameaça para os cerca de mil satélites comerciais, militares e civis na órbita do planeta - parte de uma indústria global que gerou US$ 168 bilhões em receita no ano passado, de acordo com dados da Associação da Indústria de Satélites.


O primeiro choque espacial ocorreu em 2009, quando um satélite de telecomunicações da Iridium e um satélite russo não-operacional colidiram 789 quilômetros acima da Sibéria, gerando milhares de novos detritos em órbita.


A colisão aconteceu após a destruição, em 2007, por parte da China, de um de seus satélites climáticos fora de uso como parte de um teste amplamente criticado de mísseis anti-satélite.

O volume de detritos em órbita monitorados pela Rede de Vigilância Espacial saltou de 9.949 objetos catalogados em dezembro de 2006 para 16.094 em julho de 2011. Quase 20% dos objetos são provenientes da destruição do satélite chinês Fengyun 1-C, afirmou o Conselho de Pesquisa Nacional.


Alguns modelos computacionais mostram que a quantidade de lixo em órbita "chegou a um nível extremo, com detritos suficientes em órbita para causar colisões contínuas e criar ainda mais destroços, o que aumenta o risco de falha de viagens espaciais", disse o conselho em um comunicado divulgado nesta quinta-feira, como parte de seu relatório de 182 páginas.


Além de mais de 30 descobertas, o painel fez recomendações para a Nasa sobre como diminuir e melhorar a situação do lixo espacial, o que incluiria a colaboração do Departamento de Estado para desenvolver um sistema para regular a remoção de lixo espacial.


Atualmente, por exemplo, acordos internacionais proíbem países de remover ou coletar objetos espaciais de outros países.
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Cientistas conseguem 'controlar' luz com uso da nanotecnologia



CIÊNCIA & TECNOLOGIA.


Pesquisadores de Harvard desafiam leis consagradas da Óptica.
Estudo é tema da edição desta semana da revista 'Science'.


Do G1, em São Paulo

Foto mostra os efeitos causados pela tecnologia desenvolvida por Federico Capasso (de camiseta laranja) e sua equipe. (Foto: Eliza Grinnell; Nanfang Yu)
Foto mostra os efeitos causados pela tecnologia
desenvolvida por Federico Capasso (de camiseta
laranja) e sua equipe. (Foto: Eliza Grinnell)

||::$-*-$::|| Pesquisadores da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas de Harvard, nos Estados Unidos, conseguiram fazer com que raios de luz sejam refletidos e refratados de uma forma que não é prevista pelas leis centenárias da Óptica. O trabalho é tema da edição desta semana da revista "Science".


A luz viaja a velocidades diferentes quando passa por meios diferentes como o ar, a água e o vidro. Já no vácuo, a rapidez da luz é próxima a 300 mil quilômetros por segundo e permanece sempre a mesma.
Atualmente, as regras convencionais da Física afirmam que a reflexão e a refração se baseiam apenas no ângulo que o raio faz com a superfície atingida e nas propriedades físicas dos meios envolvidos (ar, água, vidro).


Mas os pesquisadores norte-americanos descobriram que as equações atuais são insuficientes para explicar o comportamento dos raios quando incidem sobre nanosuperfícies metálicas.
O grupo coordenado pelo cientistas Federico Capasso descobriu que a própria fronteira - quando corretamente manipulada - entre as duas superfícies pode servir como um terceiro meio para alterar o comportamento da luz.


Na pesquisa, o grupo de Harvard usou superfícies de silicone que foram cobertas por um emaranhado de antenas de ouro minúsculas. Os cientistas alteraram o material em um nível muito menor do que o comprimento das ondas de luz.

Cada antena pode "aprisionar" a luz e segurar a energia por determinado tempo, antes de liberá-la. Com a disposição correta das antenas, a direção da luz conseguiu ser alterada antes de entrar na nova superfície.


O resultado foi fenômenos ópticos curiosos, com a luz sendo refletida e refratada de maneira arbitrária, dependendo da textura da superfície na qual incidia. O grupo de Harvard adicionou um termo às equações já consagradas da Óptica para representar a influência da fronteira entre as duas superfícies no comportamento da luz.


Quando essa fronteira não tiver influência, as velhas equações voltam a funcionar. A pesquisa pode levar os cientistas a controlarem até mesmo a frequência (cor), a amplitude (brilho) e a polarização da luz, criando um feixe totalmente "arquitetado" de luz.
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